quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Fim dos Tempos - Capítulo 13



Cena1 - Centro de Astrônomia de Furacolândia, noite
(Patricia agarra Henrique. Hellen começa a tirar fotos escondida. Alguém entra ofegante no CAF. Ianne)
Ianne: henrique, me aju (ELA FICA CHOCADA COM O QUE VÊ) Henrique? O que significa isso?
(Hellen surpresa, comemora do canto o que acaba de acontecer)
Hellen: gente, mas foi melhor do que eu imaginava, rs. Nem vou precisar dessas fotos
Henrique: (empurrando Patricia) meu amor, eu posso explicar
Ianne: Explicar o que? O que eu vi diz tudo, você não passa mesmo de um conquistador!
Henrique: Meu amor!
Ianne: Não me chama de meu amor, não me chama de meu amor (Grita)
Patricia: O que você viu não é nada disso...
(Ianne dá uma tapa em Patricia que cai no chão)
Ianne: Vadia! (Ela aponta o dedo pra Henrique) E você não olhe mais na minha cara, eu não sou tão idiota quanto parece!
(Ianne vai em direção a porta, tropeça, Henrique tenta ir atrás, mas ao sair perde ela de vista)
Henrique: Droga!
(Henrique entra novamente e encara Patricia)
Patricia: Desculpa por tudo gato, não foi minha intenção, se quiser eu procuro ela e falo a verdade...
Henrique: sai daqui, SAAAAAAAAAAI
(Patricia sai e ele entristece. La fora...)
Patricia: e ai? Melhor impossivel né?
Hellen: muito sua pobre, hahahaha, tivemos sorte, nem das fotos precisaremos mais
Patricia: e minha grana, cadê? Quero hoje pá pegar uma liquida na butique perto do meu barraco
Hellen: eu já disse que irei depositar seu dinheiro na sua conta, não disse? Agora esculta aqui: eu não te conheço, nunca nos falamos, entendeu?
Patricia: beleza... como é seu nome mesmo?
Cena2 - Mansão Truhlar, sala, noite
(Beatriz senta-se numa poltrona e Ana fecha a porta)
Ana: O que faz aqui? Por que veio aqui?
Beatriz: Não gostou da surpresa cunhadinha? Eu vim rir da sua cara, deve estar na seca depois que perdeu o marido e os chifres então? (Beatriz levanta e ri de Ana) Qual é a sensação de estar sozinha?
Ana: Qual é a sensação de estar em um casamento equivocado? Equivocado não é a palavra certa...
Beatriz: O que quer dizer?
Ana: Nada! Mas sabe? eu tenho dinheiro, tenho esta mansão, apartamentos, apartamento em Paris, além de uma grande fortuna no banco! Estou sozinha? Sim, mas não por muito tempo! Eu posso muito coisa, mas você, não passa de uma perrapada, tola, mal casada, além de não servir pra nada!
Beatriz: Você se acha mesmo com tudo isso ne?
Ana: (Ana ri) Meu amor, eu sou rica! E você se algum dia se separar do meu irmão, vai voltar a fazer o que fazia antes... pensa que eu não sei qual era sua profissão antes de se casar com ele?
(Beatriz estapeia Ana)
Beatriz: Sozinha!
Ana: Prostituta!
Beatriz: Você merece morrer, melhor, perder tudo e ficar na miséria!
Ana: NUNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNCAAAAAAAAAAA!
Beatriz: Julio herdaria boa parte de tudo caso você morresse, até que não seria má idéia!
(Beatriz sai sorrindo disfarçadamente)
Ana: O que é teu está guardado! Vadia!
Cena3 - Hotel, recepção,noite
(Henrique chega no hotel. Na recepção, uma mulher se aproxima dele)
Recepcionista:  Boa noite Henrique. Sua namorada e os pais dela pediram pra avisar que sairam do hotel
Henrique: Como assim? Eles foram embora?
Mulher: Deixaram à chave e a moça deixou-lhe um bilhete!
(Henrique pega o bilhete e lê)
“ACABOU, NÃO PRECISA VIR ATRÁS DE MIM, EU E MEUS PAIS TEMOS UM LUGAR PARA FICAR!”
Henrique: Obrigado!
(Recepcionista sai e Henrique chuta a parede)
Henrique: Eu sou um idiota! Idiota!
Cena4 – Comunidade praiana de furacolândia, dia
Ianne: ai mãe, pai... como eu fui confiar naquele traste?
Maria: filha, pode ter sido um engano
Zé: engano Maria? Por favor, não iluda mais nossa filha... aquele cara não servia pra ela
Maria: e você não faça ela sofrer mais
Zé: olha, chegamos na casa de dona Setembrina (ele bate a porta. Uma velhinha abre)
Setembrina: oi meus vizinhos, quanto tempo não os via.. desde aquela catastrofe que acabou com nossa comunidade. Entrem, entrem (os três entram na casa da velha)
Ianne: dona Setembrina, eu e meus pais não temos pra onde ir. Eu terminei com meu namorado e...
Setembrina: não precisa falar mais nada. Claro que vocês podem ficar aqui, sabem que eu gosto de vocês como se fossem minha familia.
Maria: ai dona Setembrina, que Deus lhe abençoe
Zé: somos muito grato a senhora
Ianne: nem sabemos como te pagar
Setembrina: a companhia de vocês é um otimo pagamento. Sou uma mulher sozinha, mas enfim, se aproxeguem. Acabei de fazer um bolo, tá uma delicia
Cena5 - Uma rua qualquer, dia
(Cibele e Pablo descem de um ônibus, ela vai em direção a uma banca de revista e pega um exemplar com sua matéria)
Pablo: NÃOO!
Cibele: SIMM! (Mostra a revista)
Pablo: Ele é rápido!
Cibele: O Marcelo não perderia muito tempo com essa bomba! (Ela lê)
“MULHER DA ALTA SOCIEDADE É SUSPEITA DE ASSASSINATO!” Esse título está ótimo!
Pablo: Deixe-me ver! (Começa a ler)
“... SUPOSTAMENTE ANA TRUHLAR TERIA UM CASO COM SEU PRÓPRIO MOTORISTA, MORTO COM UMA METRALHADORA, O JOVEM ERA MAIS NOVO QUE A PATROA E FOI MISTERIOSAMENTE ASSASSINADO, AO QUE TUDO INDICA TERIA UM ENCONTRO COM A MESMA, BOATOS DIZEM QUE ELE QUERIA ASSUMIR O ROMANCE E POR ISSO ACONTECEU A TRAGÉDIA, NADA É CERTO, MAS A MADAMME QUE ACABOU DE SE SEPARAR DE UM EMPRESÁRIO, NADA É CLARO E FICARÁ A PAR DA POLÍCIA INVESTIGAR O CRIME...”
Cibele: Gostou? É Apenas uma nota, não se tem tantos detalhes!
Pablo: Só quero que a justiça seja feita e se essa mulher matou meu irmão, que pague!
Cibele: A justiça será feita e Ana Truhlar ainda estampará a página policial feita por mim!
Pablo: Espero!
Cena6 - Mansão Truhlar, sala, dia
(Alguém bate a campanhia, é o jornaleiro entregando exemplares das revistas. Ana pega as revistas e se depara com algo nada agradável)
Ana: Maldita, Cibele sempre no meu caminho! Como ousa usar o meu nome nessa revista de quinta?!Mas ela vai me pagar! Ela vai me pagar (Pega o telefone) Droga! (Tenta ligar novamente) Atende Pouca Bosta, atende
Pouca Bosta: Alô!
Ana: Finalmente atendeu esse celular né Pouca Bosta. vamos direto ao assunto! Lembra de mim? Sou aquela mulher que uma vez pediu pra você descobrir o que minha cunhada fazia antes de se casar com meu irmão, lembra?
(Ana senta-se a poltrona)
Pouca Bosta: Claro que lembro, como iria esquecer de uma senhora tão fina e que me pagou tão bem?
Ana: Quero brincar de jogos mortais com uma jornalista!
Pouca Bosta: Sério?
Ana: Não, apenas um susto! Quero que essa jornalista aprenda uma lição, jamais mexer com Ana Truhlar!
Pouca Bosta: A senhora que manda!
Ana: Espero não ter algum problema, odeio resolvê-los do pior jeito! (Ana explica qual é o plano pra Pouca Bosta, depois desliga o telefone) Vamos ver quem rir por último! HA HA HA
Cena7 - Predio Factos and Factos, Sala de Julio, tarde
(Pablo entra na sala de Julio e lhe entrega a revista)
Pablo: Melhor você olhar!
Julio: O que é isso? Ana? (Julio lê a matéria, chocado)
Pablo: Meu irmão morreu e ao que tudo indica...
Julio: Isso aqui não é nenhuma armação? Você é irmão do Pedro!
Pablo: Sou o irmão dele sim e sei que a sua irmã teve um caso com ele, e o matou. Ela pode até negar, mas eu juro que se for verdade, ela vai pagar! (Ele sai, mas recua) Antes de tudo, estou me demitindo!
Julio: não, mas você...
Pablo: seu Julio, se essa mulher matou meu irmão, não tem sentido eu continuar trabalhando aqui. Vou passar no departamento pessoal pra acertar minhas contas. Até

Cena8 – Estacionamento da revista do Marcelo, inicio da noite
(Cibele, que já terminou o expediente, prepara-se pra ir embora. Seu celular toca e alguém a rende)
Cibele: Alô? (Celular cai)
Pouca Bosta: Calada, sem escândalos, um pio e perde a vida!
(Ele aponta uma arma pra ela e faz a jornalista entrar no carro. Depois ele entra e acelera)
Cibele: O que você vai fazer comigo? (Entrando em pânico)
Pouca Bosta: É só uma brincadeirinha! (Ele ri)
Cibele: Eu não tenho dinheiro pro resgate!
Pouca Bosta: Cala essa boca princesa!
(O Carro para diante de um casebre abandonado no meio do nada, os dois  saem do carro e ele a joga no chão)
Pouca Bosta:  Quer alguma coisa? Água ou comida? Xiii esqueci que não pode mais falar!
(Ana surge diante de Cibele)
Ana: Está gostando da brincadeira? Quando eu era pequena adorava jogar, mas hoje eu decidi fazer uma sessão nostalgia, onde eu sou a jogadora e você é o jogo!
(Ana tira a mordaça de Cibele)
Cibele: O que você vai fazer comigo?
(Ana dá uma tapa em Cibele, mais uma e mais outra)
Ana: Isso é por usar o meu nome em suas matérias ridículas!
Cibele: Vão descobrir que estou aqui e você será presa!
Ana: Será? (Estapeia ela mais uma vez) Eu sou esperta e rica, principalmente rica! Isso foi pra você aprender que comigo não se brinca. E se publicar mais alguma coisa sobre mim nas suas materias, vai pagar com a vida
Cibele: você vai...
Ana: CALA A BOCA. Vamos sair daqui Pouca Bosta, bom trabalho. Você será muito bem recompensando (ela olha pra Cibele) e você querida, desejo boa sorte nesse fim de mundo, porque vai precisar de carona pra voltar pra cidade HAHAHAHA

Cena9 – Empresa, sala de Carlos, noite
(Carlos prepara-se pra ir pra casa e Vanessa se aproxima)
Vanessa: Meu amor! Carlos?
(Carlos tem um susto pulando da cadeira)
Carlos: Vanessa? Como  você entrou aqui? Saia, eu já estava indo embora.
Vanessa: entrei pela porta! E eu sabia que o expediente acabou, esqueceu que eu trabalhei aqui? Eu sabia que essa hora não tinha quase ninguém aqui, por isso foi facil entrar
Carlos: O que você quer?
(Vanessa se ajoelha aos pés de Carlos)
Vanessa: Eu te amo, não vivo sem você, eu te amo Carlos e vim aqui te implorar, fica comigo, você fica?
(Carlos olha pra Vanessa atordoado)
Carlos: olha como você está, toda suja, saia daqui
Vanessa: eu volto pro hospital se quiser, mas não me  abandona
Carlos: saia daqui, imunda
Vanessa: ah imunda? E você é um chifrudo
Carlos: do que está falando?
Vanessa: já leu a revista do Marcelo hoje? (ela pega um exemplar que guardada debaixo da roupa e entrega ele) Se eu sou imunda, sua esposa é uma vagabunda e você um corno (ela sai rindo de Carlos)
Carlos: (depois de lê a revista) ANA SUA DESGRAÇADA... se isso for verdade, sou capaz de mata-la, mata-la
Cena10 - Mansão Truhlar, sala, dia
(Alguém bate a campanhia da casa de Ana, 6 da manhã. Ela vai atender, revoltada)
Ana: quem ousa me acordar a essa hora? Será que o mundo está acabando, só pode (ela abre a porta) Quem é o senhor?
Oficial de Justiça: Que bom que atendeu, queira assinar aqui, por favor!
Ana: O que? Assinar o que?
Oficial de Justiça: Uma intimação!
Ana: Intimação?
Oficial de Justiça: Deve assinar aqui, a senhora está intimada a prestar um depoimento sobre o assassinato do Pedro, caso se recuse, a polícia se encarregará de levá-la!
ANA CONGELA
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário