segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Capitulo 26 de Vida nas Mãos

CENA 1 /CONSTRUTORA FELISBERTO /SALA DE EVANDRO/INTERIOR /DIA

Felício depois de ter analisado o currículo de Sabrina/Carlão, o levou até Evandro, afinal, ele é o presidente e precisa aprovar toda e qualquer contratação da construtora.

Evandro – Muito bem, senhor Carlos! O senhor está contratado!
Felício – Realmente, muito bom seu currículo!
Sabrina / Carlão – Obrigado! Quando posso começar?
Evandro – Hoje mesmo! Felício lhe encaminhará para suas atribuições!


CENA 2 /CIDADE /PLANO GERAL /DIA

Paisagens da cidade são mostradas ao som de “System Of a Down - Forest

Letreiro: Alguns dias depois...


CENA 3 /MANSÃO FELISBERTO /COZINHA /INTERIOR /DIA

Mariana está na cozinha, preparando o almoço, quando Gregório chega.

Gregório – Mariana, onde a Ana está?
Mariana – Deu uma saída, seu Gregório.
Gregório – Ela disse onde ia?
Mariana – Não.
Gregório – Ok. O que você está preparando aí?
Mariana – Uma macarronada.
Gregório – O cheiro está delicioso...
Mariana – Obrigada, seu Gregório! - sorri
Gregório – Não é só o cheiro que está delicioso... - sorri
Mariana – Como? Não entendi.
Gregório – Você sabe muito bem do que eu to falando, Mariana!

Gregório agarra Mariana.

Mariana – Seu Gregório, o que é isso? Me solta!
Gregório – Eu sempre quis ter você pra mim! Chegou a hora!
Mariana – (grita) Seu Gregório, para com isso!

Gregório não dá ouvidos e estupra Mariana.

Instrumental de “Michael Jackson – Thriller


CENA 4 /TRIBO NAPOINARA /EXTERIOR /DIA

Grande Matriarca vê Yuri e tira satisfações.

Grande Matriarca – Yuri, eu já não disse que não era pra usar essa correntinha quando você andar por aí?
Yuri – Desculpa, Grande Matriarca, mim gosta tanto de correntinha...
Grande Matriarca – Eu sei que você gosta, Yuri, mas é perigoso andar com ela por aí!
Yuri – Mim não entende porque é perigoso. Correntinha tão bonita.
Grande Matriarca – Tenho medo do que possa acontecer se certas pessoas da cidade verem.
Yuri – Mim não entende!
Grande Matriarca – Não precisa entender, Yuri. Apenas obedeça!


CENA 5 /CASA RANDONE /SALA /EXTERIOR /DIA

Ana – Gregório nunca pode imaginar isso!
Felício – Não pode mesmo. Temo pelo que pode acontecer. Principalmente com você.
Ana – Por isso temos que ter todo o cuidado.
Felício – Não se preocupe. Se depender de mim, Gregório não suspeitará.
Ana – É bom mesmo. Ele vai ter o que merece! Haha
Felício – Com certeza! Agora vamos ao que interessa.
Ana – Vamos sim! Haha


CENA 6 /IGREJA /INTERIOR /DIA

Sabrina, ainda com o disfarce de Carlão, está na igreja agradecendo por ter conseguido o emprego na construtora e assim garantir o sustento de seu irmão mais novo.

Sabrina – (rezando) Obrigada, Senhor! Obrigada por ter permitido que eu conseguisse esse emprego!

Nesse instante, chega o padre Henrique.

Henrique – Meu filho, que bom vê-lo aqui em minha igreja! É tão difícil ver os jovens hoje dedicando um pouco de seu tempo a Deus!
Sabrina/Carlão – Sim, padre Henrique! Estou agradecendo por ter conseguido emprego.
Henrique – Meu filho, como sabe meu nome? Pelo que sei, você é novo na cidade. Não é mesmo?
Sabrina/Carlão – (disfarçando) É sim, padre. É que ouço o povo comentar, por isso sei. - sorri
Henrique – Ah sim! Então vou deixá-lo com suas orações. Se precisar, estarei na sacristia fazendo um lanche, digo, preparando a missa.
Sabrina/Carlão – Pode deixar, padre Henrique!

Evaristo chega e encontra Sabrina/Carlão e lhe cumprimenta, dando um tapa nas costas.

Evaristo – Carlão, meu amigo! E aí, como vai?
Sabrina/Carlão – (assustada com o tapa) Evaristo! Vou bem e você?
Evaristo – Estou bem. Não sabe que era um homem religioso!
Sabrina/Carlão – Sou sim. Vim agradecer a Deus pelo emprego.
Evaristo – Faz bem. Depois vamos ali no bar, tomar alguma coisa?

Sabrina se assusta com o convite inesperado, teme, mas aceita.

Sabrina/Carlão – Vamos.
Henrique – Eu posso ir junto? Assim aproveito para comer com vocês, digo, para orientá-los à cerca da palavra de Deus.
Sabrina/Carlão – Pode sim, padre.
Henrique – (disfarçando) Ah, meus filhos! Lembrei que tenho que preparar a missa. Vamos deixar pra próxima!
Evaristo – Tudo bem então, padre Henrique! Vamos, Carlão?
Sabrina/Carlão – Vamos, Evaristo.

Evaristo e Sabrina saem da igreja e vão até o bar.

Henrique – Esses dois... Quase me intrometi onde não devia! Agora deixa eu ir comer, aliás, preparar a missa!


CENA 7 /CAFUNDONÓPOLIS DO NORTE/ PREFEITURA /INTERIOR /DIA

Aurélia – Estava pensando, vou falar com o dr. Evandro e vamos utilizar o espaço onde fica aquela tribo de índios selvagens para trazer melhorias para essa cidade.
Lázaro – Concordo, Aurélia! Mas, e os coitados dos índios? O que vamos fazer com eles?
Aurélia – Ah, Lázaro! Me poupe de suas lamentações! Os índios vão saber encontrar outro lugar pra viver...
Lázaro – E se não encontrarem? Coitados! Estão tão acostumados com aquele local.
Aurélia – Lázaro, cale a boca! Vou lá na mansão Felisberto agora falar com o dr. Evandro! E você, vê se não vai bagunçar meus projetos aí!
Lázaro – Pode deixar...


CENA 8 /FLORESTA /EXTERIOR /DIA

Cacique Yuri está reunido com a tribo em uma parte da floresta e percebe que está sendo observado novamente por Carolina.

Yuri – Mim esperem aqui que índio Yuri já volta!

Yuri se aproxima novamente do arbusto e com sua agilidade segura Carolina, que havia fugido de casa para ir observá-lo.

Yuri – Mim pegou agora! O que menina branca tá fazendo na floresta?
Carolina – (gritando) Me solta, seu selvagem! Me solta!
Yuri – Mim não solta! Me fala!
Carolina – Eu tava só passando!
Yuri – Mim percebeu que menina branca tava olhando pra índio Yuri!
Carolina – Tava olhando nada, seu selvagem! Me solta! - grita.

Evandro, que havia seguido Carolina, para descobrir onde ela ia, aparece.

Evandro – Solta ela, seu índio selvagem!
Yuri – Mim já disse que não solta! Menina branca tava olhando índio Yuri e mim quer saber por quê!

Evandro se aproxima de Yuri e consegue libertar Carolina, que foge. Evandro segura Yuri pelos braços, quando vê a correntinha.

Evandro – (assustado) Essa correntinha!
Yuri – O que tem correntinha de índio Yuri?

Evandro se emociona e abraça Yuri, com lágrimas nos olhos.

Evandro – Meu filho! Como eu te procurei!
Yuri – (assustado) Filho? Mim não é filho de homem branco!
Evandro – Sim, você é meu filho sim! Yuri é seu nome, né?
Yuri – Sim, índio se chama Yuri, mas mim não é filho de homem branco!
Evandro – (emocionado) Sim, Yuri! Não sei como lhe explicar, mas você é meu filho sim!

Uma sombra aparece, alguém está vindo. É Grande Matriarca, que chega assustada com a cena que vê.

Grande Matriarca – Evandro, solte ele! Ele não é seu filho!

Evandro olha para aquela velha senhora e a reconhece prontamente. Leva um susto enorme.

Evandro – Jussara? É você, mesma? Não acredito!

Evandro desmaia. Grande Matriarca fica com lágrimas nos olhos ao ver novamente o grande amor de sua vida. Yuri não entende nada do que tá acontecendo.

Congela em Yuri assustado.

FIM DO CAPÍTULO.

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