Cena1 - Centro de
Astrônomia de Furacolândia, noite
(Patricia agarra Henrique. Hellen começa a tirar fotos
escondida. Alguém entra ofegante no CAF. Ianne)
Ianne: henrique, me aju (ELA FICA CHOCADA COM O QUE VÊ)
Henrique? O que significa isso?
(Hellen surpresa, comemora do canto o que acaba de
acontecer)
Hellen: gente, mas foi melhor do que eu imaginava, rs. Nem
vou precisar dessas fotos
Henrique: (empurrando Patricia) meu amor, eu posso explicar
Ianne: Explicar o que? O que eu vi diz tudo, você não passa
mesmo de um conquistador!
Henrique: Meu amor!
Ianne: Não me chama de meu amor, não me chama de meu amor
(Grita)
Patricia: O que você viu não é nada disso...
(Ianne dá uma tapa em Patricia que cai no chão)
Ianne: Vadia! (Ela aponta o dedo pra Henrique) E você não
olhe mais na minha cara, eu não sou tão idiota quanto parece!
(Ianne vai em direção a porta, tropeça, Henrique tenta ir
atrás, mas ao sair perde ela de vista)
Henrique: Droga!
(Henrique entra novamente e encara Patricia)
Patricia: Desculpa por tudo gato, não foi minha intenção, se
quiser eu procuro ela e falo a verdade...
Henrique: sai daqui, SAAAAAAAAAAI
(Patricia sai e ele entristece. La fora...)
Patricia: e ai? Melhor impossivel né?
Hellen: muito sua pobre, hahahaha, tivemos sorte, nem das
fotos precisaremos mais
Patricia: e minha grana, cadê? Quero hoje pá pegar uma
liquida na butique perto do meu barraco
Hellen: eu já disse que irei depositar seu dinheiro na sua
conta, não disse? Agora esculta aqui: eu não te conheço, nunca nos falamos,
entendeu?
Patricia: beleza... como é seu nome mesmo?
Cena2 - Mansão
Truhlar, sala, noite
(Beatriz senta-se numa poltrona e Ana fecha a porta)
Ana: O que faz aqui? Por que veio aqui?
Beatriz: Não gostou da surpresa cunhadinha? Eu vim rir da
sua cara, deve estar na seca depois que perdeu o marido e os chifres então? (Beatriz
levanta e ri de Ana) Qual é a sensação de estar sozinha?
Ana: Qual é a sensação de estar em um casamento equivocado?
Equivocado não é a palavra certa...
Beatriz: O que quer dizer?
Ana: Nada! Mas sabe? eu tenho dinheiro, tenho esta mansão,
apartamentos, apartamento em Paris, além de uma grande fortuna no banco! Estou
sozinha? Sim, mas não por muito tempo! Eu posso muito coisa, mas você, não
passa de uma perrapada, tola, mal casada, além de não servir pra nada!
Beatriz: Você se acha mesmo com tudo isso ne?
Ana: (Ana ri) Meu amor, eu sou rica! E você se algum dia se
separar do meu irmão, vai voltar a fazer o que fazia antes... pensa que eu não
sei qual era sua profissão antes de se casar com ele?
(Beatriz estapeia Ana)
Beatriz: Sozinha!
Ana: Prostituta!
Beatriz: Você merece morrer, melhor, perder tudo e ficar na
miséria!
Ana: NUNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNCAAAAAAAAAAA!
Beatriz: Julio herdaria boa parte de tudo caso você
morresse, até que não seria má idéia!
(Beatriz sai sorrindo disfarçadamente)
Ana: O que é teu está guardado! Vadia!
Cena3 - Hotel, recepção,noite
(Henrique chega no hotel. Na recepção, uma mulher se
aproxima dele)
Recepcionista: Boa
noite Henrique. Sua namorada e os pais dela pediram pra avisar que sairam do
hotel
Henrique: Como assim? Eles foram embora?
Mulher: Deixaram à chave e a moça deixou-lhe um bilhete!
(Henrique pega o bilhete e lê)
“ACABOU, NÃO PRECISA VIR ATRÁS DE MIM, EU E MEUS PAIS TEMOS
UM LUGAR PARA FICAR!”
Henrique: Obrigado!
(Recepcionista sai e Henrique chuta a parede)
Henrique: Eu sou um idiota! Idiota!
Cena4 – Comunidade
praiana de furacolândia, dia
Ianne: ai mãe, pai... como eu fui confiar naquele traste?
Maria: filha, pode ter sido um engano
Zé: engano Maria? Por favor, não iluda mais nossa filha...
aquele cara não servia pra ela
Maria: e você não faça ela sofrer mais
Zé: olha, chegamos na casa de dona Setembrina (ele bate a
porta. Uma velhinha abre)
Setembrina: oi meus vizinhos, quanto tempo não os via..
desde aquela catastrofe que acabou com nossa comunidade. Entrem, entrem (os
três entram na casa da velha)
Ianne: dona Setembrina, eu e meus pais não temos pra onde
ir. Eu terminei com meu namorado e...
Setembrina: não precisa falar mais nada. Claro que vocês
podem ficar aqui, sabem que eu gosto de vocês como se fossem minha familia.
Maria: ai dona Setembrina, que Deus lhe abençoe
Zé: somos muito grato a senhora
Ianne: nem sabemos como te pagar
Setembrina: a companhia de vocês é um otimo pagamento. Sou
uma mulher sozinha, mas enfim, se aproxeguem. Acabei de fazer um bolo, tá uma
delicia
Cena5 - Uma rua
qualquer, dia
(Cibele e Pablo descem de um ônibus, ela vai em direção a
uma banca de revista e pega um exemplar com sua matéria)
Pablo: NÃOO!
Cibele: SIMM! (Mostra a revista)
Pablo: Ele é rápido!
Cibele: O Marcelo não perderia muito tempo com essa bomba!
(Ela lê)
“MULHER DA ALTA SOCIEDADE É SUSPEITA DE ASSASSINATO!” Esse
título está ótimo!
Pablo: Deixe-me ver! (Começa a ler)
“... SUPOSTAMENTE ANA TRUHLAR TERIA UM CASO COM SEU PRÓPRIO
MOTORISTA, MORTO COM UMA METRALHADORA, O JOVEM ERA MAIS NOVO QUE A PATROA E FOI
MISTERIOSAMENTE ASSASSINADO, AO QUE TUDO INDICA TERIA UM ENCONTRO COM A MESMA,
BOATOS DIZEM QUE ELE QUERIA ASSUMIR O ROMANCE E POR ISSO ACONTECEU A TRAGÉDIA,
NADA É CERTO, MAS A MADAMME QUE ACABOU DE SE SEPARAR DE UM EMPRESÁRIO, NADA É
CLARO E FICARÁ A PAR DA POLÍCIA INVESTIGAR O CRIME...”
Cibele: Gostou? É Apenas uma nota, não se tem tantos
detalhes!
Pablo: Só quero que a justiça seja feita e se essa mulher
matou meu irmão, que pague!
Cibele: A justiça será feita e Ana Truhlar ainda estampará a
página policial feita por mim!
Pablo: Espero!
Cena6 - Mansão
Truhlar, sala, dia
(Alguém bate a campanhia, é o jornaleiro entregando
exemplares das revistas. Ana pega as revistas e se depara com algo nada
agradável)
Ana: Maldita, Cibele sempre no meu caminho! Como ousa usar o
meu nome nessa revista de quinta?!Mas ela vai me pagar! Ela vai me pagar (Pega
o telefone) Droga! (Tenta ligar novamente) Atende Pouca Bosta, atende
Pouca Bosta: Alô!
Ana: Finalmente atendeu esse celular né Pouca Bosta. vamos
direto ao assunto! Lembra de mim? Sou aquela mulher que uma vez pediu pra você
descobrir o que minha cunhada fazia antes de se casar com meu irmão, lembra?
(Ana senta-se a poltrona)
Pouca Bosta: Claro que lembro, como iria esquecer de uma
senhora tão fina e que me pagou tão bem?
Ana: Quero brincar de jogos mortais com uma jornalista!
Pouca Bosta: Sério?
Ana: Não, apenas um susto! Quero que essa jornalista aprenda
uma lição, jamais mexer com Ana Truhlar!
Pouca Bosta: A senhora que manda!
Ana: Espero não ter algum problema, odeio resolvê-los do
pior jeito! (Ana explica qual é o plano pra Pouca Bosta, depois desliga o telefone)
Vamos ver quem rir por último! HA HA HA
Cena7 - Predio Factos
and Factos, Sala de Julio, tarde
(Pablo entra na sala de Julio e lhe entrega a revista)
Pablo: Melhor você olhar!
Julio: O que é isso? Ana? (Julio lê a matéria, chocado)
Pablo: Meu irmão morreu e ao que tudo indica...
Julio: Isso aqui não é nenhuma armação? Você é irmão do
Pedro!
Pablo: Sou o irmão dele sim e sei que a sua irmã teve um
caso com ele, e o matou. Ela pode até negar, mas eu juro que se for verdade,
ela vai pagar! (Ele sai, mas recua) Antes de tudo, estou me demitindo!
Julio: não, mas você...
Pablo: seu Julio, se essa mulher matou meu irmão, não tem
sentido eu continuar trabalhando aqui. Vou passar no departamento pessoal pra
acertar minhas contas. Até
Cena8 – Estacionamento
da revista do Marcelo, inicio da noite
(Cibele, que já terminou o expediente, prepara-se pra ir
embora. Seu celular toca e alguém a rende)
Cibele: Alô? (Celular cai)
Pouca Bosta: Calada, sem escândalos, um pio e perde a vida!
(Ele aponta uma arma pra ela e faz a jornalista entrar no
carro. Depois ele entra e acelera)
Cibele: O que você vai fazer comigo? (Entrando em pânico)
Pouca Bosta: É só uma brincadeirinha! (Ele ri)
Cibele: Eu não tenho dinheiro pro resgate!
Pouca Bosta: Cala essa boca princesa!
(O Carro para diante de um casebre abandonado no meio do
nada, os dois saem do carro e ele a joga
no chão)
Pouca Bosta: Quer
alguma coisa? Água ou comida? Xiii esqueci que não pode mais falar!
(Ana surge diante de Cibele)
Ana: Está gostando da brincadeira? Quando eu era pequena
adorava jogar, mas hoje eu decidi fazer uma sessão nostalgia, onde eu sou a
jogadora e você é o jogo!
(Ana tira a mordaça de Cibele)
Cibele: O que você vai fazer comigo?
(Ana dá uma tapa em Cibele, mais uma e mais outra)
Ana: Isso é por usar o meu nome em suas matérias ridículas!
Cibele: Vão descobrir que estou aqui e você será presa!
Ana: Será? (Estapeia ela mais uma vez) Eu sou esperta e
rica, principalmente rica! Isso foi pra você aprender que comigo não se brinca.
E se publicar mais alguma coisa sobre mim nas suas materias, vai pagar com a
vida
Cibele: você vai...
Ana: CALA A BOCA. Vamos sair daqui Pouca Bosta, bom
trabalho. Você será muito bem recompensando (ela olha pra Cibele) e você
querida, desejo boa sorte nesse fim de mundo, porque vai precisar de carona pra
voltar pra cidade HAHAHAHA
Cena9 – Empresa, sala
de Carlos, noite
(Carlos prepara-se pra ir pra casa e Vanessa se aproxima)
Vanessa: Meu amor! Carlos?
(Carlos tem um susto pulando da cadeira)
Carlos: Vanessa? Como
você entrou aqui? Saia, eu já estava indo embora.
Vanessa: entrei pela porta! E eu sabia que o expediente
acabou, esqueceu que eu trabalhei aqui? Eu sabia que essa hora não tinha quase
ninguém aqui, por isso foi facil entrar
Carlos: O que você quer?
(Vanessa se ajoelha aos pés de Carlos)
Vanessa: Eu te amo, não vivo sem você, eu te amo Carlos e
vim aqui te implorar, fica comigo, você fica?
(Carlos olha pra Vanessa atordoado)
Carlos: olha como você está, toda suja, saia daqui
Vanessa: eu volto pro hospital se quiser, mas não me abandona
Carlos: saia daqui, imunda
Vanessa: ah imunda? E você é um chifrudo
Carlos: do que está falando?
Vanessa: já leu a revista do Marcelo hoje? (ela pega um
exemplar que guardada debaixo da roupa e entrega ele) Se eu sou imunda, sua esposa
é uma vagabunda e você um corno (ela sai rindo de Carlos)
Carlos: (depois de lê a revista) ANA SUA DESGRAÇADA... se
isso for verdade, sou capaz de mata-la, mata-la
Cena10 - Mansão
Truhlar, sala, dia
(Alguém bate a campanhia da casa de Ana, 6 da manhã. Ela vai
atender, revoltada)
Ana: quem ousa me acordar a essa hora? Será que o mundo está
acabando, só pode (ela abre a porta) Quem é o senhor?
Oficial de Justiça: Que bom que atendeu, queira assinar
aqui, por favor!
Ana: O que? Assinar o que?
Oficial de Justiça: Uma intimação!
Ana: Intimação?
Oficial de Justiça: Deve assinar aqui, a senhora está
intimada a prestar um depoimento sobre o assassinato do Pedro, caso se recuse,
a polícia se encarregará de levá-la!
ANA CONGELA
Nenhum comentário:
Postar um comentário