segunda-feira, 23 de julho de 2012

Capitulo 11 de Vida nas Mãos

Continuação imediata do capítulo anterior.

CENA 1 /MANSÃO FELISBERTO /SALA /INTERIOR/ DIA

Afonso – Isso mesmo, mulher! Agora, Dr. Advogado, faça o favor de ler a última cláusula! É importante e eu quero que seja cumprida!

O advogado lê a cláusula.

Gregório – Isso é um absurdo! - Grita
Afonso – Meu filho, é para o bem de vocês!
Evandro – Por mim, tudo bem.


CENA 2 /CIDADE /PLANO GERAL /DIA

Paisagens da cidade são mostradas ao som de “Titãs – É preciso saber viver
Letreiro: 25 anos depois...

Entra narrativa: “Afonso e Vânia morreram. Evandro e Gregório ficaram com a mansão, mas decidiram passar uns tempos na capital para estudar. Evandro levou a sério e se formou em Administração. Gregório preferiu gastar o tempo aproveitando a vida, mas com muito custo, acabou se formando também no mesmo curso. Gregório conheceu Ana, se apaixonou, casaram-se e tiveram uma filha, chamada Carolina. Evandro se dedicou aos estudos e ao trabalho. Nunca esqueceu Jussara e não namorou com mais ninguém.”

Letreiro: João Pessoa /PB – 2012


CENA 3 /APARTAMENTO FELISBERTO /INTERIOR /DIA

Evandro – Meu irmão, eu tive pensando... Já tá na hora de voltarmos pra Cafundonópolis do Norte...
Gregório – Enlouqueceu, Evandro? Fazer o quê naquela cidadezinha atrasada? Aqui temos tudo que precisamos... É tudo mais fácil!
Evandro – Eu sei, mas tenho planos para aquela cidade.
Gregório – Que planos, Evandro? Deixe de besteira! Nossa vida é aqui, na capital!

Nesse momento, Ana e Carolina chegam do Shopping. Ana dá um beijo em Gregório e um abraço em Evandro. Carolina dá um beijo no rosto do pai e no tio.

Ana – O que aconteceu? Vocês me parecem nervosos.
Gregório – Não é nada! Só o Evandro, com as besteiras dele.


CENA 4 /CIDADE /PLANO GERAL /DIA

Paisagens da cidade são mostradas ao som de “System Of A Down – Lost in Hollywood
Letreiro: Cafundonópolis do Norte.


CENA 5 /TRIBO NAPOINARA /DIA

Luana – Cauã, mim está preocupada.
Cauã – Não se preocupe índia Luana. Tupã vai dar ajuda e tudo vai ficar bem.
Luana – Nosso cacique está muito mal. Não sei o que vai ser de tribo.
Cauã – Calma índia Luana. Vamos lá conversar com Grande Matriarca.


CENA 6 /CASA CACHORRINHO /SALA /DIA

Lázaro – Como prefeito dessa cidade, eu queria fazer umas melhorias.
Aurélia – Como? Você sabe que essa cidade é muito atrasada. Precisaríamos de grandes investimentos. E as verbas?
Lázaro – Não sei, Aurélia. Você sabe que eu sonho com isso.
Aurélia – Sonho, sonho... Volta pra realidade e vá lavar a louça!


CENA 7 /CIDADE /PLANO GERAL /DIA

Paisagens da cidade são mostradas ao som de “System Of A Down – Toxicity
Letreiro: João Pessoa /PB


CENA 8 /APARTAMENTO FELISBERTO /INTERIOR /DIA

Ana – Não fala assim, Gregório.
Gregório – Eu falo como eu quiser!
Evandro – Calma, meu irmão. Não estávamos brigando até agora. Não vamos começar.
Ana – Então, me expliquem o que está acontecendo.
Evandro – Eu estava dizendo que já está na hora de voltarmos para Cafundonópolis do Norte.
Carolina – O que? Aquela cidadezinha atrasada, que vocês me falaram? Nem pensar!
Ana – Cafundonópolis do Norte...

Congela em Ana com os olhos brilhando e com um sorriso.

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