segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Água e Vinho - Capítulo 24

Cena 1, Cachoeira, Dia
Olavo chega correndo na cachoeira.
Olavo: SÔNIA! (grita)
Ele olha pra cima e vê ela dentro de uma canoa quase caindo da cachoeria.
Olavo: NÃAAAAAAAAAAAAAAO. (grita)
A canoa cai e quebra. 
Olavo, desesperado, entra no rio e vai até Sônia. Ele a puxa até o chão.
Olavo: Meu amor, acorda!
Olavo se desespera mais.

Cena 2, Convento, Dia

Armelinda entra correndo no quarto de Virgínia.
Armelinda: Virgíniaaaa!!!
Virgínia leva um susto, pois está com roupas não próprias para uma freira.
Virgínia: Desculpa irmã Armelinda, é que..  Ai, é que eu...
Armelinda: Quieta que eu já sei de tudo, sua quenga!
Vírginia: Sabe? Tudo? 
Armelinda: É... Eu vi aquele dia que vc chegou escondida.
Vírginia: Ai, meu Deus!
Armelinda: O capeta domina teu corpo, mas eu com isso! Quero saber se vc não viu a irmã Carmelita? Ela sumiu!
Virgínia: Não vi. Aliás, nem vi ela hoje!
Armelinda: Vixe! Vai ver que ela...
Vírginia: Ela...?
Armelinda: Sua abelhuda! Quem é vc pra se meter na conversa dos outros?
Vírginia: A senhora que veio me procurar, não tenho culpa!
Armelinda: Ah? Desculpa? Tá bom, eu desculpo! Mas que não se repita hein!

Cena 3, Mata, Dia

Stela: E então?!
Pires: Acho que morreu.
Stela: Como acha?! Era só o que me faltava: ela sobreviver! Já chega aquela vez da Rosa...
Pires: Ela caiu da cachoeira, dificilmente vai ficar viva.
Stela: É bom mesmo!
Pires: Tô pensando em fugir.
Stela: fugir?
Pires: Sim, antes que o delegado descubra alguma coisa. Tô precisando de dinheiro.
Stela: Não tenho muito, quanto?
Pires: 1.000.000.
Stela: Nossa!

Cena 4, Flash Back, Praça, Dia
Hilda: Deixa eu andar um pouco pra espairecer, tomar um ar.
Hilda vai até a praça e encontra algo que a deixa perplexa. Ela fica observando.
Aedo e Carolina discutiam.
Aedo: Suma daqui!
Carolina: Quem vai sumir daqui é você!
Aedo: Ah é? Me obrigue!
Carolina: Eu vou te matar, seu desgraçado!
Hilda que estava de longe observando, fica assustada.


Cena 5,  Praça, Dia

Olavo vem correndo com o corpo de Sônia, todo suado. Ele grita.
Olavo: Alguém me ajuda!
Algumas pessoas vão ajudar.
Stela, de longe, observa comendo uma pipoca no banco da praça.
Stela: Tomara que tenha morrido.

Cena 6, Sorveteria, Dia

Laurinha vem correndo.
Laurinha: DÁLIAAAAAA! (grita)
Dália: o que foi, sua louca?
Laurinha: Tem um boato por aí que a Sônia tá morta...
Dália: Sônia esposa do filho do morto?
Laurinha: É, essa mesma.
Dália: Nossa! Espero que não tenha morrido, é uma ótima pessoa...
Laurinha: De todo o jeito já vou comprar as flores.
Dália: Flores?
Laurinha: Coroa de flores, queridinha.

Cena 7, Praça, Dia

Um dia depois.

Cena 8, Velório, Dia

Todos chorando.
Olavo: Eu vou achar a Stela e matar essa mulher com as minhas próprias mãos! (com ódio)
Sílvia: Você tem certeza de que foi ela?
Olavo: Você não conhece sua filha? Foi sim!
Tonico sentado no banco, sem reação, abraçado à Paulo.
Stela: Ora, ora, ora. Nem me convidaram? Estou chatiadíssima.
Stela chega, irônica.
Olavo: Eu vou te matar!
Close em Olavo com ódio. 

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