sexta-feira, 10 de maio de 2013

Vida Fatal - Último Capítulo


Cena 1/ Mansão Martins/ Quarto de Larissa/ Interno/ Noite
ADRIANA: Está surpresa em me ver?
LARISSA: Isso não pode ser verdade. O Otávio viu o carro onde você estava capotando e explodindo naquela ribanceira.
ADRIANA: E vocês acreditaram que eu estava naquele carro quando tudo aconteceu? (Adriana solta uma gargalhada): Otários.
(INICIO DO FLASHBACK – Adriana está dentro do carro)
ADRIANA: Eu tenho que desviar a atenção desses idiotas.
(Adriana abre a porta do carro em movimento e sai. O carro faz a curva, cai na ribanceira, capota e explode – FIM DO FLASHBACK)
ADRIANA: Eu não mesmo uma gênia?
LARISSA: Você é louca. Abaixa essa arma, Adriana.
ADRIANA: Nada disso. Eu vim aqui para te matar e eu vou te matar definitivamente, nem que isso custe a minha vida ou a minha liberdade.
LARISSA: Adriana, não faça isso. É minha festa de casamento. Tem um monte de gente lá embaixo me esperando.
ADRIANA: Olha. Você acabou de me dar uma ótima idéia. Eu vou te matar na frente de todos. Todos irão assistir de camarote o trágico fim da tão querida Larissa. Vem comigo.
LARISSA: Não vou. Se quiser me matar, vai ter que me matar aqui.
ADRIANA: Você vem comigo, porque se não vier, além de matar você, eu mato todos os seus convidados sem dó nem piedade. Vem. VEM!
(Adriana pega no braço de Larissa e as duas saem do quarto)

Cena 2/ Mansão Martins/ Sala/ Interno/ Noite
OTÁVIO: Vocês não acham que a Larissa está demorando muito?
PAULA: Calma, Otávio. Mulher demora mesmo para trocar de roupa. Digo isso por experiência própria.
OTÁVIO: Eu digo isso porque já faz um tempão que a Larissa se trancou naquele quarto.
RENATO: Ai meu Deus.
OTÁVIO: O que foi?
RENATO: Lá em cima.
(Otávio olha para o piso superior e vê Adriana com Larissa.)
OTÁVIO: LARISSA. Adriana; largue a Larissa agora.
ADRIANA: Nossa, Otávio, cadê os bons modos? Primeiramente, boa noite.
OTÁVIO: Sua maluca. Solta a Larissa agora.
(Otávio corre e sobe alguns degraus da escada)
ADRIANA: Epa. Otávio, se você subir mais um degrau, eu juro que atiro bem no meio da cabeça da Larissa. E então, gente, vocês estão curtindo a festa? Eu juro a vocês que essa festa vai ficar melhor ainda com a minha presença. Vamos comemorar.
(Adriana solta uma gargalhada, enquanto todos permanecem calados e tensos)

Cena 3/ Hospital/ Quarto de Jéssica/ Interno/ Noite
ENFERMEIRA: Doutor, eu posso desligar os aparelhos da paciente?
MÉDICO: Como é triste ver um amor tão lindo terminar dessa maneira.
ENFERMEIRA: É verdade. É bastante penalizante, mas é a vida, não é? Então, eu posso desligar os aparelhos da Jéssica?
MÉDICO: Claro. Pode sim.
(A enfermeira se aproxima da cama de Jéssica e vê quando a garota dá um suspiro)
ENFERMEIRA: Doutor, doutor. A Jéssica acabou de dar um suspiro.
MÉDICO: Você tem certeza?
ENFERMEIRA: Absoluta.
MÉDICO: Traz o reanimador agora.
(A enfermeira entrega o reanimador ao médico, que testa em Jéssica. Depois de duas tentativas, Jéssica abre os olhos)

Cena 4/ Hospital/ Sala de espera/ Interno/ Noite
BRUNO: Você é maluca. Como você pôde ser tão egoísta, tão egocêntrica?
CARLA: Bruno, eu te amo.
BRUNO: Não ama nada. Se me amasse mesmo, você gostaria de ver minha felicidade, você teria salvado a vida da Jéssica.
CARLA: Perdão.
BRUNO: Perdão? Isso é imperdoável. Eu não acredito como eu pude namorar você um dia. Você é podre. Some da minha frente, vai embora daqui.
CARLA: Bruno.
BRUNO: SOME DAQUI!
(Carla, com os olhos marejados, sai acompanhada de Roberta)
BRUNO: Cretina. Cretina.
(O médico se aproxima de Bruno)
MÉDICO: Bruno, aconteceu um milagre com a Jéssica. Ela acordou.
BRUNO: Acordou? Eu posso vê-la?
MÉDICO: Ainda não. Bruno, você tem que encontrar alguém que doe a medula para a Jéssica hoje. Se isso passar de hoje, a morte será a única cura para a Jéssica.
BRUNO: Certo. Doutor, fica aí.
(Bruno sai do hospital correndo)

Cena 5/ Ponto de táxi/ Noite
CARLA: Eu me senti um lixo. Um nada. Foi horrível ouvir aquelas coisas horríveis saindo da boca dele, Roberta. Se eu pudesse consertar tudo o que fiz, eu consertaria. Só para ver o Bruno feliz e sorrindo.
ROBERTA: Calma amiga. Calma.
(Bruno se aproxima de Carla)
BRUNO: Carla, eu quero falar com você.
CARLA: Se você veio continuar com seu showzinho de humilhações, é melhor você dar meia volta e começar a tratar do funeral da Jéssica.
BRUNO: Carla, você me ama mesmo, de verdade? Você gostaria de ter o meu perdão?
CARLA: Claro que sim, Bruno. É o que eu mais quero.
BRUNO: Carla, aconteceu um milagre com a Jéssica. Ela voltou a viver, mas ela precisa fazer o transplante de medula agora. Por favor, salva a vida da Jéssica. Por mim.
CARLA: Ah, é isso é? Desculpa Bruno, mas não. Salvar a vida da Jéssica não.
BRUNO: Não acredito nisso. O pior de tudo é que eu vinha com uma pontinha de esperança de que você poderia aceitar. Tudo bem. Quem sou eu para te obrigar a fazer uma coisa que você não quer? Até nunca mais, Carla.
(Bruno sai)
ROBERTA: Você é louca? O que você tem na cabeça, Carla? Minhocas? Você acabou de desperdiçar a maior chance que você poderia ter para ganhar o perdão do Bruno.
CARLA: E salvar a Jéssica? O que adianta eu ganhar o perdão do Bruno, sabendo que ele iria ficar com a Jéssica e não comigo? 
ROBERTA: Você é bipolar, Carla? Eu estou te perguntando isso, porque você acabou de me dizer que faria tudo para consertar o erro e acabou de desperdiçar essa oportunidade. Se você não fizer isso, você nunca mais vai ganhar o perdão, o carinho, o respeito e a admiração do Bruno. Ou seja, se você salvar a vida da Jéssica, o Bruno será grato por você por toda a vida dele. Pensa bem.

Cena 6/ Hospital/ Quarto de Jéssica/ Interno/ Noite
(Bruno vê Jéssica deitada e entra)
BRUNO: Oi Jéssica.
JÉSSICA: Oi Bruno.
BRUNO: Que susto que você me deu, hein?
JÉSSICA: Desculpa. Não foi a minha intenção.
(Bruno se aproxima de Jéssica, abraça a namorada e começa a chorar)
BRUNO: Eu falhei, Jéssica. Eu não encontrei ninguém que pudesse doar a medula para você. Desculpa. Eu falhei.
JÉSSICA: Ei, ei. Não chora por causa disso, seu bobo. Você fez muito por mim durante esse tempo. Você me deu a força que eu precisava, o teu carinho, o teu esforço e o mais importante de tudo, o teu amor. Eu te amo, Bruno.
(Bruno beija Jéssica. Carla aparece no quarto)
CARLA: Ainda tem tempo para fazer esse transplante?
(Jéssica e Bruno olham para Carla, que dá um leve sorriso. Jéssica e Bruno ficam com os olhos cheios de lágrimas, emocionando Carla)

Cena 7/ Mansão Martins/ Sala/ Interno/ Noite
OTÁVIO: Pelo o amor de Deus, Adriana, não faça nenhuma besteira. Não mate a Larissa.
ADRIANA: Eu já disse que eu só saio daqui quando a Larissa estiver morta e se alguém tentar me impedir, eu transformo essa festa em um verdadeiro massacre.
(Larissa se solta de Adriana)
LARISSA: Chega. Eu não agüento mais esse circo. Quer me matar? Então me mata, Adriana. Vai em frente.
ADRIANA: Mas o que é isso? Está me desafiando?
LARISSA: Estou. Eu não agüento mais essa palhaçada que você está armando. Chega. Eu cansei. Vem me matar. Aperta esse gatilho e bum, acaba com isso de uma vez por todas. Atira em mim. VAMOS, ME MATA!
OTÁVIO: Larissa, não faça isso.
ADRIANA: Estou surpresa com o seu comportamento. Quem vê nem imagina que há tanta valentia dentro de você, mas, Larissa, você acha que me intimida com isso?
LARISSA: Intimidar? Não.
ADRIANA: Já que você prefere assim.
OTÁVIO: Não.
(Adriana empurra Larissa, que cai e aponta a arma para Larissa)
ADRIANA: É um, é dois, é três e...
(Alberto aparece)
ALBERTO: Espera.
(Adriana olha para Alberto)
ADRIANA: Alberto?
ALBERTO: Adriana, não faça isso com a Larissa agora. Antes, nós dois precisamos ter uma conversinha?
ADRIANA: Eu não quero conversa com você. Por orientação sua, a Larissa descobriu todo o meu passado. Depois de eu acabar com a vida da Larissa, eu darei cabo da sua.
LARISSA: Não mesmo.
(Larissa parte para cima de Adriana, dando um tapa na mão em que Adriana está segurando a arma. Adriana deixa a arma cair e Larissa sobe em cima da vilã, dando diversos tapas na cara dela)
LARISSA: Cachorra. Vadia. Cretina. Desgraçada. Maldita.
(Otávio e Alberto sobem a escada, chegando ao piso superior. Alberto pega o revólver)
OTÁVIO: Entrega esse revólver para mim, Alberto.
ALBERTO: Não. Otávio, eu tenho um plano. Tira a Larissa de cima da Adriana.
OTÁVIO: Ok. Estou confiando em você, hein?
(Otávio tira Larissa de cima de Adriana)
LARISSA: Me larga, Otávio. Eu quero esfolar a bandida da Adriana com as minhas próprias mãos.
OTÁVIO: Larissa, fique calma.
(Adriana levanta-se)
ADRIANA: Meu revólver. Cadê meu revólver?
ALBERTO: Está procurando por isso?
(Adriana vira-se para Alberto e vê o revólver)
ADRIANA: Esse revólver é meu. O entregue para mim.
ALBERTO: Nada disso. Se você quer tanto esse revólver, vai pegar. 
(Alberto joga a arma, que cai no piso inferior)
ADRIANA: Meu revólver.
(Adriana corre em direção a escada e Alberto aproveita e empurra Adriana da escada, que cai, rolando a escada até o chão. Adriana para desacordada.)
LARISSA: Alberto, olha o que você fez.
ALBERTO: Amarrem-na. Nós não podemos cair no erro da Adriana acordar e fugir. Eu já chamei a polícia e eles estão a caminho. O pesadelo acabou.

Cena 8/ Carro/ Interno/ Noite
GUILHERME: Seu namoradinho não desiste mesmo. Está na hora de acabar com essa perseguição.
JULIANA: O que o senhor vai fazer com o Sérgio?
GUILHERME: Você vai ver.
(Guilherme faz um giro de 360 graus e acelera o carro em direção a moto de Sérgio)
JULIANA: Não. O senhor vai bater no Sérgio.
(Guilherme acelera mais. Juliana dá um soco no pai e pega no volante. Guilherme também pega no volante e o carro desequilibra. Sérgio desvia a moto e cai na pista. O carro de Guilherme cai em uma pequena ribanceira e capota. Sérgio levanta-se)
SÉRGIO: JULIANAAAAAAAAAA!

Cena 9/ Mansão Martins/ Sala/ Interno/ Noite
(Adriana acorda e se depara com a polícia)
DELEGADO: Levante-se Adriana. Você está presa e te garanto uma coisa. Hoje você não escapa.
(O delegado levanta Adriana e a algema. Larissa e Otávio, abraçados, se aproximam de Adriana)
LARISSA: Esse é teu fim, Adriana.
OTÁVIO: Espero que você saiba desfrutar dele como ninguém.
ADRIANA: Vagabundos. Vagabundos.
(O delegado leva Adriana até a viatura e a coloca dentro do carro. Todos assistem a prisão de Adriana)

Cena 10/ Estrada/ Noite
(Malaquias tira Juliana do carro. Juliana, andando com dificuldade, se aproxima de Sérgio)
JULIANA: Meu amor.
(Juliana e Sérgio se beijam)
SÉRGIO: Você está bem?
JULIANA: Cadê meu pai. Quando me tiraram do carro, meu pai já não estava lá.
SÉRGIO: Ju, seu pai foi preso. Ele está naquela viatura.
(Sérgio aponta e Juliana se aproxima da viatura onde está Guilherme. Pelo vidro, ela olha para o pai, que olha para ela de volta)

Cena 11/ Paisagens do Rio de Janeiro/ Dia e Noite
DIAS DEPOIS

Cena 12/ Faculdade/ Corredor/ Interno/ Dia
(Bruno anda pelo corredor e vê Carla)
BRUNO: Carla.
(Carla vira-se para Bruno)
CARLA: Oi Bruno.
BRUNO: Eu queria te agradecer por você ter salvado a vida da Jéssica. Obrigado. Eu sempre serei grato a você. Estou te devendo essa.
CARLA: Não está devendo nada. Eu fiz o que eu deveria fazer. Ainda bem que eu acordei a tempo.
BRUNO: E queria te pedir desculpas pelo modo como te tratei no hospital.
CARLA: Eu que tenho que pedir desculpas por ter sido tão egoísta e maldosa. Você me perdoa?
BRUNO: Perdoada. E você me perdoa?
CARLA: Perdoado. Bom, vou indo. Até amanhã. 
(Jéssica aparece)
JÉSSICA: Carla. Só um instante.
(Jéssica se aproxima de Carla)
JÉSSICA: Obrigada por ter salvado a minha vida. Obrigada de coração.
CARLA: Não foi nada. Até.
(Carla sai e Bruno se aproxima de Jéssica, abraçando-a)
BRUNO: Será que um dia ela vai aceitar nosso namoro?
JÉSSICA: Se ela foi capaz de salvar a minha vida com aquele transplante, eu acho que já é um bom começo.
(Bruno e Jéssica se beijam)

Cena 13/ Delegacia/ Sala de visitas/ Interno/ Dia
(Guilherme entra e vê Juliana)
GUILHERME: Juliana? O que você está fazendo aqui? Vai embora, filha. Eu não quero que você me veja nessa situação.
JULIANA: Eu quero saber como o senhor está.
GUILHERME: Estou ótimo. Agora, você pode ir, Juliana. Isso aqui não é lugar para você vir freqüentar.
JULIANA: O senhor é meu pai e eu me preocupo com você.
GUILHERME: Juliana, eu te amo, minha filha. Fiz o que fiz pensando no seu melhor.
JULIANA: O seu único erro foi ter achado que o melhor para mim não é nada daquilo que eu julgo ser melhor.
GUILHERME: Perdão por ter feito aquilo, filha.
JULIANA: Perdoado.
GUILHERME: Será que eu mereço um abraço de perdão?
(Juliana abraça Guilherme)

Cena 14/ Clínica/ Consultório/ Interno/ Dia
RENATO: E então, doutor? Deu para ver algo na ultrassonografia?
MÉDICO: Parabéns. Os papais serão filhos de gêmeos.
PAULA: Gêmeos?
MÉDICO: Isso mesmo. Meus parabéns.
(Paula e Renato se abraçam, emocionados)

Cena 15/ Lanchonete/ Interno/ Dia
SÉRGIO: Como foi lá com seu pai?
JULIANA: Ocorreu tudo bem. Eu o perdoei pelo seqüestro. Sérgio, eu tenho algo muito importante para falar com você.
SÉRGIO: Fala.
JULIANA: Estou grávida.
SÉRGIO: Espera. Você não está me dizendo que...
JULIANA: Isso mesmo. Você será pai, Sérgio. Pai.
(Sérgio abraça Juliana e a beija)

Cena 16/ Paisagens do Rio de Janeiro/ Alternando entre Dia e Noite

10 ANOS DEPOIS

Cena 17/ ONG/ Interno/ Dia
(Sérgio e Juliana entram na ONG, se juntando ao resto da festa. Eles vêem Roberta)
ROBERTA: Vocês vieram.
JULIANA: Claro.
SÉRGIO: Muito bonita a sua ONG.
ROBERTA: Obrigada. Soube que vocês tiveram um filho. Cadê ele?
SÉRGIO: Viajou com meus pais para a casa de praia deles.
JULIANA: Ficamos aqui justamente para comparecermos a sua ONG. Estou tão feliz por você ter se encontrado, Roberta.
ROBERTA: É verdade. Essa ONG foi a maior bênção que eu construí durante esses 10 anos depois.
SÉRGIO: Sem falar que ajudar crianças soropositivas é algo bem prazeroso.
ROBERTA: Ainda mais para alguém que se identifica com todas essas crianças.
(Um rapaz se aproxima de Roberta, Sérgio e Juliana)
PEDRO: É hora do seu discurso, amor.
ROBERTA: Ah claro. Gente, eu quero que vocês conheçam o Pedro, meu namorado. Ele também é soropositivo.
JULIANA: Prazer.
SÉRGIO: Prazer.
PEDRO: O prazer é todo meu.
ROBERTA: Bem, eu tenho um discurso de inauguração para fazer.
JULIANA: Vai lá.
(Roberta se afasta acompanhada de Pedro e sobe em um palco)
ROBERTA: Bom dia a todos.

Cena 18/ Penitenciária feminina/ Pátio/ Interno/ Dia
(Adriana aparece no pátio e vê várias detentas conversando. De longe, Adriana vê uma cadeira de praia, apoiada em um guarda sol. Adriana caminha em direção à cadeira)
ADRIANA (empurrando as detentas que estão no seu caminho): Saiam da minha frente.
(Adriana se aproxima da cadeira e senta.)
ADRIANA: O guarda sol está torto. Eu não quero esses raios solares na minha cara. Ajeite-o.
DETENTA: Sim senhora.
(A detenta ajeita o guarda sol)
ADRIANA: Cadê meu suco de laranja?
DETENTA: Aqui senhora.
(Outra detenta entrega o suco. Adriana bebe e cospe o suco)
ADRIANA: Isso aqui está uma merda.
(Adriana joga o suco na cara da detenta)
ADRIANA: Pegue o leque e me abane. Esse calor está de matar. Não está me ouvindo? Abane-me.
(A detenta abana Adriana, que pega um óculos de sol e põe nos olhos. Ela se deita na cadeira)

Cena 19/ Praia/ Dia
(Otávio, Larissa e Eduardo – o filho de Sérgio e Juliana – passeiam pela praia)
LARISSA: Ainda bem que o mar está calmo. Eu odeio mar agitado.
OTÁVIO: E você acha que eu não sei? Que tal um mergulho?
LARISSA: Por mim, tudo bem.
(Larissa, Otávio e Eduardo – nos braços de Otávio – entram no mar e brincam entre si, felizes)
LARISSA: Eu te amo.
OTÁVIO: Eu te amo.
(Otávio e Larissa se beijam)
LARISSA: Ei, Edu, vem aqui.
(Eduardo é segurado por Otávio e Larissa, que estão abraçados e sorrindo. A CAM passa a filmar o céu azul. FIM)

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