CRISTINA: Maria Paula. Quem cuida das cartas em sua casa?
MARIA PAULA: Lalinha, a empregada, porque?
CRISTINA: Porque contaram algo sobre mim que nínguem deve saber
MARIA PAULA: O que?
CRISTINA: Ninguem deve saber, não ouviu Múmia? Sabe onde a empregada mora?
MARIA PAULA: Sim.
CENA 2. CASA DE DANIELA / SALA / INTERIOR / DIA
ANA ROSA: Porque anda tão pensativa Tia Daniela? Tem algo a ver com o que me contou?
DANIELA: Sim decidi ir embora e não revelar nada.
ANA ROSA: Porque?
DANIELA: Arrependimento!
CENA 3. MANSÃO MALDONATO / DIA
CRISTINA: Temos que ir a casa da empregada!
MARIA PAULA: Agora? Nem acordei direito!
CRISTINA: A gente tem que ir antes de a empregada ir trabalhar!
MARIA PAULA: Ah, muito facil! Entrar, pegar a carta e sair.
O telefone toca.
CRISTINA: Alô?... Quero que seja enterrada aqui sim!... Tragam o corpo pro RJ.
MARIA PAULA: CORPO?
CRISTINA: Da Olga. Vá se trocar.
Em choque, Maria Paula vai se arrumar.
CENA 4. MANSÃO BITTENCOURT / EXTERNO / JARDIM
MARIA FERNANDA: É tão ruim.
MARIA CLARA: O que?
MARIA FERNANDA: Tantas coisas horríveis acontecendo... E nós três, separadas de novo.
MARIA CLARA: As vezes o destino faz isso com a gente!
CENA 5. RUA / EXTERIOR / DIA
CRISTINA: E a casa dela?
MARIA PAULA: Sim. Cristina, o que tem na tal carta?
CRISTINA: Se perguntar isso de novo, dou uma de Tereza Cristina e te sufoco com o travesseiro a noite.
Cristina sai do carro e invade a casa de Lalinha.
CENA 6. CASA DE LALINHA / SALA / INTERIOR / DIA
Cristina confere e vê que Lalinha está no banho.
Cristina encontra a carta de Olga e pega.
CRISTINA: Estou salva!
Cristina sai da casa e entra no carro. Uma vizinha observa tudo.
CENA 7. HOSPITAL / QUARTO / INTERIOR / DIA
VITOR HUGO: Como queria que você pudesse falar e me contar o que aconteceu! Se estiver ouvindo, aperte minha mãe.
Patricia não se move, Vitor Hugo sai chorando.
CENA 8. MANSÃO MALDONATO / SALA ; INTERIOR
A campainha toca.
MARIA PAULA: Oi.
ANA ROSA: Como está?
MARIA PAULA: Bem!
ANA ROSA: E a Cristina, de quem fala tanto?
CRISTINA: Oi queridinha.
ANA ROSA: Prazer!
CRISTINA: Então é você a assassinada da Ana Rosa!
Elas conversam.
CENA 9. MANSÃO BITTENCOURT / SALA / INTERIOR / DIA
LALINHA: Casa da família Bittencourt!
ESPERANÇA: Oi menina!
LALINHA: Você me ligando aqui essa hora? O que houve vizinha?
ESPERANÇA: Desculpa menina, mas não me aguentava de curiosidade pra saber quem era a loira que saiu da sua casa hoje cedo.
LALINHA: Loira? Ninguem foi em casa hoje!
ESPERANÇA: Sim! Loira, bem vestida, lembrou?
LALINHA: Não conheço!
ESPERANÇA: Uma perua!
LALINHA: Cristina!
CENA 10. MANSÃO MALDONATO / SALA / INTERIOR
Ana Rosa se despede e vai embora.
CRISTINA: Meu Deus!
MARIA PAULA: O que foi?
CRISTINA: Se o Carreira descobre que esta menina quase matou Patricia ele...
MARIA PAULA: Ele o que?
CRISTINA: Mataria ela!
CENA 11. MANSÃO BITTENCOURT / SALA / INTERIOR / DIA
GLEICE: O que tem a Cristina?
LALINHA: Entrou em minha casa hoje!
MARIA FERNANDA: Como assim?
MARIA CLARA: Pra que?
Lalinha ve as cartas e percebe que uma esta faltando
VITOR HUGO: Nos diga!
GLÓRIA: O que foi?
LALINHA: Tinha uma carta da Olga aqui.
O Telefone toca.
LALINHA: Enterro... O que?... Meu Deus!... Aviso, sim!
MARIA FERNANDA: O que aconteceu?
LALINHA: Era uma empregada da Cristina, nos convidando para o enterro da Olga.
CENA 12. MANSÃO MALDONATO / QUARTO / INTERIOR / DIA
Cristina se veste inteiramente de preto e solta seus longos cabelos loiros.
MARIA PAULA: Não! Tudo isso pra ir no enterro da pessoa, que você mandou matar?
CRISTINA: Cale a boca! Estou indo ao enterro da dona Olga, minha mãe que morreu em um assalto no hotel!
CENA 13. MANSÃO BITTENCOURT / SALA / INTERIOR / TARDE
GLÓRIA: Faz sentido! A Cristina mandou matar Olga.
MARIA FERNANDA: Porque não queria que lêssemos a carta.
MARIA CLARA: Por isso invadiu a casa de Lalinha e roubou a carta.
GLEICE: Maldita!
GLÓRIA: Vou ligar pra FERNANDA!
CENA 14. CASA DE CAMILE E VINICIUS / INTERIOR / TARDE
VINICIUS: A Olga morreu?
CAMILE: Pelo que me contaram, Cristina a matou para proteger o tal segedo!
VINICIUS: Qual será?
CAMILE: Vinicius, lembra da minha desconfiança?
VINICIUS: Sim.
CAMILE: Quando a isso, tive uma idéia.
Cena 15. Cemitério / Interior / Tarde
Estão todos assistindo ao discurso do padre.
Cristina se aproxima do caixão da mãe e começa a chorar. Ela limpa os olhos com um lenço . As lágrimas continuam.
Cristina – Mãe... Minha amada mãe, por quê?
Cristina chora alto.
Fernanda chega por trás e começa a bater palma.
Todos olham para trás, inclusive Cristina e veem Fernanda e Glória.
Fernanda – Acabou o show Cristina!
Cristina – Vocês estão loucas? Respeitem a minha dor!
Glória – Dor? Como você pode ser tão sínica?
Cristina – Respeitem a minha dor, deixem eu e minha família nos despedirmos de minha mãe em paz!
Glória – Não se iludam com essas lágrimas de crocodilo! Essa cobra foi capaz de matar a própria mãe! Isso mesmo, quem matou Olga Maldonato foi Cristina!
CORTA PARA:
FIM DO CAPITULO //
Nenhum comentário:
Postar um comentário