Cena1
Esther muito
assustada vira o rosto e da de cara com um mendigo esquizofrênico.
Esther- Ai que susto.
Mendigo- Ho! Moça
eu nem sou tão feio assim, agora para de papo, não tem nem uma grana pra mim dá
não?
Esther- Tenho claro!
Esther paga da sua bolsa um dinheiro e dá pra o mendigo.
Esther- Agora some daqui, vai!
O mendigo sai e Esther fica aliviada.
Esther- Ufa meu Deus, que susto, só bastava um louco me reconhecer
nessa altura de campeonato.
Esther entra no hotel que fica do lado da casa de Max.
Cena2
Esther fala ao telefone com Irene.
Esther- Cheguei bem sim tia, acredita que quase morri do
coração?Pensei que alguém tinha me
reconhecido,mais só foi um louco, fica tranquila.
Cena3
Max e Dimas tomam café da manhã em silencio. Max olha pro
rosto de Dimas e vê que ele está mau.
Max- Aconteceu alguma coisa menino?
Dimas- Não.
Max- Então porque tá com essa cara de bicho preguiça?
Dimas- Não enche pai.
Dimas sai em direção a cozinha.
Cena4
Dimas na cozinha chorando enquanto conversa com a sua
empregada Val.
Dimas- Faz doze anos Val, doze anos que eu cometi o pior
erro da minha vida, que foi ter acusado o grande amor da minha vida por um erro
que nunca iria ser capaz de cometer, fazem dois anos que por minha culpa ela
morreu.
Val- Ai meu filho, ainda quero entender o porquê que você
acusou a menina.
Dimas- Meu pai Val, ele me obrigou a fazer isso.
Max chega de surpresa da cozinha.
Max- Tão falando de mim?
Val- Não senhor, imagina.
Max- E você,porque tá
chorando feito uma garotinha? Trata de enxugar essas lágrimas porque filho meu
e macho e não chora.
Dimas- Quem não chora são pessoa que não tem sentimentos
assim como você.
Dimas sai correndo pra rua.
Max- Como é que é?Você precisa e de uma chova moleque, volta
aqui. (grito)
Cena5
Mariquita vende suas roupas na rua quando um casal passa em
sua frente.
Mariquita- Já tá com ela com ela de novo é?
Ela olha pra mulher.
Mariquita- Toma cuidado viu coleguinha,se brincar ele já
pegou Santa Catarina inteira,mas eu digo inteira mesmo,porque esse ai gosta e
de tudo.
Mulher- Tas falando do meu homem, quer levar uma tapa nessa
sua fuça sua fofoqueira dos infernos?
Mariquita- Mas olha lá,diz ai a verdade dói né?
Coleguinha falar a verdade não é fofoca.
Mulher- Mas eu pulo do teu pescoço.
A mulher parte pra fica de Mariquita mas seu marido separa.
Homem- Chega! Parou, vamos pra casa deixa amor, deixa essa
fofoqueira ai.
O casal vai embora e deixa Mariquinha falando sozinha.
Mariquinha- Diga ai minha gente, eu sou fofoqueira?eu não
sou,só digo a verdade.
Cena6
Esther saindo do banheiro após seu banho quando toca o
telefone.
Esther- Número desconhecido?Alô!
Silêncio.
Esther- Alô, não vai falar?Então eu desligar.
Esther desliga o telefone.
Cena7
Esther andando na rua quando vê Dimas saindo da casa de Max.
Esther se esconde atrás de um poste enquanto chora observando Dimas.
Esther- Dimas, ele tá lindo meu Deus, mas porque ele
fez isso comigo?Por quê?
José se aproxima por trás de Esther.
José- Esther?
Esther vira o rosto e dá de caro com José.
José- É você mesmo Esther?
Esther- Não moço, acho que o senhor deve tá me confundindo
(interrompida)
José- Não, não estou também não precisa mentir pra mim, é
você mesmo Esther.
Esther- Não fala alto, vem.
Esther puxa José pra dentro do Hotel.
Dimas olha pra um lado e para outro,entra no hotel e vai
direto pro quarto onde está Flora.
Cena8
Dimas bate na porta. Flora atende e vê Dimas.
Flora- Dimas? O que você tá fazendo?
Dimas- Eu que te pergunto Flora, porque você voltou?
Cena9
Esther conversa com José no quarto do hotel.
Esther- Voltei, eu não posso ficar me escondendo a vida
toda.
José- Mas você não estava se escondendo Esther, estava
vivendo uma nova vida em outro lugar.
Esther- Vivendo?Você acha que eu tava mesmo vivendo com o
tormento que me destrói por dentro quando eu penso que eu fui acusada por um
erro que eu não cometi?
José- É o que você quer Esther?O que você veio fazer aqui?
Esther- Eu quero passar na cara de mundo, mostrar que eu fui
injustiçada por toda população dessa cidade, mas eu quero mostrar da forma mais
torpe, mas suja, eu quero que as pessoas sintam nojo delas mesmos por ter
chamado uma criança de dez anos de assassina, por ter me acusado injustamente.
José- Mais Esther, pode ter se passado 12 anos pra você,
mais aqui ainda permanece a lembrança
de que você foi a verdadeira assassina
do assassinato contra o filho do prefeito,as pessoas sentem ódio de
você,eu sinto que pode acontecer algo de pior,principalmente depois que sua mãe
fez aquilo...
Esther- Minha mãe o que? Você tem notícias da minha mãe?
Silêncio
Esther- Fala José,onde tá a minha mãe? O que ela fez?
Nenhum comentário:
Postar um comentário