Cena1 – delegacia,
sala de Alice, tarde.
Cibele: eu não vim visitar o Pablo e sim tirar ele da cadeia
Alice: ah é? E por que tem tanta certeza que ele sairá
daqui, sendo que ele é o principal suspeito de um crime?
Cibele: com a certeza de que ele não cometeu crime nenhum,
que ele não matou ninguém... Porque quem matou Ana Truhlar, fui eu.
(Alice levanta)
Alice: O que disse? Sente-se ai. Me conte tudo
Cibele: (sentando) Tudo começou quando... quando a Ana me
sequestrou
(Flash back)
‘’(O Carro para diante de um casebre abandonado no meio do
nada, os dois saem do carro e ele a joga
no chão)
Pouca Bosta: Quer
alguma coisa? Água ou comida? Xiii esqueci que não pode mais falar!
(Ana surge diante de Cibele)
Ana: Está gostando da brincadeira? Quando eu era pequena
adorava jogar, mas hoje eu decidi fazer uma sessão nostalgia, onde eu sou a
jogadora e você é o jogo!
(Ana tira a mordaça de Cibele)
Cibele: O que você vai fazer comigo?
(Ana dá uma tapa em Cibele, mais uma e mais outra)
Ana: Isso é por usar o meu nome em suas matérias ridículas!
Cibele: Vão descobrir que estou aqui e você será presa!
Ana: Será? (Estapeia ela mais uma vez) Eu sou esperta e
rica, principalmente rica! Isso foi pra você aprender que comigo não se brinca.
E se publicar mais alguma coisa sobre mim nas suas materias, vai pagar com a
vida
Cibele: você vai...
Ana: CALA A BOCA. Vamos sair daqui Pouca Bosta, bom
trabalho. Você será muito bem recompensando (ela olha pra Cibele) e você
querida, desejo boa sorte nesse fim de mundo, porque vai precisar de carona pra
voltar pra cidade HAHAHAHA’’
(Fim do flash back)
Alice: e o que você fez depois? Como conseguiu retornar a
cidade?
Cibele: um caminhoneiro, que levava explosivos para o Rio de
Janeiro, por causa do ano novo né, todo ano tem queima de fogos na praia, me
deu carona. Foi ai que eu tive a ideia de acabar com ela, de explodi-la.
Conversa vai e conversa indo, o caminhoneiro me disse que certas bombas, de
grande potência, podem ser produzidas em casa mesmo. De madrugada... foi de
madrugada que eu preparei tudo
Alice: espera ai.... como você iria preparar uma bomba de
madrugada? Onde foi que você encontrou ingredientes pra produzir os explosivos?
Cibele: é, foi... então... eu roubei do caminhoneiro. Teve
um momento que ele parou no meio
da estrada pra fazer suas necessidades, então eu aproveitei e peguei alguns
materiais que eu encontrei. Depois fugi, o resto do caminho fui a pé. De manhã
coloquei meu plano em ação e a tarde fui na casa do Pablo, toda suja pra ele ver
que eu havia sido sequestrada... mas eu gosto muito dele, e por isso estou aqui
confessando meu crime
Cena2 – Hotel, quarto
de Henrique, tarde
(Ianne e Henrique estão deitados na cama, ela no ombro dele)
Ianne: que tragédia meu amor, eu sinto muito mesmo pelo que
aconteceu com você
Henrique: é, apesar dela ter sido uma pessoa dificil, ela
era minha mãe
Ianne: um filho sempre ama a mãe, seja ela quem for
Henrique: mas olha como a vida é incrivel. Eu perdi minha
mãe, mas terei um filho e com a mulher da minha vida
Ianne: sim meu amor, mas confesso que eu tenho medo
Henrique: medo de que? Se for da Hellen, saiba que ela já é
carta fora do baralho
Ianne: não é isso. E se o mundo acabar mesmo em 2012? Nosso
filho nem conhecerá esse mundo
Henrique: meu amor, não pense nisso. É clichê o que eu vou
falar mas... nosso amor é real e que seja eterno enquanto dure
(alguém bate a porta. Henrique se levanta pra atender.
Carlos, ele entra)
Carlos: opa, vejo que vocês se reataram. Não quero
atrapalhar nada
Ianne: imagina seu Carlos
Carlos: bom, eu também só vim dar um recado. Meu filho, a
cerimônia simbolica da sua mãe, será hoje a noite, ok?
Henrique: Papai, eu acho que não irei. Eu to muito abalado
com isso tudo, enfim...
Carlos: você que sabe meu filho. Ianne, você podia fazer
companhia pro meu filho
Ianne: claro que sim. Eu só vou na comunidade praiana avisar
meus pais e volto pra ficar com você, ok meu amor?
Henrique: ok (os dois se beijam, ela sai)
Cena3 – delegacia,
sala de Alice, tarde.
Alice: Cibele, de todas as historias malucas que eu já ouvi
aqui, essa se superou. Mas como você confessou o crime, você será presa. (ela
chama um policial) Policial, por favor. Tire o Pablo da cela e depois o traga
aqui (o policial sai e minutos depois, volta com Pablo algemado)
Pablo: Cibele, você aqui
Alice: ela veio confessar o crime.
Pablo: o que?
Cibele: é isso mesmo Pablo. Você estava certo em ter
desconfiado de mim. Foi eu que matei a Ana
Pablo: mas... mas isso é mentira delegada. Aposto que ela
confessou o crime pra me livrar, mas ela jamais faria isso
Alice: (ao policial) tire as
algemas dele e leve a senhorita Cibele pra cela
(o policial faz o que a delegada mandou. Na porta do
escritorio)
Cibele: Pablo, me esquece tá? Eu vou passar o resto da minha
vida presa, a gente não tem futuro
Pablo: nunca meu amor, nunca. Eu vou fazer de tudo pra
provar que você não tem nada a ver com esse assassinato
(Cibele sai de cena com o policial)
Alice: bom senhor Pablo, apesar dela ter confessado o crime,
continuaremos investigando, até porque você continua sendo suspeito do crime,
ainda mais agora que a pericia descobriu que de fato, foi Ana Truhlar que matou
seu irmão
Pablo: então eu tinha razão. Foi aquela desgraçada que matou
meu irmão. Bom, pode continuar investigando. Agora mais do que nunca, quero
descobrir quem realmente a matou. E se precisar me prender novamente pra
liberar a Cibele, estou as ordens
Alice: que amor, hein? Bom, pode sair... você está livre. Só
peço que não saia da cidade
Pablo: claro delegada (ele sai)
Cena4 – Comunidade
praiana de furacolandia, casa de Setembrina, inicio da noite
(Zé sai pra pescar e Maria se despede)
Maria: Volte logo querido!
Zé: Só vou pegar uns peixes mulher!
Maria: Só podia ser você mesmo, pescar a essa hora!
(Zé sai e logo em seguida um carro para diante Maria)
Maria: Mas será o Henrique com a Ianne?
(Hellen desce do carro toda simpática)
Hellen: A senhora que é a mãe da Ianne?
Maria: Sou sim, por quê? O que quer com minha filha?
Hellen: Não vai me convidar para entrar? (Maria faz um sinal
para que a ex-noiva de Henrique entre. Elas entram) Eu não quero nada com a
Ianne, agora. Eu vim mesmo falar com a senhora!
Maria: Comigo? Eu me lembro de você...
Hellen: Sou a ex do Henrique! Mas não há problema algum,
entendo que nosso romance acabou...
(Hellen puxa o assunto e conta a Maria que não guarda
ressentimentos. Setembrina aparece)
Setembrina: Maria, eu vou ali no mercadinho... oi moça
bonita, o que faz na minha humilde casa?
Hellen: eu vim visitar a dona Maria, uma grande amiga minha,
rs
Setembrina: fique a vontade filha e sirva ela Maria. Eu já
volto em instantes (ela sai)
Maria: vou te servir um café
Hellen: obrigada, vou aceitar sim
(Maria serve um café para Hellen)
Maria: Então pretende presentear Henrique e Ianne com o
enxoval do bebe?
Hellen: Sim, sim! Que lindo, fiquei feliz quando soube da
gravidez de sua filha e decidi fazer uma surpresa pra eles!
Maria: Que lindo da sua parte
Hellen: Tem adoçante?
Maria: Claro, vou buscar pra você!
(Maria vai à cozinha, Hellen se apressa abrindo a bolsa e
pega um liquido venenoso que despeja no café de Maria, ela guarda e sorri até a
mãe de Ianne voltar)
Maria: Aqui está o adoçante, está com sorte, não posso
ingerir açúcar!
Hellen: Obrigada! (Hellen prova o café) Está uma delícia!
Não vai provar?
Maria: Claro!
(Maria pega a xícara de café e leva até a boca, nesse
instante Iane entra pela porta).
Ianne: O que essa mulher está fazendo aqui?
Cena5 –Hospital,
quarto de Vanessa, noite
(Vanessa liga a TV e deita na cama)
Vanessa: Nada a se fazer, que droga de hospital!
(na tv, um noticiario da cerimônia simbolica de Ana que iria
acontecer naquela noite)
Vanessa: o que? Eu não posso perder essa chance de humilhar
o Carlos e de trepudiar aquela morta . falta 1 minuto pra eu tomar meu
calmante. Já sei o que farei.
(Vanessa pega a TV que não é tão pesada assim e se esconde
atrás da porta. Assim que a enfermeira entra pra lhe dar seu remédio, ela taca
a tv na cabeça da enfermeira que cai desmaiada. Ela troca de roupa com a
enfermeira e sai do hospital, sem ninguém perceber)
Cena6 - Comunidade praiana
de furacolandia, casa de Setembrina, noite
(Ianne avança em Hellen puxando-a pelos cabelos e Maria
deixa a xícara cair)
Maria: Santo deus!
Ianne: Piranha! Vagabunda! Você vai sair da minha casa
agora!
(Ianne joga Hellen pra fora que cai na areia)
Hellen: Meu cabelo!
Ianne: Não se atreva a botar seus pés na minha casa!
(Ianne esbofeteia Hellen)
Ianne: Cachorra!
Hellen: Não pense que isso vai ficar assim!
(Hellen levanta-se e entra no carro, acelera e vai embora).
Ianne: Isso é pra você aprender a não mexer comigo!
(Maria se aproxima de Ianne e a abraça)
Maria: minha filha... o que você fez? Ela só queria ser
gentil
Ianne: gentil mãe?
Vou te contar tudo o que ela fez (minutos depois) entendeu? Com certeza
isso faz parte da vingança que ela jurou fazer
Maria: gente, como eu fui me enganar
Ianne: bom mãe, agora vou me arrumar. Vou passar a noite com
o Henrique. Avise o papai
Cena 7 – Igreja,
cerimônia simbólica, noite
(Além de um padre, na cerimônia estão presentes: Carlos,
Clarice, Julio, Beatriz e outros amigos e parentes da família)
Padre: bom irmãos, estamos aqui hoje em homenagem a mais uma
alma que partiu desse mundo...
Beatriz: (em pensamento) ‘’já foi tarde sua infeliz. Se o
seu corpo não tivesse explodido e tivesse aqui, eu era capaz de cuspir em cima
de você’’
Júlio: minha irmã, ela não merecia isso
Beatriz: deve tá queimando no inferno
Júlio: o que você disse?
Beatriz: eu... eu disse que ela deve tá descançando em paz
Carlos: a gente poderia ter sido mais feliz. Eu também errei
muito, eu a traia...
Clarice: desculpe seu Carlos, mas ela também te traia. É
trágico, eu sei, mas pense nisso como consolo.
Carlos: tem razão. No fundo, sinceramente, acho que ela teve
o que mereceu
Cena 8 – Hotel,
quarto de Henrique, noite
(alguém bate a porta. Henrique atende. Ianne)
Ianne: meu amor, cheguei... me desculpe o atraso
Henrique: que isso. Obrigado por estar aqui comigo, sua
companhia é muito importante pra mim
(os dois se beijam)
Ianne: você tá
abatido, precisa se alimentar
Henrique: eu não consigo.
Ianne: sim, mas a vida segue meu amor. Vamos fazer o
seguinte, vou no restaurante aqui ao lado pedir algo pra nós dois, tá?
Henrique: pode deixar, que eu faço isso
Ianne: não não... eu quero cuidar de você. Já volto. (ela sai)
Cena 9 – Igreja,
cerimônia simbólica, noite
Beatriz: quando isso vai acabar, hein? To cansada
Júlio: calma Bia, mais respeito
Padre: silêncio, na igreja, por favor... agora, vamos dar as
mãos...
Vanessa: um momento.
(nesse momento,
Vanessa vestida de enfermeira, surge a porta da
igreja. Todos olham pra ela)
Carlos: vanessa? O que faz aqui?
Vanessa: eu? Eu vim prestar minha ultima homenagem a querida
Ana Truhlar, meu amor. (ela ri ironicamente)
Cena10 - Hotel,
quarto de Henrique, noite
(Alguém bate a porta.)
Henrique: Nossa, como a Ianne é rápida. (ele abre a porta.
Hellen) Hellen? O que está fazendo aqui depois de tudo o que fez?
(Hellen ri malignamente)
Hellen: Já que você não vai ser meu, não será de mais
ninguém!
(Hellen aponta uma arma para ele)
HENRIQUE CONGELA
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