Retomada do capitulo anterior.
CENA 1. PRAIA DE IPANEMA. EXTERNO. TARDE.
Patrícia e Alberto chegam na praia enquanto a polícia vigia de longe.
PATRÍCIA – Oi Alberto, tudo bem?
ALBERTO – Tudo e você, Patrícia?
Enquanto os dois falam, chegam Tadeu, Odete, Carolina e Juliana.
ODETE – Até que enfim, vocês juntos!
TADEU – Desculpe tê-los preocupado, a gente queria que vocês se encontrassem.
CAROLINA – Oi gente, tudo bem, a gente vai para um barzinho.
JULIANA – Sim, sim, vamos.
PATRÍCIA e ALBERTO – Foram vocês que escreveram a carta?
TADEU – Não fui eu quem escrevi.
CAROLINA, JULIANA e ODETE – Fomos nós. Desculpem.
CENA 2.CASA DE MARIZETE. SALA DE ESTAR. INTERNO. TARDE
Marizete vai para cama com Maurício. (musica: Everything’s Different, The Innocence Mission). Até que toca o telefone.
MAURÍCIO – Alô?
ALICE – Sou eu, Alice.
MAURÍCIO – Alice? Tudo bem com você?
ALICE – Eu estou na clínica de recuperação. Estou tentando melhorar meu comportamento.
MAURÍCIO – Fico feliz por você. Posso te ajudar em alguma coisa?
ALICE – Sim. Estou ligando para pedir ajuda, você e a Marizete poderiam vir até o hospital Tudo Para Viver para falar comigo? Estou precisando muito dos amigos.
MAURÍCIO – Claro que sim.
ALICE – Muito obrigada. Beijos.
MAURÍCIO – Beijos.
Acaba a ligação.
MARIZETE – Quem estava te ligando?
MAURÍCIO – A Alice, é para nós irmos para o hospital. Ela precisa de ajuda.
CENA 3. CENAS RIO DE JANEIRO. TARDE à NOITE. (musica: Patricide, Lowlife).
CENA 4. PRAIA DE IPANEMA. EXTERNO.NOITE.
Celina, Breno e Danilo vão até o lugar onde estão Patrícia, Alberto e os amigos.
ALBERTO – Tenente Celina, quero apresentar aos nossos amigos, foram eles quem escreveram as cartas.
CELINA – Tem certeza?
PATRÍCIA – Desculpa, Tenente, a gente não sabia que foram eles que escreveram a carta.
TADEU – Só queríamos que eles ficassem juntos.
CELINA – Por favor não façam isso novamente. Não sabem todos os problemas que podem provocar.
BRENO – OK. Está tudo certo? Estamos indo embora.
PATRÍCIA – Está tudo certo.
Patrícia, Alberto e os amigos vão para o bar e Celina, Breno e Danilo voltam para a delegacia.
CENA 5. CASA DE ABIGAIL. SALA DE ESTAR. INTERNO. NOITE
Terê avisa Abigail com outra de suas previsões.
TERÊ – Abigail, tenho uma coisa para te falar!
ABIGAIL – Pode falar!
TERÊ – Tive uma de minhas previsões, e sua filha, Patrícia, vai morrer hoje. Em um barzinho perto de sua casa.
ABIGAIL – Não pode ser, não fale isso!
TERÊ – A gente pode mudar o destino. Liga rápido para Patrícia. Vamos alertá-la!
Abigail pega o telefone e liga para Patrícia.
ABIGAIL – Patrícia, Patrícia, por favor me escuta!
PATRÍCIA – Que foi, mãe? Você está muito nervosa!
ABIGAIL – Patrícia, filha, me escuta! Onde você está?
PATRÍCIA – Eu estou indo para um barzinho.
ABIGAIL – Volta para casa rapidamente. Não faça perguntas, eu te explico.
CENA 6. HOSPITAL TUDO PARA VIVER. SALA DE INTERNAÇÃO. INTERNO. NOITE
Marizete e Maurício visitam Cléo e Alice.
MARIZETE – Queremos falar com a senhorita Alice Bacelar.
ATENDENTE – Quem gostaria de falar?
MARIZETE – Somos amigos dela. Pode avisar que Maurício Dourado e Marizete Bastos estão aqui.
ATENDENTE – Podem seguir. Ela está no quarto 103.
Alguns minutos depois...
ALICE – Marizete! Maurício! Obrigada por vir!
MAURÍCIO – Oi Alice! Boa noite Cléo!
CLÉO – Boa noite, que bom ver vocês aqui!
MARIZETE – Oi gente, como vocês estão?
ALICE – Obrigada por vir, eu preciso tanto falar com meus amigos.
MAURÍCIO – Estamos aqui para ajudá-la. O importante é você se sentir bem.
MARIZETE – Querida, não se preocupe, você vai ficar bem.
CENA 7. PRAIA DE IPANEMA. EXTERNO. NOITE
Milena e Armando aproveitam a praia e as ondas do mar.
MILENA – Armando, muito obrigada por me ajudar.
ARMANDO – Milena, você sabe que pode contar comigo para o que for.
MILENA – Vamos aproveitar que estamos aqui na praia, estava com tantas saudades dela.
ARMANDO – Vamos dar uma caminhada pelo calçadão.
CENA 8. CASA DE MÁRIO. SALA DE ESTAR. INTERNO. NOITE
Felipe volta para casa depois de seu isolamento em Grumari.
FELIPE – Boa noite, pai.
MÁRIO – Boa noite, estou com saudades.
FELIPE – Notícias da minha irmã?
MÁRIO – Você perdeu sua irmã. Ela morreu na rua Visconde de Pirajá em um acidente.
FELIPE – Como? Por que você não me avisou?
MÁRIO – Não consegui te achar. Você não deixou nenhum endereço?
FELIPE – É verdade! Não queria ser perturbado por ninguém.
MÁRIO – Você estava em seu direito de fazer isso. O acidente aconteceu inesperadamente. Eu vi essa cena. Deixo te contar como foi.
CENA 9. BARZINHO. INTERNO. NOITE
Patricia e os amigos vão para o barzinho, e aí aparece o Elantra, disparando para todos os lados.
PATRÍCIA – Ah, meu Deus, minha mãe estava certa!
Celina e Breno retornaram ao lugar onde estavam porque perceberam que um Elantra preto estava se dirigindo para aquele lugar.
CELINA – Patrícia e Alberto, abaixem-se!
Celina e Breno começam a disparar contra o Elantra.
BRENO – Mãos ao alto! Polícia!
O condutor do Elantra continua disparando sem atender às palavras de Breno.
CENA 10. CASA DE NELI. SALA DE ESTAR. INTERNO. NOITE
Heitor volta para a casa de Neli e pede perdão.
HEITOR – Boa noite, Neli.
NELI – Boa noite.
HEITOR – Me desculpe. Fiquei transtornado pela nossa separação...
NELI – Eu também...
HEITOR - Você pode me perdoar, por favor? Eu te amo.
NELI – Não sei... aconteceram muitas coisas ruins entre nós.
HEITOR – Por favor, pensa todos os anos em que estivemos juntos!
NELI – Deixe eu pensar, depois eu te dou uma resposta. Me dá um tempo, por favor. (música: Bleach, de Lowlife).
CENA 11. CASA DE MILENA. QUARTO DE MILENA. INTERNO. NOITE.
Rodolfo estranha a presença de Armando na casa de Milena.
RODOLFO – Mãe, quem é aquele homem? Cadê o William?
MILENA – Seu pai morreu. E este homem é um advogado que está me ajudando com um problema que tenho, te apresento o Dr. Armando Bastos!
RODOLFO – Problema? Que problema você tem?
MILENA – Um problema com a justiça.
RODOLFO – Não entendi. Você? Problema com a justiça?
MILENA – Filha, vem senta aqui que vou te explicar.
Milena explica para o seu filho todo o acontecido com o seu pai e como ela foi parar na cadeia.
RODOLFO – Mãe, sinto muito todo o acontecido.
CENA 12. CENAS RIO DE JANEIRO. NOITE à DIA.
CENA 13. PRAIA DE IPANEMA. INTERNO. DIA
Celina atira contra o condutor do Elantra. E o condutor sai do carro. Era Plínio. Patrícia, Alberto e os amigos vê a cena.
PATRICIA – Plínio? Só pode ser você!
CELINA – Você conhece esse homem?
PATRICIA – Ele foi o ex-marido da minha mãe, ele a traiu com a Nina Bastos, que morreu na Itália. Ele possuía uma máfia poderosa.
TADEU – Foi ele quem matou nossos colegas, a Bianca, o Douglas, Valéria, e muitos outros mais.
Heitor aparece.
HEITOR – Até a minha amante foi morta por este baita traidor.
CAROLINA – Você está falando da Miranda?
HEITOR – Sim, a Miranda morreu no meio do matagal pelo Elantra. E matou o José, o ex-marido da Marizete.
CENA 14. CENAS DE RIO DE JANEIRO. DIA
CENA 15. CASA DE RAFAEL E BERENICE. SALA DE ESTAR. INTERNO. DIA
Berenice chora pelos filhos.
RAFAEL – Que aconteceu?
BERENICE – Perdi meus filhos pela violência. Caio foi morto pelo Elantra e Eneida por morta por tiro de fuzil.
DALILA – Uma pena. Eu estou triste por você. Mas a vida continua.
BERENICE – Mas meus dois filhos... eu não tenho ninguém, minha vida acabou!
DALILA – Não fale isso, você tem que continuar lutando pela sua vida! Você está ainda muito nova.
BERENICE – Não consigo pensar em outra coisa... Meus filhos mortos...
DALILA – A polícia está investigando, e parece que já tem um suspeito.
BERENICE – Espero que os culpados sejam presos e paguem pelo que fizeram.
CENA 16. PRAIA DE IPANEMA. EXTERNO. DIA
PLÍNIO – Eu não fiz nada!
BRENO – É melhor não falar nada. Você vai conosco para a delegacia.
CELINA – Você tem direito a advogado...
Celina prende Plínio e é levado para a delegacia.
FIM.
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