quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Capitulo 28 de Vida nas Mãos


CENA 1 /MANSÃO FELISBERTO /SALA /INTERIOR /DIA

Carolina – (gritando) Ele já encontrou! É um índio!
Gregório – Como é? Já encontrou? Um índio?
Carolina – Isso mesmo, pai! Meu tio Evandro tem um filho e ele é um índio chamado Yuri!
Gregório – Não pode ser!
Carolina – Eu juro! É verdade...
Gregório – Vá para seu quarto! Depois conversamos!

Carolina sobe as escadas correndo. Gregório fica na sala pensativo.

Gregório – Merda! Não é possível? Como aquele imprestável do Evandro já conseguiu encontrar aquele bastardo? E como eu não consegui impedir isso a tempo? Isso não vai ficar assim! Eu vou dar um jeito nesse selvagem! Quem vai ficar com a herança de Evandro sou eu! Hahaha.


CENA 2 /CASA CACHORRINHO /SALA /INTERIOR /DIA

Lázaro está varrendo o chão. Evaristo chega chorando e vai pro quarto. Lázaro larga a vassoura e vai atrás do filho.


CENA 3 /CASA CACHORRINHO /QUARTO DE EVARISTO /INTERIOR /DIA

Lázaro entra no quarto de Evaristo preocupado.

Lázaro – (preocupado) Meu filho, o que houve? O que aconteceu com você? Conte para seu pai!
Evaristo – (chorando) Não é nada, pai! Me deixa!
Lázaro – Como não é nada? Você entra em casa chorando e se encerra no quarto e me diz que não é nada?
Evaristo – Ah pai, me deixa vai! Não to bem!
Lázaro – Conte para seu pai, Evaristo! Quem sabe eu posso te ajudar!
Evaristo – Ninguém pode, pai!
Lázaro – Filho, me conta... To preocupado! Você não é disso!
Evaristo – (envergonhado) Eu to apaixonado, pai!
Lázaro – Hahaha. É isso, Evaristo? Vocês jovens... Isso é normal, meu filho! Eu mesmo, antes de conhecer sua mãe e na sua idade já me apaixonei muito!
Evaristo – É diferente, pai! Me deixa! Eu queria morrer!
Lázaro – Filho, deixe de besteira! Me conta vai! Quem é a moça? É alguém aqui da cidade ou é lá da capital? Qual o nome dela? - pisca
Evaristo – Não quero falar sobre isso!
Lázaro – Me conta, filho! Eu sou seu pai! Posso te ajudar! Qual o nome dela?
Evaristo – (gritando) Carlos, Carlão!

Lázaro toma um susto. Quase desmaia.

Lázaro – O quê? Evaristo, você está apaixonado por um homem? Meu filho, você é gay?
Evaristo – (chorando) Estou pai. Eu não sei como aconteceu. Só sei que me apaixonei por ele.
Lázaro – Meu filho, você sabe que eu te amo. Claro que eu queria que meu filho casasse, tivesse uma esposa, filhos, construísse uma família. Mas em primeiro lugar, eu quero sua felicidade. Se você for assim, o que eu posso fazer? O que importa é a sua felicidade!

Lázaro abraça Evaristo, que chora compulsivamente.

Evaristo – (chorando) Obrigado, pai! Você é o melhor pai do mundo!
Lázaro – Que isso, meu filho? Só não conte nada ainda para sua mãe! Você sabe como ela é. Vai demorar para ela aceitar isso, mas tenha certeza que ela te ama muito. Do jeito dela, mas ama.
Evaristo – Obrigado, pai.


CENA 4 /MANSÃO FELISBERTO /SALA /INTERIOR /DIA

Gregório está pensando em uma forma de afastar Yuri de sua família, quando toca a campainha.

Gregório – (irritado) Mas que droga! Quem é o imprestável?

Gregório vai até a porte e abre.

Gregório – (espantado) Dona Aurélia? O que a senhora quer aqui?

Aurélia vai entrando e senta no sofá, sem a menor cerimônia.

Aurélia – Eu vim falar sobre as melhorias que a prefeitura deseja fazer na cidade.
Gregório – Ah, de novo esse papo? Seu marido já foi conversar comigo. Eu deixei bem claro que a prefeitura vai ter que custear as obras!
Aurélia – Você falou com o Lázaro, mas ainda não falou comigo!
Gregório – Hahaha. Essa é boa. Dá na mesma! Minha resposta é a mesma! Só se a prefeitura custear!
Aurélia – (tom desafiador) Você sabe com quem está falando?
Gregório – Hahaha. Com a esposa do prefeito? Dona Aurélia, como é mesmo... Cachorrinho? Hahaha
Aurélia – Gregório Felisberto, você não sabe o que está fazendo!
Gregório – Hahaha. Sei sim. Agora saia da minha casa!

Aurélia vai levantando e indo em direção à porta.

Aurélia – Acho que seu irmão Evandro vai gostar de saber que você anda desviando os lucros da construtora para sua conta...

Gregório corre atrás dela e a segura pelo braço.

Gregório – (irritado) Que história é essa? Como você sabe?
Aurélia – Ah, meu querido... Eu sei de tantas coisas... Quer que eu conte mais?
Gregório – Não precisa! O que você quer?

Aurélia senta-se de novo.

Aurélia – Quero que a construtora ajude a prefeitura a financiar algumas melhorias aqui da cidade. E claro, que nosso nome fique com os créditos, incluindo o apoio da família Felisberto para as próximas eleições!
Gregório – Tá, entendi! Mas, o que eu ganho com isso?
Aurélia – Além de não ter seu segredinho divulgado? Hahaha. Conheço bem você, Gregório. Você pensa grande, como eu. Podemos desviar muitas coisas dessas obras e dividirmos! Hahaha.
Gregório – Hahaha. Agora comecei a gostar! E onde você pensa em fazeras construções?
Aurélia – No local onde fica a floresta!
Gregório – Na floresta?
Aurélia – Sim! Podemos dar um jeito de destruir aquela tribo de índios selvagens que vivem lá. Acho que com seu apoio conseguiríamos!
Gregório – (pensando) Destruir a tribo? Destruindo a tribo, acabo com aquele indiozinho bastardo! Hahaha. Não é que essa velha deu uma boa ideia?
Aurélia – E então, seu Gregório, o que me diz? Aceita minha proposta?
Gregório – Aceito! Negócio fechado! Hahaha.

Gregório e Aurélia apertam as mãos, fechando assim uma parceria.

Aurélia – Muito bem, querido... Agora tenho que ir! Até mais! Darei notícias!
Gregório – Ok! Aguardo! Hahaha.


CENA 5 /CAFUNDONÓPOLIS DO NORTE /DELEGACIA /INTERIOR /DIA

Ana chega até a delegacia com uma maleta. Dirige-se até um policial

Ana – Por favor, eu poderia conversar com o delegado Confúcio Confécio da Silva?
Policial – (indicando) Siga por ali. É naquela sala.
Ana – Obrigada!

Ana entra na sala do delegado.

Ana – Com licença, dr. Confúcio Confécio da Silva?
Delegado – Sou eu mesmo. O que a senhora deseja?
Ana – Muito prazer. Sou Ana Felisberto!
Delegado – Ah sim, daquela mansão. São chegados da capital e tem aquela construtora. Sei. Em que posso lhe ajudar?
Ana – Vim fazer uma denúncia!
Delegado – Denúncia? Contra quem? Essa cidade é tão pacífica!
Ana – Contra meu marido! Gregório Felisberto!
Delegado – (tosse) Gregório Felisberto?
Ana – Ele mesmo, dr. Confúcio Confécio da Silva! São acontecimentos ocorridos entre 1987 e 1992!
Delegado – (espantado) O que? De novo esse assunto?
Ana – Como assim? O senhor já sabe de alguma coisa?
Delegado – Não, não. Nada. Diga-me. O que a senhora sabe sobre isso?

Ana então abre a maleta e exibe fotos e documentos, cartas, provando a culpa de Gregório nos crimes ocorridos.

Delegado – Isso é uma bomba! Como a senhora conseguiu tudo isso?

Ana explica tudo ao delegado.


CENA 6 /TRIBO NAPOINARA /OCA DO CACIQUE /EXTERIOR /DIA

Luana – O que índio Yuri pensa em fazer depois de tudo isso?
Yuri – Nada, índia Luana! Mim é índio e mim vive na floresta com amigos índios, então mim vai ficar na tribo cuidando de amigos.
Luana – Ai índio Yuri! Mim fica feliz que índio Yuri vai ficar em tribo!
Yuri – Tribo é casa. Tribo é família.
Luana – E mim, índio Yuri? O que mim é para índio?
Yuri – Mim gosta muito de índia Luana!

Luana beija Yuri.

Luana – Gostou?
Yuri – Mim não entende direito disso, mas mim gosta! - sorri

Evandro chega e encontra Yuri e Luana.

Yuri – O que homem branco quer?
Evandro – Meu filho, não fale assim comigo! Eu sou seu pai.
Yuri – Homem branco não é pai de mim! Grande Matriarca disse! Mim confia em Grande Matriarca!
Evandro – Meu filho, é uma longa história! Deixa eu te contar tudo.
Yuri – Mim não quer saber!
Evandro – Meu filho, é importante!
Luana – Índio Yuri, escuta homem branco! Homem branco não parece perigoso!
Evandro – Obrigado. Viu só, meu filho? Até sua namoradinha quer que você me escute.

Yuri e Luana ficam envergonhados.

Yuri – Homem branco fala!
Evandro – Quero que você vá morar comigo na minha casa. É uma casa enorme! Você vai gostar! Você é meu filho e terá tudo que é seu por direito.
Yuri – Mim não vai! Família de índio Yuri é tribo Napoinara! Mim fica!

Yuri sai correndo. Luana promete a Evandro que vai acalmar Yuri. Evandro pega o celular e liga para Emiliano e pede a ele que vá até a tribo.


CENA 7 /TAPERA /INTERIOR /DIA

Sabrina está terminando de tirar o disfarce e está sorrindo à toa. Bruno chega.

Bruno – Ih, Sabrina! Que sorriso é esse? O que tá acontecendo?
Sabrina – (envergonhada) Nada não, Bruno. Vá brincar!
Bruno – Sei que não tá acontecendo nada... Te conheço, Sabrina!
Sabrina – (rindo) Vá brincar, Bruno!

Bruno sai.

Sabrina – Ah, Evaristo! Quem dera eu pudesse te mostrar quem eu sou... Mas, preciso sustentar meu irmão. Preciso desse emprego! Eu vou te amar pra sempre. Um dia, se Deus quiser, ainda vamos ser felizes juntos!


CENA 8 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR /DIA

Evandro pega o telefone e liga para Emiliano.

Evandro – Alô, dr. Emiliano?
Emiliano – (tel.) Alô, quem?
Evandro – Sou eu, Evandro Felisberto!
Emiliano – (tel.) Ah sim. Como vai?
Evandro – Muito melhor do que você imagina, meu amigo!
Emiliano – (tel.) Então tem novidades sobre seu filho?
Evandro – Mais que isso! Encontrei meu filho!
Emiliano – (tel.) Que? (ouve-se um barulho estranho)
Evandro – Emiliano? O que houve aí? Você está aí?
Emiliano – (tel.) Estou! Desculpe! É que levei um susto com a grandeza da novidade, acabei tropeçando e bati com meu focinho, digo, com meu nariz. Haha.
Evandro – Você está bem?
Emiliano – (tel.) Sim. Não foi nada. Sou um cachorrinho forte, digo, um homem forte.
Evandro – Haha. Ainda bem! Você poderia vir até aqui. Estou precisando de você.
Emiliano – (tel.) Irei sim. Em instantes estarei na construtora.
Evandro – Hoje estamos de folga, lembra? Haha.
Emiliano – (tel.) Ah sim! Então estarei em sua casa logo mais!
Evandro – Eu não estou em casa! Estou na floresta.
Emiliano – (tel.) Esperando pra ver se o lobo não vem? Hahaha. Brincadeira.
Evandro – Hahaha. Não, não. Estou na tribo Napoinara!
Emiliano – (tel.) Na.. Na.. poinara? Eu não vou! Dizem que são índios canibais!
Evandro – Deixe de besteira, Emiliano! Venha! Meu filho é um índio Napoinara! Hahaha.
Emiliano – (tel.) Seu filho é um canibal? Saia daí correndo, dr. Evandro!
Evandro – Deixe de besteiras! Venha logo! Estou lhe esperando aqui!
Emiliano – (tel.) Garante que vou sair daí vivo?
Evandro – Hahaha. Garanto! Venha!
Emiliano – (tel.) Então, me aguarde. Logo estarei aí!


CENA 9 /MANSÃO FELISBERTO /SALA /INTERIOR /DIA

Gregório está tomando uma cerveja para comemorar.

Gregório – (sorrindo) Hahaha. Mal apareceu o problema e já me livrei dele! Eu sou demais! Logo logo aquela tribo de selvagens vai pro espaço e o indiozinho bastardo vai junto! Adeus, sobrinho querido! Foi um prazer não tê-lo conhecido! Hahaha.

A campainha toca.

Gregório – Que merda! Não me deixam em paz! Um homem honesto não pode nem descansar em sua casa? Hahaha. Será que aquela velha asquerosa esqueceu alguma coisa?

Gregório abre a porta.

Felício – Seu desgraçado! Você me paga!
Gregório – Felício? Como é, infeliz? Que ousadia é essa comigo?

Felício acerta um soco na cara de Gregório que cai no chão. Felício parte para cima dele, com muita raiva.

Felício – (irritado) Isso é por você ter feito o que fez com Mariana! - Dá um soco em Gregório.
Gregório – Seu desgraçado! Você vai me pagar! Seu velho ridículo!
Felício – Você é que vai me pagar! Todos seus crimes foram descobertos! É o fim do seu reinado, Gregório Felisberto!
Gregório – Do que você está falando, seu velho? Hahaha.
Felício – Das mortes de Karina e dois capangas no passado, junto com o sequestro seguido de morte de Jussara, da antiga casa das Pombinhas!

Gregório paralisa.

Gregório – (assustado) Como você sabe disso?
Felício – Eu sei muito mais do que você imagina! É o seu fim, Gregório!
Gregório – Ah, mas não é mesmo! - Gregório acerta um soco na cara de Felício.

Os dois rolam pelo chão trocando socos. Até que Gregório tira um canivete do bolso.

Gregório – Meu fim? É o seu fim, seu velho! Hahaha.

Gregório passa o canivete no pescoço de Felício, que morre na hora, enchendo a sala de sangue!

Instrumental de “Michael Jackson - Thriller

Gregório – Toma, seu velho ridículo! Ninguém mais vai saber de nada! Hahaha. Agora eu só preciso sair daqui e mais tarde voltar, fingindo surpresa quando ver o corpo! Hahaha.

Gregório limpa o canivete e sai correndo porta a fora.


CENA 10 /MANSÃO FELISBERTO /EXTERIOR /DIA

Gregório está saindo da casa, quando dá de cara com Cauã.

Gregório – O que é isso? Quem é você?
Cauã – Mim ser índio da tribo Napoinara! Mim viu tudo que aconteceu! Mim sabe de tudo que homem branco fez!

Gregório puxa o canivete e ameaça Cauã.

Gregório – (irritado) Seu índio maldito! Você não deveria ter cruzado meu caminho! Agora você vai ter que morrer também!
Cauã – Homem branco não pode mim matar!
Gregório – Hahaha. Essa é boa! Posso saber por que, seu maldito?
Cauã – Mim sabe tudo que acontece. Mim viu homem branco matando. Mim ouviu história.
Gregório – É um índio burro mesmo! Hahaha. Você me dá mais motivos para matá-lo, seu idiota! Hahaha.
Cauã – Mim sabe de Yuri. Yuri filho de Evandro e de Jussara.
Gregório – (assustado) Como é? Então, você é o Yuri?
Cauã – Não. Mim é da tribo Napoinara. Mim conhece Yuri. Mim odeia Yuri. Mim quer matar Yuri.
Gregório – Hahaha. Ai ai, indiozinho. Não me faça perder tempo. Eu tenho que sair daqui! Só que antes eu tenho que matar você, porque você sabe demais! Hahaha.

Cauã segura o braço de Gregório.

Cauã – Mim pode ajudar a matar índio Yuri e a esconder homem branco!
Gregório – O que você tá dizendo?
Cauã – Mim pode ajudar homem branco. Mim quer vingança!
Gregório – Acho que vou deixar você viver um pouco mais! Hahaha. O que você quer dizer com me ajudar?
Cauã – Primeiro mim precisa esconder homem branco. Vem com índio Cauã.

Cauã pega Gregório pelo braço e o leva pela floresta.


CENA 11 / CIDADE /PLANO GERAL /DIA

Paisagens da cidade são mostradas ao som de “Titãs – É Preciso Saber Viver”
Letreiro: Alguns minutos depois...


CENA 12 /MANSÃO FELISBERTO /EXTERIOR /DIA

Ana e o Delegado vem vindo por um lado.

Delegado – Finalmente vamos conseguir resolver esses crimes todos! Graças a você, Ana!
Ana – Eu? Só fiz o que achei que deveria ser feito! E o Felício me ajudou, reunindo todas as provas durante esses anos todos! O que vai acontecer agora, dr. Confúcio Confécio?
Delegado – Tivemos sorte. O juiz da capital enviou um mandado de prisão para o dr. Gregório antes do que eu previa. Hoje mesmo ele pagará por seus crimes!
Ana – Que bom! Não sabe como estou aliviada!

Em outro lado, vem chegando Evandro, Yuri e Emiliano.

Evandro – Meu filho! Você não imagina como estou feliz que você aceitou vir conhecer minha casa!
Yuri – Mim só veio ver! Mim não vai largar tribo Napoinara! Mim logo vai voltar!
Emiliano – Isso mesmo, logo você volta! Não se preocupe! Você vai gostar da casa.

E ainda por outro lado, vem Mariana, ainda trôpega, devido aos machucados, mas estava preocupada demais com o que seu pai poderia fazer e ainda mais com o que Gregório seria capaz.

Mariana – (ofegante) Meu pai! Espero que o senhor não tenha feito nada que possa nos prejudicar ainda mais! Preciso chegar rápido! Não aguento mais.

Evandro, Ana, Emiliano, Yuri, Mariana e o delegado se encontram diante da mansão.

Evandro – Delegado Confúcio Confécio da Silva, o que o senhor está fazendo aqui?
Delegado – Recebi denúncias contra seu irmão, Gregório Felisberto. Trouxe um mandado de prisão.
Emiliano – É sobre aquele caso, Dr. Confuso?
Delegado – É Confúcio! E é sim!

Ana percebe que a porta está aberta. Entra correndo e dá um grito. Todos entram na casa e veem o corpo de Felício no chão da sala, envolto de uma poça de sangue.

Ana – (desesperada) Meu Deus! Felício! Não!

Congela em Ana desesperada, com lágrimas nos olhos, ajoelhada no chão.

FIM DO CAPÍTULO

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