quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Jogo do Poder - Capítulo 89




Cena 1 / Hospital / Quarto de Ana / Interior / Noite
Continuação imediata da última cena do capítulo anterior.
Henrique encarando Ana.
Henrique – Então? Eu sou o pai ou não?
Ana – Sim!
Ele se aproxima.
Henrique – Por que você não me disse nada? Seria tudo diferente!
Ana – Eu não podia, a Manoela estava grávida de você, eu já estava casada com o Pedro  e aquele monstro me pediu para não contar nada a ninguém!
Henrique – Nosso filho, fruto do nosso amor, maior prova de que nós temos que ficar juntos não há!
Ana – Mas e a Manoela? E o filho de vocês?
Henrique – A Manoela nunca representou nada na minha vida e o filho que tive com ela, nós podemos criar juntos!
Ana – Henrique?
Henrique – Ana eu vou lhe fazer um pedido novamente: Quer se casar comigo?
Ela sorri. Os dois se beijam. Por uma fresta na porta Manoela observa tudo.

Cena 2 / AMANHECE

Cena 3 / Hospital / Berçário / Interior / Manhã
Manoela vestida de enfermeira entra no berçário e vai até o berço do filho de Ana.
Manoela – Papai quer criar você, mas só vai te criar se for ao meu lado!
Ela pega o bebê no colo, e sai do berçário sem ser vista.

Cena 4 / Apartamento de Maria / Sala / Interior / Manhã
Maria – O que você quer?
Cícero – Eu quero sabe como você está? Em meio a tudo que está acontecendo!
Maria – Como uma irmã que amava seus irmãos deve estar, arrasada! Inconformada por ter sido enganada tanto tempo por alguém que se dizia amigo da família!
Cícero – Saiba que você pode contar comigo para o que quiser!
Maria – Não, obrigado! Você me enganou tanto quanto o Rogério!
Cícero – Eu não matei ninguém!
Maria – Você me matou por dentro Cícero e nós não temos mais volta, eu não quero nem a sua amizade mais!

Cena 5 / Delegacia / Sala de Silveira / Interior / Manhã
Policial – Delegado!
Silveira – O que foi?
Policial – Notícias de Pedro Santiago!
Silveira – Onde ele está?
Policial – Não sabemos, esse bilhete acabou de chegar, é assinado por ele, veja!
Silveira pega o bilhete.
Achou que podia me prender delegado? Já devia saber que não, tentou uma vez e eu lhe enganei, estou curtindo meu dinheiro em um lugar maravilhoso, lugar que o senhor com a merreca que ganha, jamais terá acesso. (risos)”
“Até nunca mais!”.
Silveira – Desgraçado!

Cena 6 / Hospital / Quarto de Daniel / Interior / Manhã
Maria entra e encontra Daniel e Regina conversando.
Maria – Meu Deus, eu nunca imaginei que pudesse ver essa cena!
Regina – Maria? Maria minha querida!
As duas se abraçam.
Maria – Meu Deus, o Adolfo deve estar tão feliz, esteja onde ele estiver!
Regina – Minha querida!
Maria se aproxima de Daniel.
Maria – Meu sobrinho, já lhe disse e não canso de dizer o quão parecido com seu pai você é!
Daniel – Eu que tive tão pouco tempo com ele ...
Maria – Mas saiba que ele morreu feliz!
Regina – Não vamos falar disso, vamos falar de coisas boas, de nossos futuros e eu quero que você me conte tudo que aconteceu durante esses anos todos!
Maria – Aquele desgraçado não podia ter te mantido esse tempo todo em cativeiro!
Elas se abraçam novamente.

Cena 7 / Hospital / Quarto de Ana / Interior / Manhã
Ana – Fugiu?
Henrique – Ele seria preso!
Ana – De novo? Por que? Me conta Henrique, que ele não é uma boa pessoa eu já entendi, um pouco tarde, mas entendi!
Henrique – Ele fez de tudo um pouco, foi o mandante do assassinato do pai do Flávio, por que o mesmo descobriu o dinheiro que ele desviava!
Ana – Meu Deus!
Henrique – Ele matou a Ana Clara e o Jorge!
Ana – O que?
Henrique – Raptou o Daniel, e o obrigou a recusar a herança, tentou matar a Luciana e a Marcela!
Ana – Desgraçado, como eu não enxerguei isso Henrique? Como?
Henrique – Não se martirize meu amor, ele enganou a todos a vida inteira!
Ana – Eu dormi com esse homem, com o homem que tentou matar a minha irmã, com um criminoso!

Cena 8 / Hospital / Cantina / Interior / Manhã
Regina – Foi horrível, foi tudo horrível!
Maria – Como ele pode nos enganar esse tempo todo!
Regina – Quando o Augusto me descobriu, 5 anos depois, eu tive a esperança de ser salva, mas ele o matou, e me contou, em detalhes tudo que fez!
Maria – Desgraçado, infeliz!
Regina – Depois ele começou a arquitetar a morte do Adolfo, eu implorei para que ele não fizesse isso, mas ele dizia que era o único jeito de nós sermos felizes juntos! Louco!
Maria – O Adolfo confiava nele, mais do que qualquer um!
Regina – Anos depois foi a vez de Carmem, ele ficou apavorada quando me viu, não teve tempo de falar nada e saiu correndo, depois...
Maria – Foi morta!
Regina – O mesmo com Otávio, mas o cretino falou comigo, disse não acreditar que eu estava viva, eu pedi ajuda, pedi para que ele me ajudasse, mas ele riu e disse que  eu estava morta!
Maria – Flávio me contou que o plano do sequestro foi do Otávio!
Regina – Sim, mais do que isso, ele queria que morresse e no fim quem morreu foi ele!
Maria – E o local? Como era?
Regina – Um porão, uma casa em baixo da casa dele, tudo a prova de som, com um vidro muito forte, uma jaula, no inicio foi horrível, mas eu fui obrigada a me acostumar!
Maria – E o desgraçado nem vai pagar por tudo que fez!

Cena 9 / Hospital / Quarto de Daniel / Interior / Manhã
Marcela entra.
Daniel – Amor!
Marcela – Nunca mais me de um susto desse mocinho!
Os dois sorriem e se beijam.
Daniel – Eu só pensava em você, acho que foi isso que me deu forças para lutar e não morrer nas mãos daquele infeliz!
Marcela – Cretino, enganou a todos!
Daniel – Não vamos mais falar dele!
Os dois se beijam novamente.

Cena 10 / Hospital / Corredor / Interior / Manhã
Henrique sai com o médico do quarto de Ana.
Henrique – O que aconteceu doutor?
Médico – A sua esposa sumiu!
Henrique – Manoela?
Médico – Sim!
Henrique – O que essa louca tá aprontando agora?
Médico – E levou uma criança junto!
Henrique – O meu filho?
Médico – Não, o filho de Ana!
Henrique – O que?
Ele fica em estado de choque
Henrique – O que essa desgraçada vai fazer!
Fim do Capítulo 

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