Continuação
imediata do capítulo anterior.
CENA
1 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR
Gregório
percebe que Yuri chegou. Vira-se para ele e aponta a arma.
Gregório
– Hahaha. Você deve ser o bastardinho! Chegou seu fim, sobrinho
querido! Hahaha
Evandro,
Ana, Emiliano e padre Henrique chegam.
Evandro
– (gritando) Não! Gregório, não mate ele!
Gregório
– Meu irmãozinho, querido! Quanto tempo! Hahaha
Evandro
– Gregório, meu irmão, eu te peço, não mate ele!
Gregório
– Hahaha. Que bonito, meu irmãozinho pedindo um favor! Acha mesmo
que eu vou te obedecer?
Evandro
– Gregório, o que aconteceu com você? Você não era assim!
Gregório
– Engano seu, irmãozinho! Eu sempre fui assim! Você é que nunca
soube de nada!
Evandro
– Gregório, o que eu te fiz para você ser assim?
Gregório
– Nasceu! Hahaha.
Nesse
momento, Cauã acorda, aproveita que todas as atenções estão
voltadas para Gregório e Evandro e imobiliza Yuri.
Gregório
– Hahaha. Muito bem, Cauã! Isso mesmo! Traga esse inseto pra cá!
Luana
– (gritando) Soltem índio Yuri!
Cauã
entrega Yuri para Gregório, que o segura com a arma escontada em sua
cabeça.
Gregório
– Hahaha. Agora sim, tudo ficou ainda mais fácil! Obrigado, Cauã!
Hahaha
Ana
– (aflita) Gregório, solte ele! É seu sobrinho!
Gregório
– Hahaha. Será que titio Gregório solta? Não!
Evandro
– Meu irmão, eu faço o que você quiser, mas solta ele!
Gregório
– Faz o que eu quiser? Eu quero que você morra! Hahaha.
Evandro
– (desesperado) É o meu dinheiro que você quer? É a construtora?
Eu aceito! É tudo seu! Solta meu filho, pelo amor de Deus, Gregório!
Evandro
– Você é mesmo um idiota, né Evandro? Não adiantaria você me
passar tudo que é seu! Lembra da cláusula do testamento de nosso
pai? Maldito testamento!
CENA
2 /MANSÃO FELISBERTO /SALA /INTERIOR /DIA
Flash
Back:
“Dr. Afonso
Felisberto deixa todos os seus bens divididos igualmente entre seus
dois filhos Gregório Felisberto e Evandro Felisberto.”
Gregório –
(pensando) Droga! Eu deveria ficar com tudo!
Vânia – Meus
filhos, vocês terão um futuro tranquilo!
Afonso – Isso
mesmo, mulher! Agora, Dr. Advogado, faça o favor de ler a última
cláusula! É importante e eu quero que seja cumprida!
O
advogado lê a cláusula.
“Tudo
que é de Afonso Felisberto ficará dividido igualmente entre Evandro
Felisberto e Gregório Felisberto, desde que os dois estejam unidos
por toda a vida, inclusive morando no mesmo local. Caso se rompa o
relacionamento amigável entre os dois, os bens estarão bloqueados,
salvo quando um dos dois morrer.”
Fim
do Flash Back.
CENA
3 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR /DIA
Gregório
– Lembrado agora, meu amado irmão?
Evandro
– Sim. Lembro.
Gregório
– Portanto, meu irmãozinho, tudo só poderá ser meu se você
morrer! Hahaha.
Evandro
– É isso que você quer é? Então, me mata! Poupe a vida de meu
filho!
Ana
– (gritando) Evandro, não! Não faça isso!
Gregório
– Defendendo o cunhadinho é, meu amor? Hahaha.
Ana
– Gregório, você não sabe nem da metade da história!
Gregório
– O que é? Vai dizer que você me traiu com esse aí? Que eu sou
corno? Grande coisa! Não me importo! Acho que vou matar você
também. Assim aproveito para lavar minha honra com sangue! Hahaha.
Ana
– Eu sou Michelle, da Casa das Pombinhas?
Evandro
– Como é que é?
Ana
– Isso mesmo! Meu nome verdadeiro é Ana Michelle. Não queria que
descobrissem, então passei a usar só meu primeiro nome.
Gregório
– Minha esposa querida era uma puta no passado! Hahaha. Grandes
revelações antes de vocês morrerem!
CENA
4 /PREFEITURA /SALA DO PREFEITO /INTERIOR /DIA
Aurélia
está chegando. Lázaro está saindo.
Aurélia
– Onde você vai?
Lázaro
– Eu não lhe devo satisfações!
Aurélia
– Ui, virou homem é?
Lázaro
– Sempre fui! E fui um idiota também em me deixar comandar por
você!
Aurélia
– Ainda bem que reconhece que é um idiota!
Lázaro
– Errado! Fui! Agora não sou mais! E só pra você saber, o dr.
Gregório está agora na tribo Napoinara fazendo os índios de
reféns. Na qualidade de prefeito de Cafundonópolis do Norte, estou
indo até lá para tentar negociar com ele.
Aurélia
– Nossa! Esse bapho eu não perco! Vou junto! Hahaha.
CENA
5 /CAFUNDONÓPOLIS DO NORTE /BAR /INTERIOR /DIA
Sabrina/Carlão
está aguardando Evaristo. Ele chega.
Evaristo
– Demorei?
Sabrina/Carlão
– Que nada! Estava te aguardando. Tenho uma coisa pra te dizer.
Evaristo
– Eu também preciso te dizer uma coisa.
Sabrina/Carlão
– Ah é? Então diga.
Evaristo
– Diga você primeiro.
Os
dois ficam discutindo para ver quem vai dizer primeiro. Na verdade,
ambos estão envergonhados de confessar o que sentem um pelo outro.
Sabrina por revelar seu segredo e Evaristo por acreditar ser
homossexual.
CENA
6 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR /DIA
A
confusão continua. Gregório está com Yuri nos braços e com a arma
apontada para sua cabeça. Ana, Gregório e Luana estão
desesperados, tentando fazer Gregório desistir. Padre Henrique
então resolve tentar.
Henrique
– Gregório, meu filho! Pense no que está fazendo! Suas ações
estão sendo vistas por Deus!
Gregório
– Ah é? (olhando para cima) Quer tirar uma foto minha, Deus?
Hahaha.
Henrique
– Meu filho, não brinque com a situação! Você está lidando com
vidas! Vidas que foram presentes de nosso Pai Celestial. Ele nos deu
e só ele tem o direito de tirar!
Gregório
– Ah padre! Cala a boca, vai! Vai comer, que teu mal é fome!
Hahaha.
Henrique
– Meu filho, arrependa-se dos seus erros!
Gregório
– Me arrependo sim, de não dar um tiro nessa sua cara! Hahaha.
CENA
7 /FLORESTA /EXTERIOR /DIA
Carolina
está correndo perdida pela floresta. Até que chega perto da tapera.
Bruno está lá dentro.
Bruno
– Oi. Quem é você?
Carolina
– (gritando) Ai, meu Deus! Um índio!
Bruno
– Hahaha. Não sou índio. Sou branco. Como você. Veja!
Carolina
– É mesmo. Você não é índio.
Bruno
– Me chamo Bruno. E você?
Carolina
– O que te interessa?
Bruno
– Calma. Só lhe fiz uma pergunta!
Carolina
– Ah, não me enche o saco!
Bruno
– O que eu fiz?
Carolina
– Nada.
Bruno
– Então...
Carolina
– Tá bom. Meu nome é Carolina. Vem cá, você sabe que lugar é
esse? Eu quero ir até a tribo de índios!
Bruno
– A tribo Napoinara? Você é louca? Quer ir lá sozinha?
Carolina
– Hahaha. Ao contrário de você, eu sou corajosa! Já fui lá!
Bruno
– Eu não vou deixar você ir de novo. É perigoso!
Carolina
– Hahaha. E quem vai me impedir? Você? Hahaha.
Bruno
– Sei que não posso impedir. Eu vou com você.
Carolina
– Ah não. Que chato! Bom, pelo menos você deve saber o caminho.
Bruno
– Sei sim.
Carolina
– Então vamos!
CENA
8 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR /DIA
O
delegado chega com algumas viaturas. Eles cercam a tribo. O delegado
pega o megafone.
Delegado
– Atenção dr. Gregório, aqui é o delegado Confúcio Confécio
da Silva! O senhor está cercado! Renda-se. Não há outra
alternativa!
Gregório
– Nunca! Só saio daqui morto! Hahaha.
Nesse
instante, uma flecha cruza a frente de Gregório.
Gregório
– O que é isso?
Grande
Matriarca – Sou eu, Gregório Felisberto! Lembra de mim?
Gregório
– (assustado) Não é possível! Jussara? É você mesma?
Grande
Matriarca – Exatamente! Vejo que ainda lembra de mim!
Gregório
– Não... Você... Você morreu! Eu sei! Os capangas até me
contaram como te mataram!
Grande
Matriarca – E você acreditou? Hahaha. Acha que eu sou tão burra,
Gregório?
Gregório
– Desgraçada! Se eu não consegui acabar com você naquela época,
acabo com você hoje!
Evandro
– O quê? Foi você quem mandou matar a Jussara?
Gregório
– Hahaha. Exatamente, meu irmão! E eu matei a Karina também!
Lembra dela? Ah. Matei os dois capangas também! Hahaha.
Evandro
se assusta com a frieza de Gregório, até então desconhecida.
Evandro
– Não é possível! Não, meu irmão! O que você fez?
Gregório
– Matei! Quer que eu repita? Matei! Matei Matei! Hahaha.
Nesse
instante, Carolina chega na tribo e vê a confusão que tá armada.
Carolina
– (gritando) Pai!
Ana
– Minha filha, o que você está fazendo aqui?
Gregório
– Carolina?
Evandro
aproveita um minuto de distração de Gregório e parte pra cima do
irmão, libertando Yuri. A arma cai no chão. Os dois começam a
brigar. A arma para aos pés de Grande Matriarca, que dá um tiro pra
cima, assustando a todos. A briga de Evandro e Gregório para.
Grande
Matriarca – (grita) Agora chega!
Luana
corre e abraça Yuri. Ana abraça Evandro. Nesse instante. Lázaro e
Aurélia chegam.
Aurélia
– Ah não! Já acabou? Eu perdi o melhor? Hahaha.
Os
policiais algemam Gregório.
Grande
Matriarca – Aproveitem e levem aquele ali! - Aponta para Cauã.
Cauã
– Mim não fez nada! Mim é inocente!
Gregório
– Isso! Levem esse índio junto! Ele me ajudou em tudo! Hahaha.
Delegado
– Mais alguém estava com você, nessa confusão?
Gregório
– (Apontando para Aurélia) A ideia foi toda da primeira dama!
Hahaha.
Aurélia
– (gritando) Desgraçado! Eu? Mentira! Isso é uma calúnia!
Os
policiais então levam Yuri e Aurélia algemados, junto com Evandro.
Grande
Matriarca – Enfim, tudo acabou bem!
Evandro
– É mesmo! Agora eu, você e nosso filho Yuri vamos poder formar
uma família como eu sempre quis!
Grande
Matriarca – Eu já lhe disse que ele não é seu filho!
Evandro
– Ah Jussara! Deixa disso. Eu sei que é...
CENA 9/ CIDADE /PLANO GERAL /DIA
Paisagens
da cidade são mostradas ao som de “Raul Seixas – Metamorfose
Ambulante”
Letreiro:
Um mês depois...
CENA 10 /CASA CACHORRINHO /SALA /INTERIOR /DIA
Lázaro,
Emiliano e Evaristo estão sentados conversando.
Lázaro
– Enfim agora temos calma!
Evaristo
– Até que enfim!
Emiliano
– É mesmo, parece que passou um furacão em nossas vidas nesses
últimos tempos!
A
campainha toca.
Emiliano
vai abrir.
Sabrina
/Carlão – Olá!
Emiliano
- Oi, quem é o senhor?
Evaristo
se levanta e corre até a porta.
Evaristo
– Emiliano, esse é meu namorado.
Emiliano
- Ah sim. Desculpe!
Lázaro
– Seja bem vindo em minha casa! Sei que a relação de vocês não
será bem vista na cidade, mas vocês tem todo meu apoio!
Sabrina/Carlão
– Obrigado, mas tem uma coisa errada aqui! Eu não sou seu
namorado, Evaristo!
Evaristo
– (triste) Não? Achei que estavamos namorando...
Sabrina/Carlão
– Sim, seu bobo! Estamos! Mas, eu não sou seu namorado!
Emiliano
– Não sei se é porque eu sou confuso mesmo, mas eu não estou
entendendo.
Lázaro
– Ah, meu filho! Nem eu!
Sabrina/Carlão
– Vocês vão entender agora!
Sabrina
tira o bigode falso, a peruca, soltando seus lindos cabelos e
revelando-se uma linda mulher. Lázaro, Emiliano e Evaristo ficam
paralisados.
Sabrina
– Pois é! Eu não me chamo Carlão. Sou Sabrina. Evaristo, não
sou seu namorado. Sou sua namorada! Isso é, se você ainda me
quiser... Haha.
Evaristo
– É claro que eu quero, Carlão, digo, Sabrina!
Os
dois se beijam. Sabrina explica toda a história do disfarce.
CENA 11 /CONSTRUTORA FELISBERTO /SALA DE EVANDRO /INTERIOR /DIA
Evandro
– E é isso, Jussara, minha querida!
Jussara
– Nossa, isso aqui mudou muito desde aquele tempo!
Evandro
– Mudou mesmo! Eu estava muito mal vendo aquilo tudo e lembrando do
passado, então resolvi mudar tudo!
Jussara
– E é verdade que nenhuma mulher pode trabalhar aqui? Pelo que
sei, hoje é crime descriminar as mulheres hein! Haha.
Evandro
– É, eu sei. Mas se visse alguma mulher aqui nesse local,
facilmente o passado viria nas minhas lembranças.
Jussara
– Esquece isso! Agora eu estou aqui com você! Me prometa que vai
abolir essa lei aqui! - sorri.
Evandro
– Prometo! - sorri.
Os
dois se beijam. O celular de Evandro toca.
Evandro
– Alô? Sim. Tá pronto? Já estou indo aí!
Jussara
– Quem era?
Evandro
– Era o Emiliano. Me disse que o resultado do exame de DNA do Yuri
tá pronto!
Jussara
– Só você mesmo, né Evandro! Teimoso! Eu já disse que ele não
é seu filho!
Evandro
– Vamos ver daqui a pouco! Mas, eu sei que é! Haha.
CENA
12 /DELEGACIA /PÁTIO /EXTERIOR /DIA
Cauã
está sentado olhando os outros presos. Gregório chega.
Gregório
– E aí, Cauã, tá se sentindo em casa aqui? Hahaha.
Cauã
– Mim não é bicho pra ficar preso!
Gregório
– Hahaha. Você é engraçado, sabia? Hahaha.
Cauã
– Mim não é engraçado! Culpa de homem branco que mim tá aqui!
Gregório
– Ah é? Índio quer sair?
Cauã
– Sim, mim quer ser livre!
Gregório
– Então, índio vai ser livre!
Cauã
– Como? Homem branco pode livrar índio?
Gregório
– Posso! Quer? Hahaha.
Cauã
– Mim quer!
Gregório
- Então, seja livre e vá pro inferno índio desgraçado!
Gregório
crava um canivete no estômago de Cauã.
Instrumental
de Michael Jackson “Thriller”
Gregório
sai correndo e avisa um policial que Cauã está morto. Todos se
aproximam, presos e policiais. Gregório aproveita o tumulto e foge.
Gregório
– Hahaha. Otários!
CENA
13 /PREFEITURA /SALA DO PREFEITO /INTERIOR /DIA
Padre
Henrique e Jussara são chamados na sala do prefeito.
Lázaro
– Pois bem. Sejam bem vindos!
Jussara
– O que houve, prefeito?
Henrique
– Isso mesmo! O que houve?
Lázaro
– Chamei vocês aqui por um motivo muito especial: Padre Henrique,
conversei com Evandro e concordamos em fazer uma festa de casamento
para os casais de Cafundonópolis do Norte. Como o senhor é o padre,
precisava conversar com o senhor!
Henrique
– Meu filho, o casamento é um dom de Deus! Quando vai ser?
Lázaro
– Daqui a 2 meses!
Jussara
– E onde vai ser?
Lázaro
– Então, dona Jussara. Pensei em realizar lá na tribo Napoinara,
para fazermos uma festa para índios e homens brancos, como vocês
costumam dizer. Por isso chamei a senhora aqui.
Jussara
– Então, na qualidade de Grande Matriarca da tribo Napoinara, eu
aprovo!
Lázaro
– E tem mais...
Henrique
– Mais?
Lázaro
– Conversei com Evandro e decidimos modernizar a tribo, fazer
melhorias na cidade.
Jussara
– E o danadinho nem me falou!
Todos
riem.
CENA
14 /MANSÃO FELISBERTO /SALA /INTERIOR /DIA
Evandro
abre o resultado do exame de DNA.
Evandro
– É agora, meu filho! Vou ser seu pai! O quê? Não é possível!
Câmera
aproxima do exame: NEGATIVO.
CENA
15/ CIDADE /PLANO GERAL /DIA
Paisagens
da cidade são mostradas ao som de “Titãs – É preciso Saber
Viver”
Letreiro:
Dias depois...
CENA
16 /CASA CACHORRINHO /SALA /INTERIOR /DIA
Lázaro
– Meu filho, preciso conversar com você.
Emiliano
– Diga, meu pai.
Lázaro
– Como está o dr. Evandro?
Emiliano
– Está acamado. Desde que teve a notícia de que Yuri não era seu
filho.
Lázaro
– Então, você precisa ajudá-lo.
Emiliano
– Eu? Como? Sou um fracasso como detetive!
Lázaro
– Não, meu filho. Espere um momento.
Lázaro
vai até uma gaveta e pega um objeto.
Lázaro
– Meu filho, preciso lhe dizer a verdade!
Emiliano
– Que verdade, meu pai?
Lázaro
– Você não é nosso filho legítimo. Nós adotamos você.
Emiliano
– O quê?
Lázaro
– Isso mesmo! Sempre soubemos de quem você é filho, mas preferimo
não contar.
Emiliano
– Por quê? Eu exijo saber!
Lázaro
– Você vai saber! Agora!
Emiliano
– E quem é?
Lázaro
pega a mão de Emiliano e lhe entrega uma correntinha escrita “Vida
nas Mãos”.
Lázaro
– Vá, meu filho! Salve seu pai verdadeiro! Você é o filho de
Evandro Felisberto!
Emiliano
sai correndo em direção à mansão.
CENA
17 /MANSÃO FELISBERTO /QUARTO DE EVANDRO / INTERIOR /DIA
Jussara
– E agora? Evandro está com muita febre! Estou preocupada!
Ana
– Temos que procurar um médico urgente!
Emiliano
entra correndo. Evandro se levanta um pouco.
Evandro
– (voz fraca) Emiliano? O que você quer? Alguma novidade?
Emiliano
– Dr. Evandro Felisberto, encontrei seu filho!
Evandro
– Encontrou? Onde?
Emiliano
– Eis-me aqui! Emiliano cachorrinho, ou melhor, Emiliano
Felisberto!
Emiliano
abraça Evandro. Jussara abraça os dois. Ana chora com a cena.
CENA
18 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR /DIA
Letreiro:
2 meses depois...
Entra
narrativa: Está sendo realizando um casamento na tribo. Padre
Henrique está abençoando a união dos casais: Evandro e Jussara
/Ana e Emiliano /Bruno e Carolina /Evaristo e Sabrina /Yuri e Luana.
Henrique
– Que o senhor nosso Deus, abençõe está união que está sendo
formada aqui, traga muita felicidade a todos vocês! E filhos,
lembrem-se: Todos vocês tem A VIDA NAS MÃOS, então, pensem bem
antes de tomar suas decisões! Amém!
Yuri
interrompe.
Yuri
– Mim acha que falta uma coisa!
Henrique
– O que, meu filho?
Yuri
pega seu arco e flecha, lança-os ao chão, formando a palavra FIM.
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