quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Fim dos Tempos - Capítulo 8



Cena1– Motel, quarto, noite
Carlos: Ana, eu posso explicar?
Ana: Explicar? Aposto que vai dizer aquela frase clichê ‘’não é nada disso que você está pensando’’.
Vanessa: Mas é justamente isso que você está pensando, corna
Ana: Ah é? Pois essa corna aqui deixará a marca dela em você pra sempre
 (Ana avança com a faca sobre Vanessa, as duas tem uma luta corporal sobre a cama e Carlos chama por ajuda. Logo depois, nocauteada, Ana pega Vanessa pelos cabelos e com a faca no seu pescoço, a leva para o meio da rua, a multidão olha. Carlos foi atrás tentando impedir algo, sem sucesso)
Ana: ESTÃO VENDO ESSA PIRANHA AQUI? ELA ESTAVA DENTRO DESSE MOTEL COM O MEU MARIDO. ELA DEIXOU CHIFRES NA MINHA CABEÇA, NÃO FOI? MAS EU TAMBÉM MEREÇO DEIXAR A MINHA MARCA NESSA VACA
(Ana joga Vanessa no chão. Logo depois, com a faca, esfaqueia o rosto de Vanessa profundamente)
Vanessa: (aos berros) AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH SUA LOUCA. VOCÊ ME PAGA SUA CORNA. EU VOU ME VINGAR DE VOCÊ
Ana: Minha querida, eu que me vinguei de você. (Ela vira pro Carlos) Carlos, agora pode levar ela de volta pro motel. Mas cuidado, ela ficou tão feia, que talvez nem com viagra você consiga satisfaze-la. Ah, e nunca mais volte naquela casa, que pertence a minha familia (Ana entra no seu carro que estava estacionado e sai)
Carlos: Ana, espera... Ana... ANAAAAAAAAAAAAAAA
Vanessa: carlos, olha a minha situação. Você não vai me ajudar?
Carlos: claro, claro que sim. Vou ligar pro hospital, fique calma (ele consola Vanessa enquanto a multidão comenta a cena que acabara de presenciar naquele local)
Cena2 – Ilha qualquer, caverna, noite
(Ianne acorda, depois da pancada que levou na cabeça. Ela demora pra se lembrar do que aconteceu, e quando finalmente se lembra, percebe que está dentro de uma caverna amarrada. O local é iluminado por uma fogueira)
Ianne: SOCORROOOOOOOOOOOOOOOO. Tem alguém ai?
(Logo aparece um homem barbudo, velho, sujo e mal encarado)
Ninguém: Sim, eu. E não grite. O seu grito pode causar desmoronamento
Ianne: quem é você? Pra onde me trouxe? O que vai fazer comigo cara? Cadê o Henrique?
Ninguém: que tanto de pergunta, até me confundiu. Mas vou ser direto na resposta. Eu não tenho nome, pode me chamar de Ninguém.  Eu moro nessa Ilha desde criança. Meus pais me abandonaram aqui, sozinho. Eu me acostumei. Mas quando eu te vi naquela praia jogada, eu imaginei que estava na hora da minha solidão acabar. Então eu decidi te escolher pra ser minha noiva
(Ianne percebendo o perigo que ela estava correndo nas mãos daquele louco, a unica coisa que ela conseguiu fazer foi... chorar)
Cena3 - Comunidade praiana de Furacolândia, noite
Zé: sim, somos os pais de Ianne sim. Quem é você rapaz
Henrique: (afobado, ainda destruido com o acidente que teve) meu nome é Henrique, um amigo dela
Maria: você tem noticias da nossa filha? Ai senhor...
Henrique: tenho e não tenho
Maria: ai moço, se explique
Henrique: bom, eu vou ser direto. Eu sou amigo da filha de vocês, eu a conheci a pouco tempo. A gente foi dar uma volta de lancha hoje a tarde, o céu estava claro, não parecia que iria chover, até porque não tinha previsão de chuva. Porém quando a gente já estava em alto mar, o tempo fechou e quando a gente decidiu voltar, já era tarde. O mar ficou agitado e a lancha virou
Zé: (avançando sobre Henrique) o que você fez com nossa filha desgraçado?
Maria: calma zé, deixa ele terminar
Henrique: ai ... a gente se separou. Eu tive sorte de voltar a costa graças a Deus, mas a Ianne sumiu
Maria: (chorando) ai não, o mar... o mar levou nossa filha Zé
Zé: calma Maria, pode ser que ela esteja viva. (virando-se pra Henrique). Tá vendo o que você causou
Henrique: olha seu Zé, eu entendo  preocupação de vocês, até porque eu estou muito também. Mas eu não tive culpa. Infelizmente essa fatalidade aconteceu, mas me sinto como se eu tivesse uma divida com vocês. Amanhã cedo, eu mesmo e uma equipe iremos sobrevoar a região com um helicoptero e acharemos ela. Era uma garota forte, tenho certeza que está viva
Zé: assim espero. O pior que nem tempos pra onde ir. É o fim dos tempos mesmo, só pode
Henrique: como assim, não tem pra onde ir?
Zé: Olha ali (aponta pra casa deles no chão). O mar levou nossa filha e nossa casa. Perdemos tudo
Henrique: Olha, então faz o seguinte. Vocês irão pra minha essa noite, ficarão por lá até arranjarem um lugar. E em relação  filha de vocês, fiquem despreocupados, eu prometo que irei encontra-la
Maria: (parando de chorar) Olha, apesar do que ocorreu, não te vejo como culpado. Obrigada. A gente está numa situação tão péssima , que nem podemos recusar esse convite
Zé: eu ainda não sei como te ver nessa história toda moleque. Mas de qualquer forma, brigado
Henrique: bom, eu vou chamar um táxi, estou sem condições de dirigir. Vamos pra casa
Cena 4- hospital, quarto 69, noite
(Vanessa na maca. Seu rosto levou 100 pontos por conta da facada. O cirurgião plástico Hélio Martinez examina o rosto dela. Carlos está ao lado, observando...)
Vanessa: e então doutor Hélio, quando é que eu posso fazer uma cirurgia pra ter o meu rosto lindo de volta?
Hélio: Infelizmente senhorita Vanessa, não a nada que possa fazer
Carlos: como assim doutor?
Hélio: O corte foi muito profundo. Se a gente for reparar o rosto dela, é capaz que piore mais ainda.a esperança é que a marca da cicatriz seja pequena, mas... (olhando pra Vanessa) ela te acompanhará, pra sempre.
Vanessa: (entra em desespero) não... NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO. Seu médico incompetente. Eu nasci linda, lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. E serei sempre lindaaaaaa
Hélio: bom, sinto muito. Qualquer coisa, só me chamar. Deixarei vocês sozinhos. Com licença (sai)
Vanessa: carlos, e agora? O que vai ser de mim? Você... você vai continuar me amando? Diz..
Carlos: meu amor, você está aflita, acalme. A gente vai encontrar uma solução
Vanessa: Me dá um beijo, vai
Carlos: claro (Carlos a beija, visivelmente com má vontade)
Cena5 - Mansão Truhlar, sala, noite
Clarice: dona Ana, a senhora deseja alguma coisa? Um calmante, está muito agitada
Ana: eu quero que você saaaaaaaaaaaaia da minha frente, sua indigente
Clarice: com licença (ela sai. Henrique chega em casa, com Maria e José)
Henrique: Oi mãe
Ana: oi... meu filho, o que isso?
Henrique:  esses são Maria e Zé. Maria e José, essa é minha mãe Ana
Maria e Zé: (envergonhados, falam quase em coral) boa noite dona Ana
Ana: (ignorando-os). Eu não quero saber o nome deles, não me interessa. Quero saber o que eles fazem aqui
(Henrique conta pra Ana tudo o que aconteceu, desde o momento que conheceu Ianne até o presente momento)
Ana: espere, deixa eu ver se eu entendi. Essa ralé perde a casa, a filha e você, numa atitude de culpa, quer transformar nossa casa em um abrigo de pescadores mendigos? Faça-me o favor Henrique
Maria: acho melhor, alias, a gente vai embora
Zé: não quero mais ficar nenhum minuto aqui.
Henrique: Não... nada disso. Mãe, se eles sairem, eu vou também. A senhora não vê que eles estão sofrendo? Eu também tenho uma divida com eles. Tenha compaixão
Ana: eu também estou sofrendo e nem por isso você estou recebendo compaixão dos outros
Henrique: eu percebi que a senhora está diferente, aconteceu algo?
Ana: sim. Olha, tudo bem... eles podem ficar aqui essa noite, tenho coisas mais urgentes pra se falar. Mas amanhã, não quero mais ver eles aqui
Maria: não se preocupe senhora, iremos agora mesmo. Vamos Zé
Henrique: Não, por favor, eu peço a vocês. Me deixa fazer isso por vocês por favor. Clarice, faz favor
Clarice: (entra) sim senhor Henrique
Henrique: leve eles dois até o quarto de hóspedes e sirva-os uma comida
Zé: a gente não quer incomodar
Henrique: Zé, está decidido. E amanhã, irei atrás da filha de vocês
(Zé, Maria e Clarice vão para o quarto)
Ana: eles deveriam dormir era no canil com os cachorros, isso sim
Henrique: Mãe, agora me conta... o que houve?
Ana: o seu pai... eu flagrei ele com outra
Henrique: o que?
Ana: sente-se (Ana começa a contar toda a história da traição pro Henrique)
Cena6– Prédio Factos and factos, sala Julio, dia
(Cibele na porta)
Cibele: com licença senhor Julio, posso entrar?
Julio: sim. Entre
Cibele: (entra) queria te agradecer por não ter me demitido
Julio: eu nunca te demitir, quem demitiu foi minha irmã... mas sou tão dono dessa empresa quanto ela e quero você sempre aqui
Cibele: Muito obrigada. Bom seu Julio, eu vou até a comunidade praiana, soube que a tempestade de ontem destruiu tudo por lá e isso de certa forma, se relaciona com a hipotese do fim do mundo. Quero tirar fotos, fazer entrevistas com os moradores...
Julio: claro, nem precisava pedir. Pode ir
Cibele: com licença (ela sai, e Julio recebe uma ligação)
Julio: alô? Rebeca meu amor
Rebeca: saudades suas meu amor, quanto tempo... esqueceu de mim?
Julio: é o trabalho meu amor, eu jamais iria esquecer de você. Olha, hoje a noite, quando não tiver ninguém na empresa, quero te encontrar aqui, pode ser?
Rebeca: pode... mas e se a Beatriz chegar como aquele dia?
Julio: eu gosto de correr perigo meu amor, rs. Então tá marcado. Tenho que desligar. Tchau
Cena7 - Mansão Truhlar, sala, dia
(Ana na sala com Clarice)
Ana: Clarice, o Carlos então ontem não apareceu aqui?
Clarice: sim senhora
Ana: ah, tá... pode sair inutil (Clarice sai e logo após Henrique aparece com Maria e Zé)
Henrique: olha, fiquem aqui na sala. Podem ter certeza que voltarei com sua filha
Maria: a gente confia em você filho
Ana: filho, eu não sei porque você insiste em ir procurar uma pessoa que provavelmente está morta
Zé: (furioso) morta vai ficar a senhora se não calar essa boca
Ana: Ah, mas era só o que me faltava. Essa ralé me ameaçar na minha propria casa
Henrique: a senhora que provocou. Tenha piedade pelo menos uma vez na vida. Maria, Zé... fiquem aqui na sala, aqui. Podem deixar que daqui a pouco estarei entrando com a filha de vocês por aquela porta
Ana: só não sentem no sofá, está tudo muito limpo
Maria: a senhora tá pens...
Zé: Maria, ignore... Pense que daqui a pouco nossa filha estará aqui
Henrique: isso mesmo, ignorem qualquer comentário dela. Bom, já vou
(Henrique prestes a sair de casa. Assim que abre a porta, se depara com sua noiva Hellen)
Hellen: mas onde é que você esteve esse tempo todo? Liguei pro seu celular, você não atendia... esqueceu de mim, foi?
Henrique: Hellen, estou com pressa, entra ai que minha mãe te conta o que houve. Agora não dá pra falar. FUI
Hellen: Mas espe... Henrique. (entrando na mansão). Sogrinha, a senhora pode me explicar o que está acontecendo? E quem são esses dois?
Ana: senta ai, vou te contar  tudo (as duas sentam no sofá e Ana começa a contar toda a história pra ela. Zé e Maria as observa ansiosos pela chegada (ou não) de Ianne)
Cena 8- hospital, quarto 69, dia
(Vanessa acorda. Olha ao redor, vê Carlos dormindo na poltrona ao lado da sua cama)
Vanessa: Carlos... Carlos meu amor, acorda
Carlos: (acordando) Vanessa, que horas são?
Vanessa: e como posso saber, se estou presa nesse quarto, sem poder sair? Aliás, eu acho que nunca mais vou querer sair na rua, com esse rosto deformado... Achei muito fofo o fato de você ter dormido aqui no hospital comigo
Carlos: (levantando da poltrona) Vanessa, é sobre isso que eu quero falar com você
Vanessa: o que foi? Você ficou tão sério
Carlos: Vanessa, vou ser sincero com você. Eu nunca te amei, sempre senti tesão por você, por sua beleza, mas agora com esse rosto cortado, confesso que você não está nenhum pouco interessante
Vanessa: o... o que você tá dizendo?
Carlos: eu sei que chega ser desumano eu te falar isso nessas condições, mas estou sendo sincero. Eu nunca te amei e nossa história termina aqui. Vou pagar as despezas desse hospital  e o seu emprego na empresa continua garantido
Vanessa: (berrando) AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, eu não acredito. Você dizia que me amava, que iria se casar comigo. Seu traste (ela pega  o travesseiro e joga nele)
Carlos: bom Vanessa, era só isso. Até mais ou... adeus (ele sai)
Vanessa: TRASTEEEEEEEEEEEEEEE, VAGABUNDO. VOCÊ ME PAGA. EU VOU ME VINGAR DE VOCÊ, VOU FAZER UM ESCÂNDALO... NÃO, NÃO DE VOCÊ NÃO. EU VOU ME VINGAR DA SUA MULHER. AQUELA VADIA QUE ACABOU COM A MINHA BELEZA, AQUELA COROA INVEJOSA. ELA VAI ME PAGAR. VAAAAAAAAAAAAAAI ME PAGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR (ela chora compulsivamente, até uma enfermeira entrar no quarto e da-la um calmante)
Cena9 – Ilha qualquer, caverna, dia
(Ianne continua amarrada. Ninguém está sentado sobre uma pedra, descascando um côco com a boca, uma cena nojenta de se ver)
Ninguém: você quer côco, senhora Ninguém?
Ianne: eu quero que você me tire daqui, eu te peço. Por favor, meus pais devem estar preocupados
Ninguém: hum, eu tenho sogrinhos, rs. Pois saiba que hoje a noite quero fazer netinhos pra ele
Ianne: o.. o que você disse?
Ninguém: ah para né? Você é bem grandinha e bem mais civilizada que eu pra saber do que to falando. Ai que frio nessa caverna né? Vou lá pra fora fazer uma fogueira. Se você ficar quietinha, te desamarro pra você ver a luz do sol (ele sai)
Ianne: não, espere... ai meu Deus, me proteja
(Ninguém arma uma fogueira do lado de fora da caverna e senta ao redor dela, pega no sono. Ele não percebe que bem perto dali, no céu.... Henrique e dois policiais sobrevoam o local do acidente da lancha)
Henrique: vocês não estão vendo nada?
Policial 1: nada... tem certeza que o acidente foi por aqui? Você pode ter se enganado
Henrique: tenho certeza, me lembro das coordenadas
Policial 2: gente, olha ali, na mata, fumaça
Henrique: é mesmo. Desvia o helicóptero. Vamos pra lá
(o policial 1 e também piloto do helicóptero vai em direção a fumaça e pousa o helicópeto na areia. Os três descem)
Henrique: agora é só seguir  a direção da fumaça (os três entram na mata e em poucos minutos, encontram a caverna, e Ninguém cochilando na frente. De repente, ouvem gritos de socorro vindo da caverna) é a Ianne, é a voz dela. Ela tá viva. A correnteza a trouxe pra cá e provavelmente esse homem a sequestrou. Ele continua dormindo apesar dos gritos dela
Policial 1: vamos até a caverna, andando lentamente, sem que ele perceba
(os três saem da entoca na mata e caminham em direção  caverna. Chegando lá, henrique avista Ianne e os policiais ficam na entrada. Ele entra na caverna, ela sorri de alegria)
Ianne: Henrique, você veio me sal...
Henrique: psiu, fala baixo. aquele cara dormindo na entrada te sequestrou? (ele fala já desamarrando Ianne. Quando ela se solta...)
Ianne: sim, e essa noite ele disse que iria me estuprar. Mas você me salvou. Nem sei como te agradecer
Henrique: pois eu sei. Ianne, eu te... eu te amo. Não sei como explicar como isso foi acontecer, mas é a realidade. Eu te amo
Ianne: (com os olhos brilhando) eu também te amo, muito (os dois se beijam, depois se soltam) Mas você tem noiva.
Henrique: olha, hoje mesmo eu vou terminar com ela e na sua frente, na minha casa. Tenho algo desagradável pra te contar... os seus pais
Ianne: o que tem eles? Fala logo... ai meu Deus
Henrique: acalme-se, eles estão bem. Só que perderam  a casa, tudo. Eu os levei pra minha casa. Os encontrei na praia, depois que  a correnteza me levou pra lá. Tive essa sorte. Mas não fique triste, a gente vai dar um jeito. Só de você estar bem, eles irão ficar felizes
Ianne: ai (chorando) não é a primeira vez que a gente perde uma casa por causa de um temporal. Mas poderia ter sido pior né? Obrigada por tudo meu amor, você é um  principe.
Henrique: (fazendo carinho nela) já passou, acalme-se. Agora vamos sair dessa caverna né? Vamos direto pra casa, anunciar o nosso namoro pra minha noiva, minha familia e a sua
(os dois saem da caverna com os policiais... porém ao sair, uma surpresa desagradável acontece. Ninguém que já tinha acordado, com uma peixeira, ameaça matar todos. Os policiais sacam o revólver)
Ninguém: hahahahaha, pensaram que iria ser tão fácil assim é? Ela é minha e ficará aqui comigo
Polícial 2: parado ai, ou o senhor será preso
Ninguém: veremos, hahahahaha, veremos (nesse momento, Ninguém pisa em uma brasa da fogueira, se desconcentrando. Os policiais o atacam e o detêm. Henrique pega a peixeira)
Henrique: é... pelo jeito não sairemos daqui apenas com a Ianne não
 (todos vão para o helicoptero. Ianne e Henrique partem pra mansão Truhlar e Ninguém será preso, o que pra ele não deixa de ser vantagem, afinal depois de anos ele volta a conviver com a sociedade)
Cena10 - Mansão Truhlar, sala, dia
(Ana termina de contar tudo o que houve com Henrique. Ela fica chocada e enciumada pelo fato dele ter ido salvar Ianne. Nesse momento Carlos chega do hospital. Na sala também se encontra Maria e Zé, ainda em pé e Clarice servindo as peruas)
Carlos: Ana, preciso falar com você
Ana: eu não tenho mais nada pra falar com você. Você irá sair dessa casa. Nos vemos nos tribunais. Quero uma pensão, bem... mas bem gorda a ponto até de te falir
Hellen: desculpem, mas... o que houve com vocês dois? Estão separados?
Ana: é outra historia, depois eu te conto
Carlos: cadê o Henrique? (ele percebe a presença de Maria e Zé) quem são vocês?
Maria e Zé: (quase em coro) nós somos...
(nesse momento a porta da mansão abre. Ianne e Henrique chegam. Ela vai em direção aos pais, que a abraçam chorando de emoção)
Maria: filha, ainda bem que não aconteceu o pior... obrigada meu Deus, obrigada
Ana: bom, agora que a moça já foi encontrada, vocês já podem ir embora
Henrique: Não mãe, esperem. Tenho algo pra contar pra todos. É bom que todos estejam aqui, inclusive você Hellen.
Hellen: não acredito (com os olhos brilhando) sim, eu aceito me casar com você meu amor
Henrique: não é isso Hellen. (ele vai até Ianne, pega na mão dela e comunica a todos)... eu e Ianne, descobrimos que nos amamos e estamos juntos, iremos namorar e em breve, nos casar
(Hellen e Ana ficam de boca aberta. Carlos continua sem entender nada. Clarice feliz ao ver a reação de Ana. Maria e Zé surpresos)
HENRIQUE E IANNE CONGELAM

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