sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Capitulo 30 de Marcas do Passado


Cena 1 / Casa de Sérgio / Sala / Interior / Tarde.
Sérgio – Agora é só começar a lavagem! Sérgio você é um gênio!
Maira – Falando sozinho cunhado?
Sérgio – Há você ainda está aqui!
Maira – É... Você pediu, por que tinha que resolver algumas coisas. Lembra que a minha irmã está doente?
Sérgio – Não teria como esquecer...
Maira – Que bom!
Sérgio – Você já pode ir!
Maira – Está me expulsando?
Sérgio – Não! Estou apenas convidando você a se retirar! E você como uma mulher extremamente educada vai atender o pedido do dono da casa!
Maira – Claro, como não atenderia um pedido feito com tamanha cortesia!
Sérgio abre a porta.
Maira – Mas antes eu vou me despedir da minha irmã!
Sérgio – Seja breve! Como você mesma disse, ela está doente e uma das recomendações foi para que ela descansasse!

Cena 2 / Casa de Marcos / Jardim / Externo / Tarde.
Alice – Que tédio! Nada para fazer!
Alice entra na piscina.
Alice – Umas comprinhas não cairiam nada mal! Mas depois do piano se comprar algo acho que o Marcos me mata!

Cena 3 / Presídio / Corredor / Interior / Tarde.
Miranda – Você me paga!
Carcereiro – Fica quieto e entra ai!
Miranda – Te cuida! Tua hora tá chegando!
Carcereiro – Tá bom!
O carcereiro sai.
Preso 1 – Achei que você ia ir para solitária!
Miranda – Não! Serei transferido depois de ser novamente julgado!
Preso 2 – Por causa do Ferrolho?
Miranda – É! Mas esse carcereirozinho que me aguarde!
Preso 1 – Aquele tal de Mauro teve ai!
Miranda – E?
Preso 1 – Quer que “nóis” de um jeito no Felipe!
Miranda – Matar?
Preso 2 – É!
Miranda – Impossível! Vai ficar na solitária até o dia da liberdade!
Preso 1 – “Vamo” deixar de ganhar uma bolada!
Miranda – Ou não! Quem sabe eu não dê um jeito!
Cena 10 / Presídio / Solitária / Interior / Tarde.
Carcereiro – Então como está?
Felipe – Triste pelo meu amigo e feliz por saber que ainda existem pessoas honestas nesse país!
Carcereiro – Pois é!
Felipe – EU sei que não deve ter sido fácil você negar a proposta do Miranda!
Carcereiro – E não foi mesmo! Foi uma quantia bastante alta! Mas eu não achei justo você pagar por um crime que não cometeu!
Felipe – De novo! Por que eu não matei aquela mulher também!
Carcereiro – Ai eu já não posso dizer nada!

Cena 4 / Restaurante de Marcos / Escritório / Interior / Noite.
Marcos – Como assim na solitária?
Mauro – O colocaram lá a pedido dele mesmo, para proteção já que falta pouco para ele ser solto!
Marcos – NÃO! Não! Ele tem que morre!
Mauro – Calma! O Miranda disse que vai dar um jeito!
Marcos – Diga a ele que eu pago o dobro do que eu paguei antes, se ele acabar com a vida do Felipe!
Mauro – Ele vai dar um jeito!
Marcos – Esse homem não pode sair da cadeia!
Mauro – E não vai!

Cena 5 / Lanchonete / Interior / Noite.
Tatiana – Sabe encontrar você, mesmo naquela circunstância foi muito bom!
Ricardo – Apesar de achar você meio maluquinha, sua companhia é muito boa!
Tatiana se aproxima.
Tatiana – É? E pode ficar muito melhor.
Tatiana o beija.
Ricardo – Opa! “Perai” não é assim!
Tatiana – O que? Vai dizer que não gostou?
Ricardo – Não é isso...
Tatiana – Então tá esperando o que para me beijar de novo?

Cena 6 / Grupo San Martino / Recepção / Interior / Noite.
Sandra – Boa noite Amália! Até amanhã!
Amália – Boa noite!
Sandra – Já vai descer? Eu seguro o elevador para você!
Amália – Não! Pode ir! Eu vou no próximo!
Sandra – Está certo, então tchau!
Sandra entra no elevador.
Amália – Imagina que eu vou entrar no mesmo elevador que uma indecente!

Cena 7 / Pensão / Frente / Externo / Noite.
Leonardo - Arrume suas coisas, eu lhe espero aqui no carro!
Andrea – Como?
Leonardo – Você não fica aqui, nenhum minuto mais!
Andrea – Eu vou para onde?
Leonardo – Para minha casa é claro! Vai lá arruma suas coisas!
Andrea – Será que não vai dar problema, não sei...
Leonardo – Problema nenhum! Estamos juntos e eu não quero você em um lugar como esse!

Cena 8 / Presídio / Frente / Externo / Noite.
Carcereiro – Boa noite! Até amanha!
Porteiro – Boa noite!
O carcereiro sai e pega o mesmo caminho que faz todos os dias. Em certo ponto, ele vira em um beco escuro e percebe que está sendo seguido. Ele para e olha para trás. Um home vestido de preto aponta arma.
Carcereiro – Calma! Eu não tenho dinheiro aqui, mas pode ficar com meu telefone...
O homem dispara o tiro, que acerta a cabeça do carcereiro.
Mauro – Miranda? Missão cumprida!

Fim do capítulo.

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