CENA 1. PORTO / EUROPA / DIA
Catarina continua desmaiada no chão.
Somente Mariana chora, nos braços de José Fernando
DOUGLAS - Meu Deus
AMANDA - Deve ser apenas um showzinho dela.
A ambulância chega e ela é levada ao Hospital.
AMANDA - O que faremos?
JOSÉ FERNANDO - Bom, eu, você e Douglas, vamos ao hospital...
DOUGLAS - E vocês para o Hotel.
PAULO NETO - Estamos indo então. Vão na frente, que eu vou comprar umas coisas
FERNANDA - Nos mande noticias..
CENA 2. PORTO / DIA
Paulo Neto se afasta e fica sozinho.
Ele vai até um loja que fica ali perto.
Ao se virar, dá de frente com Rúbia.
PAULO NETO - Rúbia?
RÚBIA - Que foi? Não lembra da mulher que você jogou na rua?
CENA 3. HOSPITAL / DIA
MÉDICO - Ela já foi atendida.
DOUGLAS - Como ela está?
MÉDICO - É estranho, fizemos todo tipo de exame e não encontramos nada, mas ela está em uma situação calamitosa.
AMANDA - Calamitosa? Como assim?
JOSÉ FERNANDO - Podemos vê-la?
MÉDICO - Venham comigo..
CENA 4. PORTO / DIA
PAULO NETO - O que você quer?
RÚBIA - Tudo o que é meu!
PAULO NETO - Nada é seu!
RÚBIA - É sim, ainda tem Couto, seu sobrenome.
PAULO NETO - Não podemos discutir isso agora
RÚBIA - Porque?
PAULO NETO - Pare de me perseguir, algo muito grave aconteceu com Catarina.
RÚBIA - Me explique.
PAULO NETO - Vou te dar dinheiro pra voltar pro Brasil, e te explicarei tudo..
Rúbia fica desconfiada, mas aceita
CENA 5. BRASIL / DELEGACIA
POLICIAL - Vieram fazer uma denúncia?
HOMEM - Sim.
POLICIAL - Qual?
HOMEM - Dois bandidos lá do morro/
POLICIAL - /bandidos?
HOMEM - Sim, eles estão desaparecidos a um tempo. Mas, eles foram contratados por uma menina, para sequestrar uma mulher.
POLICIAL - Eles são Silveirinha e Alan?
HOMEM - Sim. Eles dois me disseram que se algo acontecesse com eles, deveria informar a policia.
POLICIAL - E contra quem é a acusação?
HOMEM - Contra Amanda Rocha. Ela que armou o sequestro e tenho certeza de que ela os matou.
CENA 6. EUROPA / HOSPITAL / QUARTO
Catarina está em uma cadeira de rodas, imóvel. O único movimento possível pra ela, é mover as pálpebras.
Amanda se aproxima e a olha fixamente.
José Fernando e Douglas ouvem o médico atentamente.
MÉDICO - Alguma coisa mexeu com a função neurológica da Catarina, deixando nesse estado. Os exames mostraram que ela está com a saúde perfeita. Porém, nenhuma função do corpo dela está funcionando.
DOUGLAS - Ficará assim pra sempre?
MÉDICO - É provável que não melhore nunca.
JOSÉ FERNANDO - Mas, foi alguma doença?
MÉDIC - Não, foi/
AMANDA - /Foi a justiça de Deus!
Amanda se aproxima de Catarina, que continua imóvel e a olha profundamente nos olhos.
AMANDA - A vida tá tratando de matar você.
[ Fecha em Catarina, que olha pra Amanda, mas com um olhar distante, desligado ]
FIM DO CAPITULO
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