Cena 1/ EUA/
Hospital/ Quarto de Nathalia/ Interno/ Noite
NATHALIA:
Foi você que me atropelou?
SAULO: Sim.
Ma não se preocupe que você está bem. Logo, logo, você recebe alta deste
hospital. E fique a vontade. Quem vai bancar tua hospitalização serei eu.
NATHALIA:
Não sei se eu te agradeço por bancar tudo, ou se eu te acuso por ser um
motorista imprudente e me atropelar.
SAULO: É o
mínimo que estou fazendo. Bem, eu estou de saída. Estou te deixando meu cartão.
Qualquer coisa é só ligar.
(Saulo
entrega seu cartão a Nathalia)
NATHALIA:
Espera. Você é dono de um banco?
SAULO: Sim.
Com licença.
(Saulo sai)
NATHALIA:
Dono de um banco. Com certeza, isso não poderia ser melhor.
Cena 2/
Quarto de Hotel/ Interno/ Noite
DEBORA: Você
não matou o Leonardo?
CLEBER:
Desculpa Debora, mas eu não tive coragem.
DEBORA: Não
acredito. Existem tantos homens competentes e matadores de aluguéis no mundo,
porque eu fui escolher justo você para ser meu parceiro?
CLEBER: Eu
não sei Débora. Eu só acho que eu não carrego dentro de mim esse instinto
assassino.
DEBORA: Não
tem problema. Eu sou muito bem capaz de acabar com a raça do Leonardo. Ele que
me aguarde.
Cena 3/
Ônibus/ Interno/ Noite
(Juliana
entra no ônibus e passa pela catraca. Em seguida, ela se senta em um banco
vazio e fica ao lado da janela. Um minuto depois, um senhor de idade com 45
anos senta-se ao lado de Juliana. O senhor põe sua mão na perna de Juliana.
Juliana, que estava olhando para a janela, vira a cabeça lentamente para o
rosto do senhor)
JULIANA:
Tira sua mão de cima da minha perna.
SENHOR:
Desculpa gatinha, mas minha mão não quer deixar de manter contato com a sua
perna.
JULIANA: Seu
velho safado
(Juliana dá
um tapa na cara do senhor de 45 anos. Todos do ônibus olham em sua direção)
COBRADOR:
Que confusão é essa aí?
JULIANA:
Esse homem que...
SENHOR: Essa
menina que é uma bruta. Eu apenas a elogiei e ela vem com quatro pedras em cima
de mim. Para evitar mais confusão com essa aborrecente, eu vou sentar em outro
lugar.
(O senhor
sai)
COBRADOR:
Sem mais confusão. Esse é um ônibus de respeito.
(Uma mulher
que está sentada na frente de Juliana vira em sua direção)
MULHER: Ele
estava te molestando, não é garota?
JULIANA(com
os olhos marejados): Sim. Ai que vergonha.
MULHER:
Cuidado. Se você não quer correr o risco de topar com ele novamente, pega o
ônibus de outro horário.
Cena 4/
Paisagens do Rio de Janeiro /Dia
Cena
5/Aeroporto/Interno/Dia
(Lucas e
Mariana aparecem na portaria do Aeroporto)
MARIANA:
Enfim, chegamos.
FIM DO CAPITULO
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