sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Último Capitulo de Vida nas Mãos

Continuação imediata do capítulo anterior.

CENA 1 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR

Gregório percebe que Yuri chegou. Vira-se para ele e aponta a arma.

Gregório – Hahaha. Você deve ser o bastardinho! Chegou seu fim, sobrinho querido! Hahaha

Evandro, Ana, Emiliano e padre Henrique chegam.

Evandro – (gritando) Não! Gregório, não mate ele!
Gregório – Meu irmãozinho, querido! Quanto tempo! Hahaha
Evandro – Gregório, meu irmão, eu te peço, não mate ele!
Gregório – Hahaha. Que bonito, meu irmãozinho pedindo um favor! Acha mesmo que eu vou te obedecer?
Evandro – Gregório, o que aconteceu com você? Você não era assim!
Gregório – Engano seu, irmãozinho! Eu sempre fui assim! Você é que nunca soube de nada!
Evandro – Gregório, o que eu te fiz para você ser assim?
Gregório – Nasceu! Hahaha.

Nesse momento, Cauã acorda, aproveita que todas as atenções estão voltadas para Gregório e Evandro e imobiliza Yuri.

Gregório – Hahaha. Muito bem, Cauã! Isso mesmo! Traga esse inseto pra cá!
Luana – (gritando) Soltem índio Yuri!

Cauã entrega Yuri para Gregório, que o segura com a arma escontada em sua cabeça.

Gregório – Hahaha. Agora sim, tudo ficou ainda mais fácil! Obrigado, Cauã! Hahaha
Ana – (aflita) Gregório, solte ele! É seu sobrinho!
Gregório – Hahaha. Será que titio Gregório solta? Não!
Evandro – Meu irmão, eu faço o que você quiser, mas solta ele!
Gregório – Faz o que eu quiser? Eu quero que você morra! Hahaha.
Evandro – (desesperado) É o meu dinheiro que você quer? É a construtora? Eu aceito! É tudo seu! Solta meu filho, pelo amor de Deus, Gregório!
Evandro – Você é mesmo um idiota, né Evandro? Não adiantaria você me passar tudo que é seu! Lembra da cláusula do testamento de nosso pai? Maldito testamento!


CENA 2 /MANSÃO FELISBERTO /SALA /INTERIOR /DIA

Flash Back:

Dr. Afonso Felisberto deixa todos os seus bens divididos igualmente entre seus dois filhos Gregório Felisberto e Evandro Felisberto.”

Gregório – (pensando) Droga! Eu deveria ficar com tudo!
Vânia – Meus filhos, vocês terão um futuro tranquilo!
Afonso – Isso mesmo, mulher! Agora, Dr. Advogado, faça o favor de ler a última cláusula! É importante e eu quero que seja cumprida!

O advogado lê a cláusula.

Tudo que é de Afonso Felisberto ficará dividido igualmente entre Evandro Felisberto e Gregório Felisberto, desde que os dois estejam unidos por toda a vida, inclusive morando no mesmo local. Caso se rompa o relacionamento amigável entre os dois, os bens estarão bloqueados, salvo quando um dos dois morrer.”

Fim do Flash Back.


CENA 3 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR /DIA

Gregório – Lembrado agora, meu amado irmão?
Evandro – Sim. Lembro.
Gregório – Portanto, meu irmãozinho, tudo só poderá ser meu se você morrer! Hahaha.
Evandro – É isso que você quer é? Então, me mata! Poupe a vida de meu filho!
Ana – (gritando) Evandro, não! Não faça isso!
Gregório – Defendendo o cunhadinho é, meu amor? Hahaha.
Ana – Gregório, você não sabe nem da metade da história!
Gregório – O que é? Vai dizer que você me traiu com esse aí? Que eu sou corno? Grande coisa! Não me importo! Acho que vou matar você também. Assim aproveito para lavar minha honra com sangue! Hahaha.
Ana – Eu sou Michelle, da Casa das Pombinhas?
Evandro – Como é que é?
Ana – Isso mesmo! Meu nome verdadeiro é Ana Michelle. Não queria que descobrissem, então passei a usar só meu primeiro nome.
Gregório – Minha esposa querida era uma puta no passado! Hahaha. Grandes revelações antes de vocês morrerem!

CENA 4 /PREFEITURA /SALA DO PREFEITO /INTERIOR /DIA

Aurélia está chegando. Lázaro está saindo.

Aurélia – Onde você vai?
Lázaro – Eu não lhe devo satisfações!
Aurélia – Ui, virou homem é?
Lázaro – Sempre fui! E fui um idiota também em me deixar comandar por você!
Aurélia – Ainda bem que reconhece que é um idiota!
Lázaro – Errado! Fui! Agora não sou mais! E só pra você saber, o dr. Gregório está agora na tribo Napoinara fazendo os índios de reféns. Na qualidade de prefeito de Cafundonópolis do Norte, estou indo até lá para tentar negociar com ele.
Aurélia – Nossa! Esse bapho eu não perco! Vou junto! Hahaha.


CENA 5 /CAFUNDONÓPOLIS DO NORTE /BAR /INTERIOR /DIA

Sabrina/Carlão está aguardando Evaristo. Ele chega.

Evaristo – Demorei?
Sabrina/Carlão – Que nada! Estava te aguardando. Tenho uma coisa pra te dizer.
Evaristo – Eu também preciso te dizer uma coisa.
Sabrina/Carlão – Ah é? Então diga.
Evaristo – Diga você primeiro.

Os dois ficam discutindo para ver quem vai dizer primeiro. Na verdade, ambos estão envergonhados de confessar o que sentem um pelo outro. Sabrina por revelar seu segredo e Evaristo por acreditar ser homossexual.


CENA 6 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR /DIA

A confusão continua. Gregório está com Yuri nos braços e com a arma apontada para sua cabeça. Ana, Gregório e Luana estão desesperados, tentando fazer Gregório desistir. Padre Henrique então resolve tentar.

Henrique – Gregório, meu filho! Pense no que está fazendo! Suas ações estão sendo vistas por Deus!
Gregório – Ah é? (olhando para cima) Quer tirar uma foto minha, Deus? Hahaha.
Henrique – Meu filho, não brinque com a situação! Você está lidando com vidas! Vidas que foram presentes de nosso Pai Celestial. Ele nos deu e só ele tem o direito de tirar!
Gregório – Ah padre! Cala a boca, vai! Vai comer, que teu mal é fome! Hahaha.
Henrique – Meu filho, arrependa-se dos seus erros!
Gregório – Me arrependo sim, de não dar um tiro nessa sua cara! Hahaha.


CENA 7 /FLORESTA /EXTERIOR /DIA

Carolina está correndo perdida pela floresta. Até que chega perto da tapera. Bruno está lá dentro.

Bruno – Oi. Quem é você?
Carolina – (gritando) Ai, meu Deus! Um índio!
Bruno – Hahaha. Não sou índio. Sou branco. Como você. Veja!
Carolina – É mesmo. Você não é índio.
Bruno – Me chamo Bruno. E você?
Carolina – O que te interessa?
Bruno – Calma. Só lhe fiz uma pergunta!
Carolina – Ah, não me enche o saco!
Bruno – O que eu fiz?
Carolina – Nada.
Bruno – Então...
Carolina – Tá bom. Meu nome é Carolina. Vem cá, você sabe que lugar é esse? Eu quero ir até a tribo de índios!
Bruno – A tribo Napoinara? Você é louca? Quer ir lá sozinha?
Carolina – Hahaha. Ao contrário de você, eu sou corajosa! Já fui lá!
Bruno – Eu não vou deixar você ir de novo. É perigoso!
Carolina – Hahaha. E quem vai me impedir? Você? Hahaha.
Bruno – Sei que não posso impedir. Eu vou com você.
Carolina – Ah não. Que chato! Bom, pelo menos você deve saber o caminho.
Bruno – Sei sim.
Carolina – Então vamos!


CENA 8 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR /DIA

O delegado chega com algumas viaturas. Eles cercam a tribo. O delegado pega o megafone.

Delegado – Atenção dr. Gregório, aqui é o delegado Confúcio Confécio da Silva! O senhor está cercado! Renda-se. Não há outra alternativa!
Gregório – Nunca! Só saio daqui morto! Hahaha.

Nesse instante, uma flecha cruza a frente de Gregório.

Gregório – O que é isso?
Grande Matriarca – Sou eu, Gregório Felisberto! Lembra de mim?
Gregório – (assustado) Não é possível! Jussara? É você mesma?
Grande Matriarca – Exatamente! Vejo que ainda lembra de mim!
Gregório – Não... Você... Você morreu! Eu sei! Os capangas até me contaram como te mataram!
Grande Matriarca – E você acreditou? Hahaha. Acha que eu sou tão burra, Gregório?
Gregório – Desgraçada! Se eu não consegui acabar com você naquela época, acabo com você hoje!
Evandro – O quê? Foi você quem mandou matar a Jussara?
Gregório – Hahaha. Exatamente, meu irmão! E eu matei a Karina também! Lembra dela? Ah. Matei os dois capangas também! Hahaha.

Evandro se assusta com a frieza de Gregório, até então desconhecida.

Evandro – Não é possível! Não, meu irmão! O que você fez?
Gregório – Matei! Quer que eu repita? Matei! Matei Matei! Hahaha.

Nesse instante, Carolina chega na tribo e vê a confusão que tá armada.

Carolina – (gritando) Pai!
Ana – Minha filha, o que você está fazendo aqui?
Gregório – Carolina?

Evandro aproveita um minuto de distração de Gregório e parte pra cima do irmão, libertando Yuri. A arma cai no chão. Os dois começam a brigar. A arma para aos pés de Grande Matriarca, que dá um tiro pra cima, assustando a todos. A briga de Evandro e Gregório para.

Grande Matriarca – (grita) Agora chega!

Luana corre e abraça Yuri. Ana abraça Evandro. Nesse instante. Lázaro e Aurélia chegam.

Aurélia – Ah não! Já acabou? Eu perdi o melhor? Hahaha.

Os policiais algemam Gregório.

Grande Matriarca – Aproveitem e levem aquele ali! - Aponta para Cauã.
Cauã – Mim não fez nada! Mim é inocente!
Gregório – Isso! Levem esse índio junto! Ele me ajudou em tudo! Hahaha.
Delegado – Mais alguém estava com você, nessa confusão?
Gregório – (Apontando para Aurélia) A ideia foi toda da primeira dama! Hahaha.
Aurélia – (gritando) Desgraçado! Eu? Mentira! Isso é uma calúnia!

Os policiais então levam Yuri e Aurélia algemados, junto com Evandro.

Grande Matriarca – Enfim, tudo acabou bem!
Evandro – É mesmo! Agora eu, você e nosso filho Yuri vamos poder formar uma família como eu sempre quis!
Grande Matriarca – Eu já lhe disse que ele não é seu filho!
Evandro – Ah Jussara! Deixa disso. Eu sei que é...


CENA 9/ CIDADE /PLANO GERAL /DIA

Paisagens da cidade são mostradas ao som de “Raul Seixas – Metamorfose Ambulante”
Letreiro: Um mês depois...


CENA 10 /CASA CACHORRINHO /SALA /INTERIOR /DIA

Lázaro, Emiliano e Evaristo estão sentados conversando.

Lázaro – Enfim agora temos calma!
Evaristo – Até que enfim!
Emiliano – É mesmo, parece que passou um furacão em nossas vidas nesses últimos tempos!

A campainha toca.

Emiliano vai abrir.

Sabrina /Carlão – Olá!
Emiliano - Oi, quem é o senhor?

Evaristo se levanta e corre até a porta.

Evaristo – Emiliano, esse é meu namorado.
Emiliano - Ah sim. Desculpe!
Lázaro – Seja bem vindo em minha casa! Sei que a relação de vocês não será bem vista na cidade, mas vocês tem todo meu apoio!
Sabrina/Carlão – Obrigado, mas tem uma coisa errada aqui! Eu não sou seu namorado, Evaristo!
Evaristo – (triste) Não? Achei que estavamos namorando...
Sabrina/Carlão – Sim, seu bobo! Estamos! Mas, eu não sou seu namorado!
Emiliano – Não sei se é porque eu sou confuso mesmo, mas eu não estou entendendo.
Lázaro – Ah, meu filho! Nem eu!
Sabrina/Carlão – Vocês vão entender agora!

Sabrina tira o bigode falso, a peruca, soltando seus lindos cabelos e revelando-se uma linda mulher. Lázaro, Emiliano e Evaristo ficam paralisados.

Sabrina – Pois é! Eu não me chamo Carlão. Sou Sabrina. Evaristo, não sou seu namorado. Sou sua namorada! Isso é, se você ainda me quiser... Haha.
Evaristo – É claro que eu quero, Carlão, digo, Sabrina!

Os dois se beijam. Sabrina explica toda a história do disfarce.


CENA 11 /CONSTRUTORA FELISBERTO /SALA DE EVANDRO /INTERIOR /DIA

Evandro – E é isso, Jussara, minha querida!
Jussara – Nossa, isso aqui mudou muito desde aquele tempo!
Evandro – Mudou mesmo! Eu estava muito mal vendo aquilo tudo e lembrando do passado, então resolvi mudar tudo!
Jussara – E é verdade que nenhuma mulher pode trabalhar aqui? Pelo que sei, hoje é crime descriminar as mulheres hein! Haha.
Evandro – É, eu sei. Mas se visse alguma mulher aqui nesse local, facilmente o passado viria nas minhas lembranças.
Jussara – Esquece isso! Agora eu estou aqui com você! Me prometa que vai abolir essa lei aqui! - sorri.
Evandro – Prometo! - sorri.

Os dois se beijam. O celular de Evandro toca.

Evandro – Alô? Sim. Tá pronto? Já estou indo aí!
Jussara – Quem era?
Evandro – Era o Emiliano. Me disse que o resultado do exame de DNA do Yuri tá pronto!
Jussara – Só você mesmo, né Evandro! Teimoso! Eu já disse que ele não é seu filho!
Evandro – Vamos ver daqui a pouco! Mas, eu sei que é! Haha.


CENA 12 /DELEGACIA /PÁTIO /EXTERIOR /DIA

Cauã está sentado olhando os outros presos. Gregório chega.

Gregório – E aí, Cauã, tá se sentindo em casa aqui? Hahaha.
Cauã – Mim não é bicho pra ficar preso!
Gregório – Hahaha. Você é engraçado, sabia? Hahaha.
Cauã – Mim não é engraçado! Culpa de homem branco que mim tá aqui!
Gregório – Ah é? Índio quer sair?
Cauã – Sim, mim quer ser livre!
Gregório – Então, índio vai ser livre!
Cauã – Como? Homem branco pode livrar índio?
Gregório – Posso! Quer? Hahaha.
Cauã – Mim quer!
Gregório - Então, seja livre e vá pro inferno índio desgraçado!

Gregório crava um canivete no estômago de Cauã.

Instrumental de Michael Jackson “Thriller”

Gregório sai correndo e avisa um policial que Cauã está morto. Todos se aproximam, presos e policiais. Gregório aproveita o tumulto e foge.

Gregório – Hahaha. Otários!


CENA 13 /PREFEITURA /SALA DO PREFEITO /INTERIOR /DIA

Padre Henrique e Jussara são chamados na sala do prefeito.

Lázaro – Pois bem. Sejam bem vindos!
Jussara – O que houve, prefeito?
Henrique – Isso mesmo! O que houve?
Lázaro – Chamei vocês aqui por um motivo muito especial: Padre Henrique, conversei com Evandro e concordamos em fazer uma festa de casamento para os casais de Cafundonópolis do Norte. Como o senhor é o padre, precisava conversar com o senhor!
Henrique – Meu filho, o casamento é um dom de Deus! Quando vai ser?
Lázaro – Daqui a 2 meses!
Jussara – E onde vai ser?
Lázaro – Então, dona Jussara. Pensei em realizar lá na tribo Napoinara, para fazermos uma festa para índios e homens brancos, como vocês costumam dizer. Por isso chamei a senhora aqui.
Jussara – Então, na qualidade de Grande Matriarca da tribo Napoinara, eu aprovo!
Lázaro – E tem mais...
Henrique – Mais?
Lázaro – Conversei com Evandro e decidimos modernizar a tribo, fazer melhorias na cidade.
Jussara – E o danadinho nem me falou!

Todos riem.


CENA 14 /MANSÃO FELISBERTO /SALA /INTERIOR /DIA

Evandro abre o resultado do exame de DNA.

Evandro – É agora, meu filho! Vou ser seu pai! O quê? Não é possível!

Câmera aproxima do exame: NEGATIVO.


CENA 15/ CIDADE /PLANO GERAL /DIA

Paisagens da cidade são mostradas ao som de “Titãs – É preciso Saber Viver”
Letreiro: Dias depois...


CENA 16 /CASA CACHORRINHO /SALA /INTERIOR /DIA

Lázaro – Meu filho, preciso conversar com você.
Emiliano – Diga, meu pai.
Lázaro – Como está o dr. Evandro?
Emiliano – Está acamado. Desde que teve a notícia de que Yuri não era seu filho.
Lázaro – Então, você precisa ajudá-lo.
Emiliano – Eu? Como? Sou um fracasso como detetive!
Lázaro – Não, meu filho. Espere um momento.

Lázaro vai até uma gaveta e pega um objeto.

Lázaro – Meu filho, preciso lhe dizer a verdade!
Emiliano – Que verdade, meu pai?
Lázaro – Você não é nosso filho legítimo. Nós adotamos você.
Emiliano – O quê?
Lázaro – Isso mesmo! Sempre soubemos de quem você é filho, mas preferimo não contar.
Emiliano – Por quê? Eu exijo saber!
Lázaro – Você vai saber! Agora!
Emiliano – E quem é?

Lázaro pega a mão de Emiliano e lhe entrega uma correntinha escrita “Vida nas Mãos”.

Lázaro – Vá, meu filho! Salve seu pai verdadeiro! Você é o filho de Evandro Felisberto!

Emiliano sai correndo em direção à mansão.


CENA 17 /MANSÃO FELISBERTO /QUARTO DE EVANDRO / INTERIOR /DIA

Jussara – E agora? Evandro está com muita febre! Estou preocupada!
Ana – Temos que procurar um médico urgente!

Emiliano entra correndo. Evandro se levanta um pouco.

Evandro – (voz fraca) Emiliano? O que você quer? Alguma novidade?
Emiliano – Dr. Evandro Felisberto, encontrei seu filho!
Evandro – Encontrou? Onde?
Emiliano – Eis-me aqui! Emiliano cachorrinho, ou melhor, Emiliano Felisberto!

Emiliano abraça Evandro. Jussara abraça os dois. Ana chora com a cena.


CENA 18 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR /DIA

Letreiro: 2 meses depois...
Entra narrativa: Está sendo realizando um casamento na tribo. Padre Henrique está abençoando a união dos casais: Evandro e Jussara /Ana e Emiliano /Bruno e Carolina /Evaristo e Sabrina /Yuri e Luana.

Henrique – Que o senhor nosso Deus, abençõe está união que está sendo formada aqui, traga muita felicidade a todos vocês! E filhos, lembrem-se: Todos vocês tem A VIDA NAS MÃOS, então, pensem bem antes de tomar suas decisões! Amém!

Yuri interrompe.

Yuri – Mim acha que falta uma coisa!
Henrique – O que, meu filho?

Yuri pega seu arco e flecha, lança-os ao chão, formando a palavra FIM.

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