terça-feira, 5 de março de 2013

Água e Vinho - Último Capítulo


Cena 1, Casa de Stela, Dia
Sônia: Então termina logo com isso! Atira!
Sônia segura a mão de Stela com a arma firma em seu peito.
Sônia: Atira!
Sílvia se desespera.
Stela: você não tem medo?
Sônia: Tá esperando o que? Atira!
Stela: Você pediu.
Sílvia assiste nervosa.
Stela se prepara para atirar e Sônia lhe dá um chute. Stela cai no chão.
Sílvia: CORRE, Sônia!
Stela alcança a arma no chão e vai atirar...
Sílvia se joga na frente e leva o tiro.
Stela: MÃAAAAAE!
Sônia ouve o tiro e volta.

Cena 2, Consultório, Dia
Gustavo: você quer saber porque eu e o Aedo brigamos?
Beatriz: Exatamente.
Gustavo: Foi somente um desentendimento...
Beatriz: Poderia me dizer qual?
Gustavo: Não é da sua conta!
Beatriz: Fale agora ou você será convidado para depor lá na delegacia.
Gustavo: Não é nada de mais... 
Beatriz: Então conte para mim, qual o problema?
Gustavo: Tudo bem... Ele veio até o meu consultório me subornar para contar tudo da Stela para a família dele, mas eu não quis.
Beatriz: E o que sabe sobre essa Stela?
Gustavo: Fui o amante dela nesses últimos anos, ela não presta!
Beatriz: E por que a briga?
Gustavo: Eu recusei e ele ameaçou destruir a minha vida...

Cena 3, Casa de Stela, Dia
Sílvia já no chão, agonizando. Suas duas filhas em volta.
Stela: Mãe, me perdoa! Esse tiro era pra Sônia! Você não vai morrer!
Sônia: A gente tem que chamar a ambulância!
Stela: Chama de uma vez!
Sônia sai a procura dos enfermeiros.
Stela segura a mão da mãe, chorando.
Stela: Aguenta firme.
Sílvia: Tenho que dizer uma coisa antes de morrer... (agonizando)
Stela: Você não vai morrer!
Sílvia: Você é filha do Aedo...
Stela: Que?
Sílvia: Eu nunca contei isso pra ninguém... me perdoa por não ter te contado...
Stela perplexa.
Stela: Eu casei com o meu irmão?
Sílvia: Me perdoa.
Stela chora ao lado da mãe.
Sílvia para de respirar.
Stela: Mãe?
Stela percebe que ela morreu.
Stela: NÃAAAAO! (grita)
A ambulância e os policiais chegam.
Stela: Já é tarde... eu matei a minha mãe.
Sônia chora.
O policial algema Stela.

Cena 4, Praça, Dia
Passa um dia.

Cena 5, Delegacia, Dia
Stela: Tudo isso que falaram de mim é verdade! Eu tentei matar a Sônia e a Rosa... e agora matei a minha mãe... Pode me prender! (chorando)
Machado: E o Aedo?
Stela: Esse eu não matei...
Machado: Tudo indica que foi você.
Stela: Pergunta pro Tonico.
Machado: Como?
Stela: Ele que tava querendo matar o pai, vai lá perguntar.
Machado: Conte mais.
Stela: Esse homem é um canalha! Se faz de bonzinho mas foi ele que ajudou a subornarem os advogados do Aedo para forjar que os imóveis estavam em meu nome! Tá esperando o que pra prender ele??? Essa hora já deve estar fugindo!

Cena 6, Praça, Dia
Tonico terminando de guardar as malas dentro do carro, Machado e os policiais chegam.
Machado: Pare! O senhor está preso!
Tonico tira uma arma de dentro do carro e ameaça atirar.
Policial: Abaixe isso!
Tonico entra no carro e sai. A polícia vai atrás.

Cena 7, Estrada, Dia
Tonico correndo com o carro, policiais atrás com outro carro.
Tonico: Vocês não vão me pegar!
Tonico olha para trás e não percebe na continuação da estrada havia um curva. O carro bate contra um pedra.
Tonico: Droga!
Tonico, um pouco ferido, sai correndo. Os policiais logo atrás.

Cena 8, Hospital, Quarto de Olavo, Dia
Sônia: Por sorte a bala pegou de raspão, meu amor!
Olavo: Já posso ir para casa?
Sônia: Não, o médico disse que você tem que ficar até amanhã em observação.
Olavo: E a Stela?
Hilda: Foi presa.
Zulmira: Graças a Deus!
Sônia: Dias que não vejo o Tonico, alguém viu ele?
Rafael: Ele vai ser preso.
Sônia: O que?!

Cena 9, Mata/Cachoeira, Dia
Tonico correndo, nem vê por onde está indo. Os policiais logo atrás.
Machado: Pare! (já sem fôlego)
Tonico para quando percebe que está na cachoeira, por pouco cai.
Machado: Se entregue, você não tem saída!
Tonico: Ah não?
Tonico se joga da cachoeira e bate a cabeça em uma pedra.
Machado: Nossa!
Ao olhar pra baixo, o corpo de Tonico sendo levado pelas águas. O que mais intriga é que o mesmo estava sorrindo.
Machado: Preferiu morrer pra não ser preso! 

Cena 10, Cidade
Dias se passam.

Cena 11, Praça, Dia
Virgínia e Armelinda estão conversando na praça, até que Laurinha chega.
Armelinda: Vixe, até que enfim chegou!
Laurinha: Desculpem a demora, é que tá uma confusão essa cidade e eu não posso perder a fofoca né?
Virgínia: Tá bom! Laurinha, é o seguinte: A dona Armelinda já sabe de tudo!
Armelinda: Tudo!
Laurinha: Ai, meu Deus! Vou ficar falada!
Virgínia: Não, ela tá do nosso lado. E teve um plano.
Laurinha: Nessa idade? Não me dia que ela...
Virgínia: Não, não! haha
Armelinda: Nessa cidade sim! Tem uma estradinha, se nós formos por ali...
Armelinda aponta em uma direção e dá continuidade a explicação de seu plano.
Minutos depois...
Laurinha: Mas, se formos por ali, estaremos entrando em uma tribo de índios!
Virgínia: Bom, eu já não tenho mais o que fazer nessa cidade... Armelinda também não...
Laurinha: É... eu to com vocês!
Armelinda: Avançar, tropa! Ihuul! 
As três pegam suas coisas e avançam rumo a estradinha que dá para a floresta.

Cena 12, Delegacia, Dia
Machado: Agora que solucionamos o caso Aedo Fontes, finalmente posso tirar minhas tão sonhadas Férias. Ao que tudo indica, Tonico foi o assassino. Stela sua cúmplice o acusou. E ele preferiu morrer pra não ser preso, então...
A porta se abre, assustando o delegado.
Carmelita: Então, o senhor vai sentar essa sua bunda gorda aí na cadeira.
Machado: O quê? A senhorita sabe que pode ser presa por desacato?
Carmelita: E eu com isso? Já vou ser presa mesmo!
Machado: Por quê?
Carmelita puxa uma cadeira e senta.
Carmelita: Senta aí e vamos bater um papinho, seu delegado fajuto!
Stela que tá na cela, ouve.
Stela: Ué? Essa voz é daquela freira, a Carmelita. O que será que deu nela? Será que ficou com saudade de mim e veio me ver? Não gosto de sapata não! 
Machado:  Muito bem. Qual o assunto?
Carmelita: Aedo Fontes!
Machado: Ah sim, foi o Tonico que matou! Só que não pudemos prendê-lo, porque ele se matou.
Stela estava surpresa ouvindo tudo de sua cela.
Stela: Tonico morreu? Mas é um frouxo mesmo! Que esteja queimando no inferno!
Carmelita: Não foi o Tonico! Eu matei Aedo Fontes!
Stela: O quê? Essa freira com cara de vaca atolada? Não pode ser! Mas, por que ela faria isso? De onde ela o conhecia?
Machado: Então, foi a senhorita quem matou Aedo Fontes! Muito bem, a conversa vai ser mais longa do que eu imaginava. 
Carmelita: Matei! E mataria de novo aquele velho desgraçado!
Stela: Por que será que ela tá falando isso?
Machado: Me conte mais, dona...
Carmelita: Carmelita!
Machado: Dona Carmelita. Me conte como tudo aconteceu. 

Cena 13, Flash Back, Praça, Dia
Aedo está caminhando, perturbado depois de uma discussão com Carolina. Carmelita chega e pega seu braço.
Aedo: Olha aqui, Carolina! Eu já disse que...
Carmelita: Não é a Carolina, sou eu, Carmelita!
Aedo: Você? Quem é você?
Carmelita: Ah, não sabe? Nunca quis saber, não é mesmo? Pra você, eu nem existiria!
Aedo: Não estou entendendo.
Carmelita: Vou te dizer apenas um nome: Armelinda. Lembrou?
Aedo: Não é possível! Você...
Carmelita: Sou eu mesma, Carmelita, filha da Armelinda.
Aedo: Sim, eu reencontrei ela. Ela me contou tudo.
Carmelita: Ah é? Então o senhor já sabe o que eu e ela passamos?
Aedo: Eu não tive a intenção. Você tem que entender que naquele tempo...
Carmelita: Cala a boca!
Aedo: Olha aqui, posso estar lhe conhecendo agora, mas você me deve respeito!
Carmelita: Agora quer respeito? Quando o senhor abandonou minha mãe grávida de mim, onde estava o respeito?
Aedo: Eu não sabia.
Carmelita: Cala a boca! E mais.. O senhor Aedo Fontes poderoso, fez o quê? Planejou de dar um sumiço na mulher grávida, para que sua campanha política não fosse manchada...
Aedo: Não foi bem assim...
Carmelita: Armou pra minha mãe ser julgada como louca e ser internada num hospício.
Aedo: Ela realmente estava louca.
Carmelita: Mentiroso! Foi armação! O senhor sabia que ela já tava grávida e mesmo assim a mandou pra lá. Sabe o que ela passou lá?
Aedo: Tenta me entender.
Carmelita: Lá ela foi obrigada a tomar remédios, levava choques! O senhor já levou um choque?
Aedo: Não, mas...
Carmelita: E quando eu nasci? Ninguém sabe como eu sobrevivi, pois dona Armelinda tava completamente drogada com os remédios e com os choques. Eu fui tirada de minha mãe!
No momento, Carmelita começa a chorar.
Carmelita: Desgraçado, me fez chorar! Continuando. Assim que nasci, me enviaram para um orfanato. Cresci com uma família horrível, que me espancava. Até que resolvi procurar minha família verdadeira.
Aedo: Eu não imaginava...
Carmelita: Então, procurando minha família, soube de minha mãe. Soube da história dela, que passou anos presa no hospício, sendo tratada como louca, até ficar realmente com tantos choques e remédios.
Aedo: Nem sei o que dizer...
Carmelita: Ah não sabe? Mas, eu sei! Desgraçado! Tudo culpa sua! Mas, eu jurei que ia vingar minha mãe!
Aedo: O que você pretende fazer? Vai me denunciar?
Carmelita: Você não merece ser denunciado!
Aedo: Nâo? E então?
Carmelita: Você merece um abraço.
Aedo: Um abraço?
Carmelita: Sim, um abraço. Coisa que ninguém quis dar em você durante sua vida, aposto.
Aedo: Não é bem assim.
Carmelita: Cala a boca e me dá um abraço, papai!
Aedo: Então, você me perdoa?
Carmelita: Me dá logo um abraço.
Aedo, com lágrimas nos olhos abraça Carmelita, que retribui.
Carmelita: Papai, como eu esperei por esse momento!
Aedo, com os olhos fechados, Carmelita sorrindo. Ambos abraçados. Carmelita puxa uma tesoura do bolso e crava na coluna de Aedo. Não satisfeita, ela tira a tesoura e crava novamente, rasgando a pele de Aedo.
Carmelita: Boa viagem ao inferno, papai! Desgraçado! Finalmente, fiz o que deveria ter feito! 

Cena 14, Delegacia, Dia
Stela estava boquiaberta ouvindo toda a história de sua cela.
Stela: Eu sou filha do Aedo. Essa freira com cara de vaca atolada também. Então, ela é minha irmã? Credo!
Machado: Que história! Então, a senhorita era filha do Aedo Fontes.
Carmelita: Sim.
Machado: E teve coragem de matar seu próprio pai?
Carmelita: Era tudo que eu mais queria!
Machado: Matou o próprio pai para vingar a mãe.
Carmelita: Isso!
Machado: Não acha que a dona Armelinda, que foi a mais prejudicada, teria mais motivos para fazer isso e não o fez? O que a senhorita pensa disso?
Carmelita: Minha mãe foi a mais prejudicada, teve muita raiva, mas deciciu tocar a vida.
Machado: A senhorita deveria fazer o mesmo, mas agora, terá que ir presa!
Carmelita: Muito bem, onde é minha cela?
Machado: Me acompanhe!
Eles vão até a cela.
Stela tá esperando. Ao chegarem, Stela bate palmas.
Stela: Parabéns! Bela história!
Carmelita: Você ouviu?
Stela: Sim, essa delegacia, que mais parece um chiqueiro, dá pra ouvir tudo! Até os peidos que esse delegado gordo solta quando tá sozinho!
Carmelita: Então você sabe que...
Stela: Sim, maninha! Me dá um abraço! Mas ó, sem tesouras hein!
Carmelita: Não vou te abraçar.
Stela: Ah é? To fedendo por acaso?
Carmelita: Você é uma psicopata, assassina!
Stela: Haha. E você, o que é? Pelo que ouvi, também é assassina!
Carmelita: É diferente!
Stela: Cara de vaca atolada!
Carmelita: Demônia!
Machado: Se comportem aí, senão ficarão sem janta hoje!
Stela: Vou sentir falta dessa lavagem!
Carmelita: É tão ruim assim?
Stela: Muito pior!
Machado: Já vi que se entenderam.
Machado volta pra sua sala. 
Machado: Enfim, minhas merecidas férias vão vir!

Cena 15, Casa de Sônia e Olavo, Dia
Sônia: Tô adorando cuidar da Jéssica, estamos nos entendendo muito bem.
Olavo: Ainda bem que agora tudo se resolveu, a casa que tinha ficado com a Stela agora é dela. 
Sônia: Sabia que tenho uma novidade para te contar?
Olavo: Ah é? Qual?
Sônia: Digamos, que vai vir mais alguma pessoa para morar com nós. (sorrindo)
Olavo: Algum parente seu?
Sônia: Talvez...
Olavo: Quem é?
Sônia: Seu filho.
Olavo: Filho? só tenho a Jéssi... (percebe tudo) Você tá grávida? (pulando de felicidade)
Sônia faz que sim.
Olavo à beija.

Cena 16, Hotel, Dia
Carolina e Hilda agora são faxineiras.
Hilda: Filhos ingratos! (reclama enquanto esfrega o chão)
Carolina: Bem feito pra você! (também esfregando o chão)
Hilda: Calada!
Uma mulher passa pelas duas e deixa cair suco no chão.
Hilda: Não é você que tem que limpar, né não?
A mulher vira e é Zulmira.
Zulmira: Esse não é o seu serviço?
Hilda: Zulmira?
Zulmira: Sim, euzinha... Linda, ryca e poderosa.
Carolina ri.
Zulmira: Tão rindo do que?
Hilda: Xiu!
Zulmira: Agora continuem esfregando, serviçais.
Zulmira sai. 
Hilda fica de boca aberta.

Cena 17, Floresta, Dia
Armelinda, liderando, chega na floresta, com Virgínia e Laurinha.
Índio: Homem branco invadindo floresta!
Laurinha: Homem não, mulher! E que mulher! Olha bem, querido!
Índio: Índio não entende.
Virgínia: Ah, não precisa entender nada! Nos leve até sua tribo.
Armelinda: Nos leve ao seu líder, soldado!
Índio: Querem conhecer tribo?
Laurinha: Sim, precisamos descansar, comer.
Vírginia: Se importam se eu demorar um pouco mais?
Laurinha: O que você tá pensando?
Virgínia: O que você acha?
Laurinha: Você não toma jeito!
Virgínia: Depois o índio me leva. Ele sabe o caminho, com certeza!
Armelinda: Avançar! Chega de falatório! Precisamos chegar no território!
Virgínia agarra um dos índios e o leva pro mato. Armelinda e Laurinha seguem em frente até a tribo.

Cena 18, Cidade, Dia
4 anos depois...

Cena 19, Floresta, Dia
Laurinha: Armelinda, mande trazer comida bem gostosa! To com fome!
Armelinda: Vamos derrotar todos os inimigos!
Armelinda avança pela floresta, liderando uma equipe de índios.
Armelinda: Avançar, guerreiros!
Virgínia: General Armelinda, peço permissão pra me afastar da equipe por uns minutos. Avistei inimigo. Quero levar índio como proteção.
Armelinda: Permissão concecida, soldada Virgínia!
Virgínia vai com um dos índios para o mato.
Armelinda encontra um animal selvagem.
Armelinda: O inimigo foi encontrado! Soldados, em guarda! Preparar, apontar, fogo!
Os índios atiram flechas e caçam o animal para o almoço.
Enquanto isso, na tribo.
Laurinha: Ai cacique, a melhor coisa que fiz desde que cheguei aqui foi te conhecer!
Cacique: Cacique quer Laurinha como esposa!
Laurinha: Tá me pedindo em casamento é, broto?
Cacique: Sim, índio quer casar!
Laurinha: Eu aceito, mas só se tiver muita fartura! Quero bastante comida e bastante... ah, você sabe! 
Cacique: Bastante comida e bastante brincadeira! Cacique aceita!
Laurinha e Cacique se beijam.
Laurinha: Agora me abana e coloque uvas na minha boca, por favor!
Cacique: Cacique coloca! Cacique abana!
Laurinha: Amor, sabe o que eu vi ontem? Sabe aquele índio, mais baixinho, aquele... Nem sabe o que ele fez!

Cena 20
*Stela foi transferida para a prisão do Rio de Janeiro e lá paga por todos seus crimes, junto com Carmelita.
* Laurinha casa com o cacique da tribo de índios, vivendo uma vida de rainha, com muita fartura, mas continua cuidando da vida dos índios.
* Virgínia passou a ser professora dos índios. Ela ensina português, religião e principalmente, aulas práticas de anatomia.
* Armelinda virou a líder das caçadas da tribo. Enfim, encontrou sua tropa. É conhecida por general Armelinda.
*Hilda se casou com um milionário.
*Carolina é empregada de Hilda na mansão de Hlda.
*Dália se mudou para o Rio de Janeiro e agora é dona de uma grande sorveteria.
*Paulo se casou e já tem filhos, o mesmo para Jéssica.

Cena 21, Cidade Tirantos, Praça, Dia
1969.
Todo o povo de Tirântos escutando o comício de Rafael que está se reelegendo pela 2ª vez, Zulmira ao seu lado.
Sônia: Será que ele ganha dessa vez?
Olavo: Sei não.
Sônia: E isso é resposta?
Olavo: Eu não sei, ué!
Sônia: Pelo menos que respondesse direito!
Olavo: Mal educada!
Sônia: Abutre!
Um menino passa correndo e sem querer derruba Sônia que cai em cima de Olavo, os dois caem no chão.
Sônia: Tá esperando o que pra me beijar, abutre? (sorrindo)
Olavo: Um "te amo".
Sônia: Te amo, te amo, te amo!
Os dois se beijam.

FIM

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