1º Cena – Casa do Roni – Festa – Beira da piscina – Tarde (15:00)
Em briga, Giane e Marisa se encaram
Giane – Você não disse que iria me bater? Então, estou esperando
Tavinho vai pra frente de Marisa
Tavinho – Ninguém vai bater em ninguém aqui
Convidados todos ao redor da briga
Marisa – Mas ela que chegou me batendo
Giane – Porque você é uma vadia e merece. Além de pegar o Tavinho na casa dele, ainda vem de mãos dadas com ele pra tentar me desmoralizar, tenho nojo de vocês.
Giane cospe no chão
Paloma – Giane, pelo amor de Deus, vamos embora daqui agora
Giane – Não, preciso fazer uma coisa antes
Paloma – O que
Giane puxa Ciro e dá um beijo na boca dele
Tavinho se morde de ciúmes
Todos ficam admirados
Giane – Pronto, podemos ir.
Paloma – Nossa!
Giane – Ciro, beijos gato, te procuro depois
Giane se vira pra Tavinho
Giane – Isso é pra você ver quem mais vai sair perdendo nessa historia, Otário.
Giane sai rebolando e Paloma logo atrás
Marisa – Raiva, que raiva.
Corta Para:
2º Cena – Na rua – Giane e Paloma – Tarde (15:20)
Paloma – Amiga, tu arrasou
Giane – Sambei né?
Paloma – De salto alto e com charme
Giane – Pois é! Minha vontade era arrancar os cabelos dessa pu...
Paloma – Tu precisa ver a cara do Tavinho quando você beijou o Ciro
Giane – Mas era isso que eu queria. Cair na lábia do Tavinho, nunca mais
Paloma – Demorou mais tu acordou hien
Giane – Pois é! Agora são os homens que iram comer na minha mão
Paloma – Assim que se fala
As duas amigas seguem conversando e rindo
3º Cena – Casa de Giane – Quarto de Lúcia - Tarde (15:40)
Carlos entra no quarto e encontra Lúcia chorando
Carlos – O que foi mulher? Tá passando mal?
Lúcia – Como você queria que eu estivesse me sentindo?
Carlos – Está com dor?
Lúcia – Sim, uma dor enorme aqui no meio do meu peito
Carlos – Como assim?
Lúcia – Por sua causa, a coisa mais especial de minha vida, meu filho, foi embora de casa, você queria que eu estivesse feliz?
Carlos – Tem a Giane
Lúcia – É diferente
Carlos – Por que é diferente? Ela é tanto sua filha quanto o Cássio
Lúcia – Não, entre ele e ela há uma grande diferença e você sabe disso
Carlos – O que você quer dizer com isso?
Lúcia – Quer mesmo que eu diga?
Lúcia olha nos olhos de Carlos
Carlos – Eu... eu vou comer alguma coisa, estou morto de fome
Carlos sai do quarto.
Corta Para:
4º Cena – Edifício Esperança – Tarde (16:10)
(Campainha)
Val – Já vai
Val abre a porta e Paloma e Giane entram
Val – Por que voltaram agora? A festa tava ruim?
Paloma – Não, não é isso. Teve uma briga lá
Val – Serio?
Giane – Pois é! Acreditas que o Tavinho teve a cara de pau de aparecer lá de mãos dadas a aquela periguete da Marisa?
Val – Que cara de pau
Giane – Pois é! Tratei logo de ir metendo a mão na cara dela
Val – Nossa! Queria ver essa cena
Paloma – Foi babado, confusão e gritaria.
Val – Imagino...
Giane – Mudando de assunto... Você não ia no morro hoje?
Val – Pois é! Estou indo agora
Paloma – Então nós vamos com você
Val – Então vamos logo.
Corta Para:
5º Cena – Casa do Ulysses (praia) – Tarde (16:30)
Cássio – [...] Nossa! Tenho poucas horas aqui e já estou amando esse lugar
Nicole – Embora seja longe de tudo e de todos, esse lugar é muito tranqüilo
Ulysses – Sem falar que basta atravessar a rua e estaremos na praia
Cássio – E não é qualquer praia, é uma praia deserta onde só tem você e a natureza
Nicole – Aqui você encontra sua paz de espírito
Cássio – Que estranho! No meio de um lugar assim, vive um casal simples, inteligentes e que ninguém diria ser morador desse verdadeiro paraíso.
Ulysses – Somos eternos viajantes
Cássio – Como assim?
Nicole – Somos cearenses, que moraram em Manaus, mas seguiu pro Mato grosso e acabou chegando em São Paulo e do nada chegou no Rio
Cássio – Nossa! Que loucura. Qual será o próximo destino?
Ulysses – Paraná?
Nicole – Minas Gerais talves
Cássio – Que tal Bahia?
Ulysses – Taí, gostei
Nicole – Pois bem, em breve chegaremos na Bahia
Cássio – Sim, chegaremos...
Eles se olham e sorriem felizes
6º Cena – Festa do Roni – Tarde (17:00)
Festa rolando
Carol – Ai amiga, a festa está muito boa
Marisa – Pena que o Tavinho já foi embora
Carol – Também né! Depois dessa vergonha que ele passou...
Marisa – Bem feito, agora nem Giane, nem eu quero saber dele
Carol – Quem não quer saber dele sou eu, isso sim.
Roni vem se aproximando
Roni – Oi garotas
Carol – Oi Roni
Marisa – Oi delicinha
Roni – Estão gostando da festa?
Marisa – Estou amando
Carol – Digo o mesmo
Roni – Querem conhecer minha suíte máster?
Marisa – Suite máster é? Hum...
Roni – Pois é gata, vamos lá?
Marisa – Vamos sim, não perco por nada
Marisa sai na frente e Roni dá um tapinha na bunda dela enquanto pisca o olho pra Carol
Corta Para:
7º Cena – Inicio do Morro do Alemão – Tarde (17:50)
Val – [...] Bom! É aqui
Paloma – Que estranho...
Giane – Verdade! Isso aqui está muito deserto, nem o comercio está aberto
Paloma – Será que teve toque pra recolher?
Val – Gente, o Alemão foi pacificado, lembram?
Paloma – E qual a justificativa pra esse deserto aqui?
Val – Não sei
Paloma – Acho melhor voltarmos outra hora
Val – O Celso me mata se eu não entregar essa pesquisa ainda esse semana
Giane – Então o que faremos
As meninas ouvem um tiro e se assustam
Paloma – Meninas, vamos sair daqui agora, a situação está feia aqui
Giane – Também acho
Val – Tenho que concordar
Outro tiro, mas uma vez as meninas se assustam
Paloma – Corre meninas, corram
Elas começam a correr
Giane – Vem Val, corre
Val – Calma, eu não agüento correr muito
Elas ouvem outro tiro, e Val cai
Giane – Vaaaaaaaaaaaaaaaal
Paloma olha pra trás e vê a amiga esvaindo de sangue no chão
Paloma – Meu Deus! Ela foi atingida por uma bala perdida
Giane – E agora?
Nesse momento, aparece um menino correndo
Paloma – Menino, ajuda a gente, por favor, minha amiga...
Menino – Guria, o morro ta pegando fogo, melhor vocês saírem daqui agora
Giane – Nossa amiga foi atingida por uma bala perdida, ajuda a gente, leva ela até um lugar mais seguro, por favor
Menino – Mas eu preciso sair daqui logo, a chapa vai esquentar
Paloma – Sem a minha amiga eu não saio e só você pode nos ajudar
Giane – Ei moço, carrega ela?
O menino fica indeciso
Continua...
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