Continuação
imediata do capítulo anterior
CENA
1 /CAFUNDONÓPOLIS DO NORTE /RUA PRINCIPAL /EXTERIOR /DIA
Nesse
instante, chega um menino e entrega um bilhete para Evandro. Ele lê
o bilhete.
Câmera
aproxima do bilhete.
“Evandro,
seja bem vindo de volta! Você precisa saber da verdade. Jussara lhe
deixou um filho!”
Evandro – (gritando, confuso) Um filho?
Carolina
– Como é, tio?
Ana
– Como assim?
Gregório
– (irritado) Que história de filho é essa?
Na
festa, o povo fica sem entender porque o carro com a família
Felisberto está parado.
Lázaro
– O que será que aconteceu?
Aurélia
– Por que pararam?
Henrique
– Estou esperando pra comer, digo, para dar a benção!
Enfim,
o carro começa a andar e se aproxima do povo, que se amontoa para
cumprimentar a família Felisberto. Evandro sai do carro.
Felício – Evandro, é você? Como está diferente!
Evandro
– Sou eu sim, meu amigo! Dá cá um abraço!
Evandro e Felício se abraçam.
Felício
– Você está tão diferente! Dá última vez que o vi, era um
molecote!
Evandro
– Os tempos passam, meu amigo!
Gregório
no carro resmunga.
Gregório
– Que diabos é isso? Quem são todos esses inúteis?
Ana
– Calma amor, devem ser os moradores da cidade. Você sabia que iam
nos recepcionar.
Carolina
– Eu quero ir pra casa!
Gregório
– Haha eu também, minha filha!
CENA
2 /TRIBO NAPOINARA /OCA PRINCIPAL /DIA
Grande
Matriarca – (pensando) Meu Deus! Essa hora eles já devem estar na
cidade! Tenho medo do que possa acontecer!
Nesse momento, Yuri entra.
Yuri
– Grande Matriarca, mim está triste. Mim queria ir em festa!
Grande
Matriarca – Eu já disse que não vai.
Yuri
– Mim não entende porque não pode ir em festa.
Grande
Matriarca – Não é pra entender! Eu sei o que é melhor pra você,
Yuri! Me respeite!
Yuri
– Desculpa Grande Matriarca, mim não queria desrespeitar.
Grande
Matriarca – Agora vá ver como está o cacique!
Yuri
sai da oca da Grande Matriarca.
Grande
Matriarca – Yuri não pode chegar perto dessa gente! Não vou
deixar!
CENA
3 /CIDADE /PLANO GERAL /DIA
Paisagens da cidade são mostradas ao som de “Titãs – É Preciso Saber Viver”
CENA
4 /CAFUNDONÓPOLIS DO NORTE /RUA PRINCIPAL /EXTERIOR /DIA
A família Felisberto está em um palanque, junto com o prefeito Lázaro, a primeira-dama Aurélia e o Padre Henrique. Os moradores estão assistindo a cerimônia de recepção.
Henrique
– (terminando de proferir a benção) E que Deus, nosso Pai, em
Vossa infinita bondade possa trazer a essa família, Evandro,
Gregório, Ana e Carolina, muita paz e harmonia aqui na cidade de
Cafundonópolis do Norte! Amém!
O
povo responde “Amém” em conjunto. A primeira-dama toma a
palavra.
Aurélia
– Agora, queridos amigos e moradores de Cafundonópolis do Norte, a
família Felisberto estará recebendo os cumprimentos de vocês. Quem
desejar, pode reunir-se para dar as boas vindas!
Gregório
– (pensando) Que merda é essa? Vou ter que cumprimentar essa
gentinha?
CENA
5 /CIDADE /PLANO GERAL /DIA
Paisagens
da cidade são mostradas ao som de “Raul Seixas – Óculos
Escuros”
Letreiro:
Alguns minutos depois...
CENA
6 /CAFUNDONÓPOLIS DO NORTE /RUA PRINCIPAL /EXTERIOR /DIA
Entra
narrativa: “Evandro, Gregório, Ana e Carolina estão recebendo os
cumprimentos dos últimos convidados...”
Gregório – (pensando) Ainda bem, faltam só esses aí! Não aguento mais!
Carolina
– (pensando) Preciso chegar em casa e tomar um bom banho pra
desinfetar!
Evandro
– (pensando) Quanta gentileza desse povo... Nem merecemos tanto!
Ana
– (pensando) A cidade está muito mudada! Famílias novas... Isso é
bom!
A
última família a dar os cumprimentos é a família Randone.
Felício
– (para Gregório) Gregório! Seja bem vindo de volta à cidade!
Sentimos sua falta!
Gregório
– (para Felício, fingindo) Eu também senti sua falta, meu amigo!
Mariana
– (para Carolina) Espero que sejamos grandes amigas! Posso lhe
mostrar a cidade quando quiser.
Carolina
- (para Mariana) Não quero conhecer você, nem essa droga de
cidade!
O
constragimento toma conta. Evandro resolve se intrometer.
Evandro – Não ligue Mariana, a Carolina é assim mesmo. Sei que vocês vão ser grandes amigas!
Mariana
– Assim espero.
Mariana
então se dirige para cumprimentar Gregório.
Mariana
– Seja bem vindo à cidade, senhor Gregório! - lhe estende a mão.
Congela
em Gregório encantado.
FIM
DO CAPÍTULO.
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