CENA
1 /MANSÃO FELISBERTO /SALA /INTERIOR /DIA
Carolina
– (gritando) Ele já encontrou! É um índio!
Gregório
– Como é? Já encontrou? Um índio?
Carolina
– Isso mesmo, pai! Meu tio Evandro tem um filho e ele é um índio
chamado Yuri!
Gregório
– Não pode ser!
Carolina
– Eu juro! É verdade...
Gregório
– Vá para seu quarto! Depois conversamos!
Carolina
sobe as escadas correndo. Gregório fica na sala pensativo.
Gregório
– Merda! Não é possível? Como aquele imprestável do Evandro já
conseguiu encontrar aquele bastardo? E como eu não consegui impedir
isso a tempo? Isso não vai ficar assim! Eu vou dar um jeito nesse
selvagem! Quem vai ficar com a herança de Evandro sou eu! Hahaha.
CENA
2 /CASA CACHORRINHO /SALA /INTERIOR /DIA
Lázaro
está varrendo o chão. Evaristo chega chorando e vai pro quarto.
Lázaro larga a vassoura e vai atrás do filho.
CENA
3 /CASA CACHORRINHO /QUARTO DE EVARISTO /INTERIOR /DIA
Lázaro
entra no quarto de Evaristo preocupado.
Lázaro
– (preocupado) Meu filho, o que houve? O que aconteceu com você?
Conte para seu pai!
Evaristo
– (chorando) Não é nada, pai! Me deixa!
Lázaro
– Como não é nada? Você entra em casa chorando e se encerra no
quarto e me diz que não é nada?
Evaristo
– Ah pai, me deixa vai! Não to bem!
Lázaro
– Conte para seu pai, Evaristo! Quem sabe eu posso te ajudar!
Evaristo
– Ninguém pode, pai!
Lázaro
– Filho, me conta... To preocupado! Você não é disso!
Evaristo
– (envergonhado) Eu to apaixonado, pai!
Lázaro
– Hahaha. É isso, Evaristo? Vocês jovens... Isso é normal, meu
filho! Eu mesmo, antes de conhecer sua mãe e na sua idade já me
apaixonei muito!
Evaristo
– É diferente, pai! Me deixa! Eu queria morrer!
Lázaro
– Filho, deixe de besteira! Me conta vai! Quem é a moça? É
alguém aqui da cidade ou é lá da capital? Qual o nome dela? -
pisca
Evaristo
– Não quero falar sobre isso!
Lázaro
– Me conta, filho! Eu sou seu pai! Posso te ajudar! Qual o nome
dela?
Evaristo
– (gritando) Carlos, Carlão!
Lázaro
toma um susto. Quase desmaia.
Lázaro
– O quê? Evaristo, você está apaixonado por um homem? Meu filho,
você é gay?
Evaristo
– (chorando) Estou pai. Eu não sei como aconteceu. Só sei que me
apaixonei por ele.
Lázaro
– Meu filho, você sabe que eu te amo. Claro que eu queria que meu
filho casasse, tivesse uma esposa, filhos, construísse uma família.
Mas em primeiro lugar, eu quero sua felicidade. Se você for assim, o
que eu posso fazer? O que importa é a sua felicidade!
Lázaro
abraça Evaristo, que chora compulsivamente.
Evaristo
– (chorando) Obrigado, pai! Você é o melhor pai do mundo!
Lázaro
– Que isso, meu filho? Só não conte nada ainda para sua mãe!
Você sabe como ela é. Vai demorar para ela aceitar isso, mas tenha
certeza que ela te ama muito. Do jeito dela, mas ama.
Evaristo
– Obrigado, pai.
CENA
4 /MANSÃO FELISBERTO /SALA /INTERIOR /DIA
Gregório
está pensando em uma forma de afastar Yuri de sua família, quando
toca a campainha.
Gregório
– (irritado) Mas que droga! Quem é o imprestável?
Gregório
vai até a porte e abre.
Gregório
– (espantado) Dona Aurélia? O que a senhora quer aqui?
Aurélia
vai entrando e senta no sofá, sem a menor cerimônia.
Aurélia
– Eu vim falar sobre as melhorias que a prefeitura deseja fazer na
cidade.
Gregório
– Ah, de novo esse papo? Seu marido já foi conversar comigo. Eu
deixei bem claro que a prefeitura vai ter que custear as obras!
Aurélia
– Você falou com o Lázaro, mas ainda não falou comigo!
Gregório
– Hahaha. Essa é boa. Dá na mesma! Minha resposta é a mesma! Só
se a prefeitura custear!
Aurélia
– (tom desafiador) Você sabe com quem está falando?
Gregório
– Hahaha. Com a esposa do prefeito? Dona Aurélia, como é mesmo...
Cachorrinho? Hahaha
Aurélia
– Gregório Felisberto, você não sabe o que está fazendo!
Gregório
– Hahaha. Sei sim. Agora saia da minha casa!
Aurélia
vai levantando e indo em direção à porta.
Aurélia
– Acho que seu irmão Evandro vai gostar de saber que você anda
desviando os lucros da construtora para sua conta...
Gregório
corre atrás dela e a segura pelo braço.
Gregório
– (irritado) Que história é essa? Como você sabe?
Aurélia
– Ah, meu querido... Eu sei de tantas coisas... Quer que eu conte
mais?
Gregório
– Não precisa! O que você quer?
Aurélia
senta-se de novo.
Aurélia
– Quero que a construtora ajude a prefeitura a financiar algumas
melhorias aqui da cidade. E claro, que nosso nome fique com os
créditos, incluindo o apoio da família Felisberto para as próximas
eleições!
Gregório
– Tá, entendi! Mas, o que eu ganho com isso?
Aurélia
– Além de não ter seu segredinho divulgado? Hahaha. Conheço bem
você, Gregório. Você pensa grande, como eu. Podemos desviar muitas
coisas dessas obras e dividirmos! Hahaha.
Gregório
– Hahaha. Agora comecei a gostar! E onde você pensa em fazeras
construções?
Aurélia
– No local onde fica a floresta!
Gregório
– Na floresta?
Aurélia
– Sim! Podemos dar um jeito de destruir aquela tribo de índios
selvagens que vivem lá. Acho que com seu apoio conseguiríamos!
Gregório
– (pensando) Destruir a tribo? Destruindo a tribo, acabo com aquele
indiozinho bastardo! Hahaha. Não é que essa velha deu uma boa
ideia?
Aurélia
– E então, seu Gregório, o que me diz? Aceita minha proposta?
Gregório
– Aceito! Negócio fechado! Hahaha.
Gregório
e Aurélia apertam as mãos, fechando assim uma parceria.
Aurélia
– Muito bem, querido... Agora tenho que ir! Até mais! Darei
notícias!
Gregório
– Ok! Aguardo! Hahaha.
CENA
5 /CAFUNDONÓPOLIS DO NORTE /DELEGACIA /INTERIOR /DIA
Ana
chega até a delegacia com uma maleta. Dirige-se até um policial
Ana
– Por favor, eu poderia conversar com o delegado Confúcio Confécio
da Silva?
Policial
– (indicando) Siga por ali. É naquela sala.
Ana
– Obrigada!
Ana
entra na sala do delegado.
Ana
– Com licença, dr. Confúcio Confécio da Silva?
Delegado
– Sou eu mesmo. O que a senhora deseja?
Ana
– Muito prazer. Sou Ana Felisberto!
Delegado
– Ah sim, daquela mansão. São chegados da capital e tem aquela
construtora. Sei. Em que posso lhe ajudar?
Ana
– Vim fazer uma denúncia!
Delegado
– Denúncia? Contra quem? Essa cidade é tão pacífica!
Ana
– Contra meu marido! Gregório Felisberto!
Delegado
– (tosse) Gregório Felisberto?
Ana
– Ele mesmo, dr. Confúcio Confécio da Silva! São acontecimentos
ocorridos entre 1987 e 1992!
Delegado
– (espantado) O que? De novo esse assunto?
Ana
– Como assim? O senhor já sabe de alguma coisa?
Delegado
– Não, não. Nada. Diga-me. O que a senhora sabe sobre isso?
Ana
então abre a maleta e exibe fotos e documentos, cartas, provando a
culpa de Gregório nos crimes ocorridos.
Delegado
– Isso é uma bomba! Como a senhora conseguiu tudo isso?
Ana
explica tudo ao delegado.
CENA
6 /TRIBO NAPOINARA /OCA DO CACIQUE /EXTERIOR /DIA
Luana
– O que índio Yuri pensa em fazer depois de tudo isso?
Yuri
– Nada, índia Luana! Mim é índio e mim vive na floresta com
amigos índios, então mim vai ficar na tribo cuidando de amigos.
Luana
– Ai índio Yuri! Mim fica feliz que índio Yuri vai ficar em
tribo!
Yuri
– Tribo é casa. Tribo é família.
Luana
– E mim, índio Yuri? O que mim é para índio?
Yuri
– Mim gosta muito de índia Luana!
Luana
beija Yuri.
Luana
– Gostou?
Yuri
– Mim não entende direito disso, mas mim gosta! - sorri
Evandro
chega e encontra Yuri e Luana.
Yuri
– O que homem branco quer?
Evandro
– Meu filho, não fale assim comigo! Eu sou seu pai.
Yuri
– Homem branco não é pai de mim! Grande Matriarca disse! Mim
confia em Grande Matriarca!
Evandro
– Meu filho, é uma longa história! Deixa eu te contar tudo.
Yuri
– Mim não quer saber!
Evandro
– Meu filho, é importante!
Luana
– Índio Yuri, escuta homem branco! Homem branco não parece
perigoso!
Evandro
– Obrigado. Viu só, meu filho? Até sua namoradinha quer que você
me escute.
Yuri
e Luana ficam envergonhados.
Yuri
– Homem branco fala!
Evandro
– Quero que você vá morar comigo na minha casa. É uma casa
enorme! Você vai gostar! Você é meu filho e terá tudo que é seu
por direito.
Yuri
– Mim não vai! Família de índio Yuri é tribo Napoinara! Mim
fica!
Yuri
sai correndo. Luana promete a Evandro que vai acalmar Yuri. Evandro
pega o celular e liga para Emiliano e pede a ele que vá até a
tribo.
CENA
7 /TAPERA /INTERIOR /DIA
Sabrina
está terminando de tirar o disfarce e está sorrindo à toa. Bruno
chega.
Bruno
– Ih, Sabrina! Que sorriso é esse? O que tá acontecendo?
Sabrina
– (envergonhada) Nada não, Bruno. Vá brincar!
Bruno
– Sei que não tá acontecendo nada... Te conheço, Sabrina!
Sabrina
– (rindo) Vá brincar, Bruno!
Bruno
sai.
Sabrina
– Ah, Evaristo! Quem dera eu pudesse te mostrar quem eu sou... Mas,
preciso sustentar meu irmão. Preciso desse emprego! Eu vou te amar
pra sempre. Um dia, se Deus quiser, ainda vamos ser felizes juntos!
CENA
8 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR /DIA
Evandro
pega o telefone e liga para Emiliano.
Evandro
– Alô, dr. Emiliano?
Emiliano
– (tel.) Alô, quem?
Evandro
– Sou eu, Evandro Felisberto!
Emiliano
– (tel.) Ah sim. Como vai?
Evandro
– Muito melhor do que você imagina, meu amigo!
Emiliano
– (tel.) Então tem novidades sobre seu filho?
Evandro
– Mais que isso! Encontrei meu filho!
Emiliano
– (tel.) Que? (ouve-se um barulho estranho)
Evandro
– Emiliano? O que houve aí? Você está aí?
Emiliano
– (tel.) Estou! Desculpe! É que levei um susto com a grandeza da
novidade, acabei tropeçando e bati com meu focinho, digo, com meu
nariz. Haha.
Evandro
– Você está bem?
Emiliano
– (tel.) Sim. Não foi nada. Sou um cachorrinho forte, digo, um
homem forte.
Evandro
– Haha. Ainda bem! Você poderia vir até aqui. Estou precisando de
você.
Emiliano
– (tel.) Irei sim. Em instantes estarei na construtora.
Evandro
– Hoje estamos de folga, lembra? Haha.
Emiliano
– (tel.) Ah sim! Então estarei em sua casa logo mais!
Evandro
– Eu não estou em casa! Estou na floresta.
Emiliano
– (tel.) Esperando pra ver se o lobo não vem? Hahaha. Brincadeira.
Evandro
– Hahaha. Não, não. Estou na tribo Napoinara!
Emiliano
– (tel.) Na.. Na.. poinara? Eu não vou! Dizem que são índios
canibais!
Evandro
– Deixe de besteira, Emiliano! Venha! Meu filho é um índio
Napoinara! Hahaha.
Emiliano
– (tel.) Seu filho é um canibal? Saia daí correndo, dr. Evandro!
Evandro
– Deixe de besteiras! Venha logo! Estou lhe esperando aqui!
Emiliano
– (tel.) Garante que vou sair daí vivo?
Evandro
– Hahaha. Garanto! Venha!
Emiliano
– (tel.) Então, me aguarde. Logo estarei aí!
CENA
9 /MANSÃO FELISBERTO /SALA /INTERIOR /DIA
Gregório
está tomando uma cerveja para comemorar.
Gregório
– (sorrindo) Hahaha. Mal apareceu o problema e já me livrei dele!
Eu sou demais! Logo logo aquela tribo de selvagens vai pro espaço e
o indiozinho bastardo vai junto! Adeus, sobrinho querido! Foi um
prazer não tê-lo conhecido! Hahaha.
A
campainha toca.
Gregório
– Que merda! Não me deixam em paz! Um homem honesto não pode nem
descansar em sua casa? Hahaha. Será que aquela velha asquerosa
esqueceu alguma coisa?
Gregório
abre a porta.
Felício
– Seu desgraçado! Você me paga!
Gregório
– Felício? Como é, infeliz? Que ousadia é essa comigo?
Felício
acerta um soco na cara de Gregório que cai no chão. Felício parte
para cima dele, com muita raiva.
Felício
– (irritado) Isso é por você ter feito o que fez com Mariana! -
Dá um soco em Gregório.
Gregório
– Seu desgraçado! Você vai me pagar! Seu velho ridículo!
Felício
– Você é que vai me pagar! Todos seus crimes foram descobertos! É
o fim do seu reinado, Gregório Felisberto!
Gregório
– Do que você está falando, seu velho? Hahaha.
Felício
– Das mortes de Karina e dois capangas no passado, junto com o
sequestro seguido de morte de Jussara, da antiga casa das Pombinhas!
Gregório
paralisa.
Gregório
– (assustado) Como você sabe disso?
Felício
– Eu sei muito mais do que você imagina! É o seu fim, Gregório!
Gregório
– Ah, mas não é mesmo! - Gregório acerta um soco na cara de
Felício.
Os
dois rolam pelo chão trocando socos. Até que Gregório tira um
canivete do bolso.
Gregório
– Meu fim? É o seu fim, seu velho! Hahaha.
Gregório
passa o canivete no pescoço de Felício, que morre na hora, enchendo
a sala de sangue!
Instrumental
de “Michael Jackson - Thriller”
Gregório
– Toma, seu velho ridículo! Ninguém mais vai saber de nada!
Hahaha. Agora eu só preciso sair daqui e mais tarde voltar, fingindo
surpresa quando ver o corpo! Hahaha.
Gregório
limpa o canivete e sai correndo porta a fora.
CENA
10 /MANSÃO FELISBERTO /EXTERIOR /DIA
Gregório
está saindo da casa, quando dá de cara com Cauã.
Gregório
– O que é isso? Quem é você?
Cauã
– Mim ser índio da tribo Napoinara! Mim viu tudo que aconteceu!
Mim sabe de tudo que homem branco fez!
Gregório
puxa o canivete e ameaça Cauã.
Gregório
– (irritado) Seu índio maldito! Você não deveria ter cruzado meu
caminho! Agora você vai ter que morrer também!
Cauã
– Homem branco não pode mim matar!
Gregório
– Hahaha. Essa é boa! Posso saber por que, seu maldito?
Cauã
– Mim sabe tudo que acontece. Mim viu homem branco matando. Mim
ouviu história.
Gregório
– É um índio burro mesmo! Hahaha. Você me dá mais motivos para
matá-lo, seu idiota! Hahaha.
Cauã
– Mim sabe de Yuri. Yuri filho de Evandro e de Jussara.
Gregório
– (assustado) Como é? Então, você é o Yuri?
Cauã
– Não. Mim é da tribo Napoinara. Mim conhece Yuri. Mim odeia
Yuri. Mim quer matar Yuri.
Gregório
– Hahaha. Ai ai, indiozinho. Não me faça perder tempo. Eu tenho
que sair daqui! Só que antes eu tenho que matar você, porque você
sabe demais! Hahaha.
Cauã
segura o braço de Gregório.
Cauã
– Mim pode ajudar a matar índio Yuri e a esconder homem branco!
Gregório
– O que você tá dizendo?
Cauã
– Mim pode ajudar homem branco. Mim quer vingança!
Gregório
– Acho que vou deixar você viver um pouco mais! Hahaha. O que você
quer dizer com me ajudar?
Cauã
– Primeiro mim precisa esconder homem branco. Vem com índio Cauã.
Cauã
pega Gregório pelo braço e o leva pela floresta.
CENA
11 / CIDADE /PLANO GERAL /DIA
Paisagens
da cidade são mostradas ao som de “Titãs – É Preciso Saber
Viver”
Letreiro:
Alguns minutos depois...
CENA
12 /MANSÃO FELISBERTO /EXTERIOR /DIA
Ana
e o Delegado vem vindo por um lado.
Delegado
– Finalmente vamos conseguir resolver esses crimes todos! Graças a
você, Ana!
Ana
– Eu? Só fiz o que achei que deveria ser feito! E o Felício me
ajudou, reunindo todas as provas durante esses anos todos! O que vai
acontecer agora, dr. Confúcio Confécio?
Delegado
– Tivemos sorte. O juiz da capital enviou um mandado de prisão
para o dr. Gregório antes do que eu previa. Hoje mesmo ele pagará
por seus crimes!
Ana
– Que bom! Não sabe como estou aliviada!
Em
outro lado, vem chegando Evandro, Yuri e Emiliano.
Evandro
– Meu filho! Você não imagina como estou feliz que você aceitou
vir conhecer minha casa!
Yuri
– Mim só veio ver! Mim não vai largar tribo Napoinara! Mim logo
vai voltar!
Emiliano
– Isso mesmo, logo você volta! Não se preocupe! Você vai gostar
da casa.
E
ainda por outro lado, vem Mariana, ainda trôpega, devido aos
machucados, mas estava preocupada demais com o que seu pai poderia
fazer e ainda mais com o que Gregório seria capaz.
Mariana
– (ofegante) Meu pai! Espero que o senhor não tenha feito nada que
possa nos prejudicar ainda mais! Preciso chegar rápido! Não aguento
mais.
Evandro,
Ana, Emiliano, Yuri, Mariana e o delegado se encontram diante da
mansão.
Evandro
– Delegado Confúcio Confécio da Silva, o que o senhor está
fazendo aqui?
Delegado
– Recebi denúncias contra seu irmão, Gregório Felisberto. Trouxe
um mandado de prisão.
Emiliano
– É sobre aquele caso, Dr. Confuso?
Delegado
– É Confúcio! E é sim!
Ana
percebe que a porta está aberta. Entra correndo e dá um grito.
Todos entram na casa e veem o corpo de Felício no chão da sala,
envolto de uma poça de sangue.
Ana
– (desesperada) Meu Deus! Felício! Não!
Congela
em Ana desesperada, com lágrimas nos olhos, ajoelhada no chão.
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