quarta-feira, 3 de abril de 2013

Vida Fatal - Capítulo 43


Cena 1/ Apartamento de Adriana/ Sala/ Interno/ Dia
ADRIANA: Como?
OTÁVIO: Você era prostituta, Adriana?
ADRIANA: Claro que não, meu amor. Quem te disse uma maluquice dessas?
OTÁVIO: Ninguém.
ADRIANA: Já sei. Foi a Larissa, não foi? Claro. Ela já começou a inventar historinhas para impedir o nosso casamento. Se eu tivesse sido prostituta, eu teria te contado. Desconfiando de mim dessa maneira, eu fico até ofendida.
OTÁVIO: Desculpa, meu amor. Desculpa minha estupidez, minha desconfiança.
ADRIANA: Tudo bem.
(Adriana beija Otávio)
OTÁVIO: Estou indo banhar.
ADRIANA: Vai lá e fica cheiroso para mim.
(Otávio sai)
ADRIANA: Larissa maldita. Já ta na hora de eu calar essa vaquinha.

Cena 2/ Mansão Albuquerque/ Sala/ Interno/ Dia
GUILHERME: Fui buscar a Juliana na faculdade e ela não estava lá.
FÁTIMA: Deve ter saído para namorar.
GUILHERME: Isso não. Eu vi quando o moleque do Sérgio saiu da faculdade e ela não estava com ele. E para piorar ainda mais a minha vida, alguém abriu um processo para investigar o assassinato do Ramiro e me chamaram para depor.
FÁTIMA: E como foi?
GUILHERME: O delegado me fez umas perguntas e depois ficou contrariando minhas respostas. Foi péssimo e eu tenho certeza que quem abriu o processo foi o Otávio.
FÁTIMA: Então, faz ele pagar por isso.
GUILHERME: Como? 
FÁTIMA: Acuse o Otávio. Arme uma situação para que o delegado ache que quem matou o Ramiro foi ele, o Otávio.

Cena 3/ Restaurante/ Interno/ Dia
PAULA: E você se encontrou com o Otávio?
LARISSA: Sim. Mas ele não acreditou em nada que eu disse.
PAULA: Bom. Aqui está o vídeo da festa do seu Ramiro que você pediu para que eu gravasse.
(Paula entrega o DVD para Larissa)
LARISSA: Obrigada.
Cena 4/ Paisagens do Rio de Janeiro/ Noite

Cena 5/ Mansão Albuquerque/ Sala/ Interno/ Noite
(Juliana chega)
GUILHERME: Até que enfim você resolveu chegar. Onde você estava?
JULIANA: Não te interessa. Isso é da minha conta.
GUILHERME: Isso é jeito de falar comigo, garota?
FÁTIMA: Essa daí está rebelde igual o namoradinho.
JULIANA: Cala a boca, projeto de esqueleto ambulante.
GUILHERME: Está assim por influência do Sérgio?
JULIANA: Não. Estou assim por culpa do senhor, que se casou com essa mulher desprezível, que evita falar o nome da minha mãe e que proíbe o meu namoro.
GUILHERME: Isso é para o seu bem, filha.
JULIANA: Eu nunca pensei que um dia eu diria algo assim, mas eu odeio o senhor, pai.
(Juliana sobe as escadas)

Cena 6/ Casa de Roberta/ Quarto/ Interno/ noite
CARLA: E como você está?
ROBERTA: Em recuperação.
CARLA: Você sabia que a Juliana saiu da faculdade?
ROBERTA: Como assim?
CARLA: Parece que o pai dela era contra o namoro dela com o Sérgio e tirou ela da faculdade.
ROBERTA: E olha que eu não precisei fazer quase nada para separar o casal? O pai da Juliana se encarregou de tudo.

Cena 7/ Mansão Albuquerque/ Quarto de Juliana/ Interno/ noite
(Juliana está dormindo. Fátima entra com um travesseiro na mão e se aproxima de Juliana)
FÁTIMA: Agora você me paga por tentar impedir meu casamento.
(Fátima pressiona o travesseiro contra Juliana e tenta sufocá-la. Juliana se debate na cama, sem conseguir tirar o travesseiro de seu rosto)

Cena 8/ Bordel/ Interno/ Noite
(Larissa está no balcão ao lado de Karinne)
LARISSA: é difícil encontrar alguém que nos queira aqui.
KARINNE: Eles percebem que você é iniciante. Por isso, não te escolhem. 
LARISSA: A Norma me disse que era tão fácil.
KARINNE: Falando na Norma, olha ela ali.
(Karinne aponta para a porta de entrada do bordel. Larissa vira-se em direção ao dedo de Karinne e vê Adriana. Adriana vê Larissa. As duas entreolham-se)
(Congela em Larissa)

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