segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

DESTINOS INESPERADOS - CAPITULO 41

Retomada da cena do capitulo anterior.

CENA 1. PRAIA DE IPANEMA.EXTERNO.TARDE
Tadeu liga ao pronto socorro.
TADEU – Boa tarde.
DR. COTRIM – Boa tarde!  Em que posso ajudá-lo?
TADEU – A Eneida está morrendo... preciso de sua ajuda antes que seja tarde demais.
DR. COTRIM – Me dê o endereço que já estou enviando uma ambulância.
Mas o peito de Eneida está sangrando demais até que de repente, seu coração parou.
TADEU – Eneida! Não!
Tadeu chora.

CENA 2. CASA DE CLÉO. SALA DE ESTAR. INTERNO. TARDE
Terê estranha a ausência de Alice.
TERÊ – Cadê a Alice? Onde ela está?
ZOÉ – Quer saber onde ela está? Só pode estar na cadeia!
TERÊ – Na cadeia? Por que você fala isso? Não pode falar mal das pessoas!
LETÍCIA – E você é a próxima a ir para a cadeia! Por vigarista, por não pagar a pensão do seu filho, Ricardo e por mentir sobre suas próximas previsões!
ZOÉ – Diga-me qual será sua próxima previsão!
TERÊ – O Elantra vai matar a filha da Abigail, a Patricia, e a Alice vai manter refém a Júlia e vai matá-la com veneno do depósito do shopping.
ZOÉ – Quer dizer que a Alice vai escapar?
LETICIA – Não acredito!

CENA 3. CASA DE MARIZETE. SALA DE ESTAR. INTERNO. TARDE
Cléo sai do hospital e vai para a casa de Armando conversar sobre a situação de Alice, que se encontra descontrolada.
CLÉO – Boa tarde.
ARMANDO – Boa tarde, Cléo. Que bom te ver. Em que posso te ajudar?
CLÉO – Me ajude a controlar a minha filha... ela está muito descontrolada ultimamente.
ARMANDO – Sua filha, Alice? Nem me fale. Eu percebi isso na ultima vez que falei com ela.
CLÉO – Mas você sabe o que está acontecendo com ela? Está muito estranha.
ARMANDO – Parece que ela está com dificuldades de aceitar o coração de Heloísa. Você falou com os médicos?
CLÉO – Não. Ainda não. Mas primeiro preciso encontrá-la para levá-la para o hospital.
ARMANDO – Vamos pensar onde ela poderia estar.

CENA 4. CENAS RIO DE JANEIRO. TARDE à NOITE. (som: Sun, de Aztec Camera).

CENA 5. PRAIA DE COPACABANA. EXTERNO. NOITE
A ambulância chega para atender ao pedido de Tadeu, mas é tarde demais. A Eneida estava morta.
DR. COTRIM – Não temos nada para fazer. Ela está morta.
TADEU – Vocês demoraram muito.
DR. COTRIM – Ela está morta há 1 hora, justo quando recebemos sua chamada.
Aparece o irmão de Tadeu, Mário. Ele suspeita de Alice ter atirado em Eneida.
MARIO – Tadeu, eu sei quem fez isso.
TADEU – Sabe? Quem foi?
MARIO – Alice Bacelar. Ela matou a Eneida por ciúmes. Alice estava muito estranha.
TADEU – Você tem provas? É muito grave falar essas coisas!
MARIO – Não. Eu só suspeito.
DR. COTRIM – A policia está chegando para investigar o caso.

CENA 6. 14ª DP. INTERNO. NOITE.
Milena recebe a visita de Armando na cadeia.
ARMANDO – Boa noite, Milena.
MILENA – Boa noite, Armando. Posso te falar uma coisa? Vida de cadeia é terrível. Não aguento mais. Quero sair daqui.
ARMANDO – Eu sou advogado. Vou pedir à Tenente Celina para você e a Neli pagarem uma fiança e responder ao processo em liberdade.
MILENA – Muito obrigada!
Daí vem a Leonor.
LEONOR – O que está acontecendo aqui? Não pode ter visitas, muito menos de advogados.
MILENA (a Armando) – Armando, a Leonor é a responsável de eu estar aqui! Meu Deus!
ARMANDO – Eu tenho permissão de estar aqui! Sou eu quem quero saber quem é você!
LEONOR – Eu sou a policial que foi testemunha do crime que Milena cometeu!

CENA 7. CASA DE ABIGAIL. SALA DE ESTAR. INTERNO. NOITE
Abigail recolhe a correspondência e Patrícia vê um envelope muito estranho. A filha de Abigail abre e encontra uma carta muito ameaçadora.
PATRÍCIA (lendo) – Patrícia, espero você, hoje à noite, na praia de Ipanema. Estarei te esperando por uma surpresinha. Com amor, o assassino.
Abigail e sua filha ficam chocadas.
PATRICIA – Vão me matar! Só pode ser meu pai! O Plínio!
Mário aparece.
MÁRIO – Pare com essa choradeira! O que está acontecendo?
ABIGAIL – Vão matar a Patrícia!
MÁRIO – Patrícia vai morrer? Porque vocês estão falando isso?
PATRICIA – Leia o que diz esta carta anônima!

CENA 8. CASA DE MARIZETE. SALA DE ESTAR. INTERNO. NOITE.
Alberto sai à noite e Marizete avisa que a correspondência chegou.
ALBERTO – Vou sair, OK?
MARIZETE – Não esquece. Aqui está uma correspondência para você.
Alberto lê a correspondência.
ALBERTO (lendo) – Alberto, hoje à noite, vai à praia de Ipanema e tenho uma surpresinha para você. Com amor, o assassino.
Alberto fica chocado.
ARMANDO – O que está acontecendo?
MARIZETE – É uma carta muito estranha, está falando que vão matar o Alberto?
ARMANDO – O meu filho? Não pode ser! Deve ser brincadeira! Só poder ser isso
Mário aparece.
MÁRIO – O que está acontecendo? Ouvi falar, “vão matar o Alberto”?
ARMANDO – Sim, Mário.
MÁRIO – O dia de hoje vai ser inesquecível. Onda de violência disparando. Vai ser igualzinho ao dia 21 de dezembro de 2012, o dia que o mundo vai acabar!

CENA 9. CENAS DE RIO DE JANEIRO. NOITE à DIA.

CENA 10. CASA DE ABIGAIL. SALA DE ESTAR. INTERNO. DIA
Abigail liga para Celina.
ABIGAIL – Tenente Celina, pode vir para minha casa. Algo muito grave está acontecendo. Minha filha está sendo ameaçada de morte.
CELINA – Fique em casa. Estou indo para lá.
20 minutos depois. Celina chega à casa de Abigail.
CELINA – Bom dia, Abigail.
ABIGAIL – Bom dia, Tenente Celina. Veja aqui a carta onde está ameaçando a Patrícia.
Abigail mostra a carta para Celina.
CELINA – Preciso levar a carta para que seja examinada por um perito. Assim vamos saber quem escreveu a carta.
ABIGAIL – Temos que fazer alguma coisa. Minha não pode morrer.
CELINA – Meu Deus, aquela carta é ameaçadora mesmo. A onda de violência é enorme. Eu vou resolver. Tem um principal suspeito?
ABIGAIL – Plínio, meu ex-marido.
Marizete aparece.
MARIZETE – Eu também vim denunciar o ex-marido de Abigail, Tenente Celina.
CELINA – Você também?
MARIZETE – O meu sobrinho, Alberto, também recebeu uma carta ameaçadora.

CENA 11. SHOPPING FERRETO. RESTAURANTE. INTERNO. DIA
Alice estava em um restaurante planejando o sequestro e morte de Júlia, até que aparece Cléo e Armando.
CLÉO – Vamos ao hospital, filha. O que está acontecendo com você? Estamos preocupados.
 Cléo guarda os papeis que tinha sobre a mesa.
ARMANDO – O que você está guardando?
ALICE – Não é da sua conta. Tenho umas contas para cobrar.
CLÉO – Não fale assim, filha. Alguma coisa errada está acontecendo com você desde que você recebeu o coração de sua irmã!
ALICE – Não quero saber nada de minha irmã! Todo mundo olha para mim como se eu fosse ela! Minha vida acabou.
CLÉO – Não fale assim. Sua irmã só fez um bem para você. Graças a ela, você está viva. Pensa nisso, filha. Você não precisa se vingar de ninguém.
ARMANDO – Alice, a Cléo tem razão, você é uma pessoa boa. Temos que ir para o hospital. Lá você vai receber orientação melhor.
Cléo e Alice se abraçam.
CLÉO – Vamos filha, tudo vai se resolver.

CENA 12. HOSPITAL TUDO PARA VIVER. SALA DE INTERNAÇÃO. INTERNAÇÃO. DIA
Cléo pergunta pelo Dr. Eduardo.
CLÉO – Por favor, precisamos falar com Dr. Eduardo. É urgente!
ATENDENTE – Quem gostaria?
CLÉO – Alice Bacelar.
A atendente liga e o doutor aparece na sala.
DR. EDUARDO – Alice, o que está acontecendo? Falaram que você precisa falar urgente comigo.
CLÉO – Doutor, graças a Deus, você está aqui. Alice precisa muito falar com você.
DR. EDUARDO – Estou a disposição. Em que posso ajudar? Vamos para meu consultório.
ALICE – Doutor, minha vida acabou quando recebi o coração da minha irmã. Não aguento mais que as pessoas me vejam como se eu fosse ela.
DR. EDUARDO – Alice, veja bem: Você é uma pessoa abençoada, muitas pessoas ficam esperando um coração compatível e acabam morrendo, e você teve a sorte de receber o coração de sua própria irmã.
ALICE – Eu sei, doutor. Por isso estou aqui. Preciso de ajuda. Do contrário, vou acabar fazendo coisas que irão acabar com a vida de outros e a minha própria.

CENA 13. CENAS RIO DE JANEIRO. DIA à TARDE.

CENA 14. 15ª DP. INTERNO. TARDE
Celina, Danilo e Breno fazem um plano para capturar a pessoa que está ameaçando Patrícia e Alberto.
CELINA – O plano vai ser assim: os dois ameaçados vão até a praia de Ipanema, no horário que a carta dizia. Nós três com mais 3 policiais vamos estar vigiando o local para capturar a pessoa quem fez as ameaças.
DANILO – Ok. Concordo, porém, nós mesmos vamos levar Patrícia e Alberto ao local.
BRENO – Vamos falar com os dois.
CELINA – Sim, vamos colocar um colete à prova de balas. Todos os cuidados devem ser tomados.

CENA 15.  14ª DP. INTERNO. TARDE
Armando paga uma fiança de R$5000 para a libertação de Milena e Neli.
ARMANDO – Milena e Neli, vocês vão sair da cadeia daqui a pouco.
MILENA – Isso é verdade? Meu Deus, obrigada.
ARMANDO – Consegui que aprovaram uma fiança de R$5000 para cada uma de vocês.
NELI – Obrigada. Já não estava aguentando mais.
ARMANDO – Agora vamos planejar a defesa.
CENA 16. PRAIA DE IPANEMA. EXTERNO. TARDE
Celina, Breno e Danilo chegam acompanhados da polícia.
CELINA – Patrícia e Alberto, por favor, cada um de vocês vai andando até a praia. A gente vai ficar de olho desde aqui.
BRENO – Fiquem atentos. Se alguém se aproximar vocês fazem o sinal indicado para chamar nossa atenção.
CELINA – Não se preocupem. Não vamos tirar os olhos de vocês.
ALBERTO – Confiamos no plano de vocês.
PATRÍCIA – Não deixem acontecer nada com a gente, por favor.

FIM

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