Cena 1 / Rio de Janeiro / Externo / Manhã
Cena 2 / Clinica Brandão / Consultório / Interior /
Manhã.
Rogério Brandão está com os exames de Adolfo nas mãos. Ele o olha e em
seguida olha para o amigo, sem coragem de falar.
Adolfo – Vamos Rogério, não enrole e fale de uma vez!
Rogério – Eu sinceramente não sei como lhe dar essa notícia!
Adolfo – Quanto tempo eu tenho de vida?
Rogério – Não é bem assim...
Adolfo – É assim, sim... Vamos! Seja profissional! Esqueça que somos
amigos, ou eu levanto daqui e procuro outro médico!
Rogério êxita por um instante, tome um gole d'água e fala:
Rogério – Você tem um tumor e não podemos tirar, é uma...
Adolfo – E em quantos dias eu morro?
Rogério – Não é assim Adolfo... Você pode viver anos, meses...
Adolfo – Ou semanas, não é mesmo?
Rogério apenas assenti.
Adolfo – Não se martirize... A morte chega para todos!
Rogério – Não me conformo em não poder fazer nada! Mas a culpa é sua
também... Se tivesse me ouvido, nós poderíamos ter descoberto esse tumor antes
e hoje você estaria bem...
Adolfo – E viver mais para que? Perdi minha esposa, meu filho... Vivi
minha vida inteira em volta de uma empresa que só me trouxe dor...
Rogério – A culpa da morte da Regina, não foi da empresa, não foi sua...
Adolfo – Claro que foi! Ou você acha que alguém sequestraria um pobre e
mataria aos poucos como fizeram com minha amada esposa?
Rogério – Não foi por dinheiro Adolfo, você ofereceu tudo e eles não
quiseram nada!
Adolfo - Eles... E quem eram? Quem são eles? Sumiram com ela e me
mandavam a cada mês um pedaço seu! Você lembra não lembra?
Rogério - Sim...
Adolfo - A primeira coisa que me mandaram...
Rogério- Uma orelha! Ou o pedaço dela!
Adolfo deixa uma lágrima escorrer.
Adolfo – Ela estava grávida, o primeiro filho de muitos que viriam...
Acho que foi por isso que eu não consegui nunca mais me envolver com ninguém!
Rogério - Aproveite a sua vida agora!
Adolfo – O restante dela, você quer dizer...
Rogério não consegue falar nada.
Adolfo – Eu vou passar o tempo que me resta descobrindo alguma maneira de
não deixar nenhum centavo da minha fortuna para os meus amados familiares!
Rogério o olha e dá um sorriso amarelo.
Cena 3 / Apartamento de Maria / Sala / Interior / Manhã
Maria senta-se a mesa ao lado do marido. A mesa do café acabará de ser
posta. Maria serve uma xícara de café.
Maria – Eu estou preocupada com Adolfo, nos últimos dias ele está tão
estranho... Não sei o que está acontecendo, mas desconfio que ele esteja
doente.
Cícero larga o jornal
Cícero – Pois eu não vejo à hora do seu irmão bater as botas. O homem
nunca deu valor ao meu esforço, ao meu trabalho! O máximo que cheguei foi a
gerente de produção! Eu sou cunhado dele! Deveria estar lá na diretoria, mas
não...
Maria – Por favor, Cícero! É o meu irmão, mais respeito ao falar nele! E
se você não chegou à direção foi por que ele achou que você não mereceu!
Cícero – E você não poderia me ajudar não é mesmo? Custava pedir a ele,
que me ajudasse?
Maria – Eu não vou discutir com você por isso! Já brigamos de mais por
essa bobagem!
Cícero – Bobagem para você!
Maria levanta da mesa e sobe as escadas.
Cícero – Mas quando esse velho bater as botas, ela vai ver onde eu vou
chegar!
Cena 4 / Mansão Otávio Santiago / Sala / Interior / Manhã
Otávio está sentado lendo o jornal. Pedro desce as escadas e se aproxima
do pai.
Pedro – Mamãe está ai?
Otávio – Não! Saiu cedo!
Pedro – Ótimo! Assim podemos conversar com calma!
Otávio – Conhecendo você como eu conheço, o assunto tem a ver com seu
tio Adolfo!
Pedro – Exatamente! Notou como ele está estranho? Não sei, ultimamente
ele quase não aparece na empresa, desmarca reuniões...
Otávio – Eu já havia notado isso! Esses dias peguei em ele em um
telefonema com o Rogério!
Pedro – Será que ele está doente? Prestes a nos deixar? Sozinhos no
mundo com aquela fortuna e todas as suas ações? Meu pobre tio!
Os dois começam a rir.
Otávio – Vá a casa dele e de um jeito de descobrir o que está
acontecendo!
Pedro – pode deixar!
Cena 5 / Mansão Ludovique / Sala / Interior / Manhã.
Manoela desce as escadas e beija a mãe no rosto.
Manoela – Bom dia papai!
Clésio – Bom dia? Não tenho um bom dia a mais de um ano!
Leonora – Por favor, Clésio... Não comece com esse mau humor logo cedo!
Clésio – Parece que só eu sei o que está acontecendo não é?
Manoela – E o que está acontecendo papai? Estamos passando por uma
crise, já passamos por isso antes e sempre nos saímos muito bem!
Clésio – Estamos completamente falidos! Eu só não pedi concordata ainda
por vergonha! Mas nós não temos mais como nos recuperar! A empresa está falida!
Nós estamos falidos! Não temos mais nada!
Manoela – Para! Para! O que você está querendo me dizer? Que a empresa
foi pro buraco de vez? Que nós estamos pobres?
Clésio – Caiu a ficha minha filha? Finalmente!
Leonora – Meus pais devem estar se revirando no tumulo neste momento! O
império que eles construíram destruído! Nós que fomos a maior indústria de cosméticos
desse país, hoje não somos nada!
Clésio – Mas ainda temos um nome e ele que vai nos manter!
Manoela – Eu me nego a ser pobre! Eu não vou ser uma... Uma... Eu nem
sei o que falar sobre isso! Eu não nasci para ser uma qualquer! Eu sou Manoela
Ludovique...
Clésio – E é esse nome que vai nos salvar! Nós vamos manter a pose! E
você vai se casar com Henrique, ele é o nosso passaporte para a glória! Casada
com ele, teremos acesso ao dinheiro da família e injetaremos no grupo e
estaremos salvos!
Leonora – Brilhante o seu plano, mas dará certo? Quem garante que o
Henrique vai querer casar com a Manoela?
Manoela - Eu garanto mamãe! Pode deixar comigo!
Cena 6 / Mansão Maranhão / Sala / Interior / Manhã.
Henrique passa pelo quarto da mãe e vê a porta aberta. Ele entra, ela
esta parada em frente ao espelho, com um vestido preto. Ela não percebe a
presença do filho.
Henrique – Mãe?
Solange olha para trás e sorri.
Solange – Bom dia meu amor!
Henrique – Acordada tão cedo! Vai sair?
Solange – Vou ao cemitério visitar o túmulo do seu pai! Sonhei com ele
está noite e resolvi levar umas flores!
Henrique – Faz bem mamãe! Não vou junto por que tenho uma reunião no
grupo!
Solange – Vamos descer? Estou louca de fome! Mandei preparar aquele bolo
de laranja que você gostava quando criança!
Henrique – Você não existe mamãe!
Cena 7 / Apartamento de Agenor / Sala de jantar / Interior / Manhã.
Estão na mesa Agenor e Carmem, ele lendo seu jornal matinal e ela
tomando um suco de melancia, mexendo em um anel de brilhante sem parar.
Agenor – Tenho uma reunião hoje...
Carmem – Reunião? Você nem faz parte da diretoria!
Agenor – Mas sou chefe do departamento de administração!
Carmem – Nossa! Isso faz de você uma pessoa incrível! Você não percebe
que o seu irmão não te valoriza? Todos moram em mansões, em coberturas de
frente para o mar e nós aqui, nesse apartamento de três quartos, com você
ganhando um salário de m...
Agenor – Chega! Pelo amor de Deus!
Carmem o olha.
Agenor – Chega! É só isso que você fala! Nós temos uma vida confortável,
moramos em um bom apartamento, muito bem localizado!
Carmem – Muito bem localizado? Moramos praticamente na favela! Aqui
atrás tem um morro, e sabe o que tem nesse morro meu amor? Traficantes,
favelados...
Agenor – Eu não sou o dono do grupo, eu não tenho ações no grupo... Meu
irmão é generoso de mais conosco! É claro que eu queria um cargo mais
importante, é claro que eu queria ganhar mais e morar em uma cobertura no
Leblon, mas eu não ganho para isso! Aceite a nossa condição!
Carmem – Não ganha mais por que é uma banana! Coloque o seu irmão contra
parede! Peça! Saiba jogar com ele! Use o laço sanguíneo que une vocês!
Agenor – Você sabe que Adolfo e eu não somos os mesmo desde a...
Carmem – Não precisa me lembrar disso!
Juliano entra em casa e bate
aporta. Carmem levanta-se da mesa e vai até a sala. Juliano vai para o
quarto rapidamente.
Carmem – Juliano? Juliano meu filho onde você estava? JULIANO? Juliano
volte aqui!
Agenor chega à sala.
Carmem – Viu? Esse garoto está cada dia pior!
Agenor – É a idade Carmem! Logo
ele amadurece e passa!
Carmem – Você se faz de cego... É por isso que esse menino está assim!
Cena 8 / Mansão de Adolfo / Sala / Interior / Manhã.
Pedro entra. Lauderes chega à sala e olha.
Lauderes – Pedro?
Pedro – Doutor Pedro, Lauderes! Doutor!
Lauderes – Que seja! O que o traz aqui?
Pedro sentando-se:
Pedro – Meu tio onde está?
Lauderes – Doutor Adolfo não está!
Pedro a olha.
Pedro – E onde está? Já foi para empresa?
Lauderes – Não foi para empresa!
Pedro – Para onde ele foi então criatura?
Lauderes – Eu não tenho autorização para lhe falar, doutor Pedro!
Pedro – Lauderes querida, ou você abre essa boca ou eu dou um jeito de todos
saberem o que o seu querido filho...
Lauderes – Foi ao consultório do doutor Rogério!
Pedro – Consultório? Está doente
então...
Lauderes – Bom já sabe onde ele está... Se não tiver mais nenhuma
pergunta...
Pedro – Já vou! Mande lembranças ao Gustavo!
Pedro levanta e sai.
Lauderes o oberva saindo.
Lauderes – Desgraçado!
Cena 9 / Belém - PA.
Cena 10 / Casa de Glória / Quarto / Interior / Manhã.
Ana está de uniforme arrumando a cama da patroa. Ela se aproxima do
guarda-roupa com os travesseiros na mão e percebe o cofre aberto.
Ana olha e balança a cabeça negativamente. O telefone toca.
Ana – Alô?
Jorge – Ana? Amor preciso falar com você!
Ana – Jorge eu estou trabalhando! À noite nós conversamos!
Jorge – Não posso esperar até a noite! É urgente!
Ana – Eu vou ver o que eu posso fazer! Tchau!
Ana liga para Glória.
Ana – Dona Glória, meu namorado ligou agora, ele está com problemas, me
ligou agora, será que eu posso sair agora? Eu volto antes do almoço!
Glória – (off) Claro minha
querida! Faça melhor, nem volte... Eu e Jonas não almoçaremos em casa e temos
um jantar a noite então, pode ir sim!
Ana – Obrigada dona Glória! Obrigada mesmo!
Ana desliga o telefone e entra no banheiro.
Cena 11 / Casa de Glória / Portão / Externo / Manhã
Ana fecha o portão.
Vizinho – Bom dia Ana!
Ana – Bom dia!
Ana sai.
Dois homens observam-na de longe.
Cena 12 / Casa de Ana / Sala / Interior /Manhã
Ana entra.
Ana – Então Jorge? O que era tão urgente?
Jorge – Eu te amo! Te amo mais que tudo nessa vida!
Ana – Vamos Jorge, fala de uma vez! Você estava tão afoito ao telefone e
agora não fala nada!
Jorge – Eu quero casar com você! Ana, você aceita se casar comigo?
Ana – Jorge? Você está falando sério?
Jorge – Claro meu amor!
Ana – Eu não acredito que você me tirou do trabalho por isso!
Jorge – Você não ficou feliz?
Ana – Jorge tem hora pra tudo! E essa não era a hora, eu estava
trabalhando. Eu tive que pedir despensa. Eu pensei que fosse algo realmente
importante!
Jorge – Então quer dizer que eu não sou importante?
Ana – Não é isso Jorge, mas...
Jorge – Tudo bem... Eu nunca faço nada certo mesmo!
Ana – Não Jorge! Não faz assim!
Jorge caminha até a porta.
Ana se aproxima. Os dois se beijam.
Cena 13 / Casa de Glória / Interior / Manhã.
Os dois homens entram na casa e reviram tudo.
Homem 1 – A gente vai tirar o pé da lama!
Homem 2 – Pega tudo! Qualquer coisa que valha dinheiro tá valendo!
Homem 1 – Vou no quarto, procurar as joias!
Cena 14 / Casa de Ana / Sala / Interior / Manhã
Ana – Dona Glória me deu o dia de folga! Patroa como aquela, eu nunca
vou encontrar!
Jorge – É...
Ana – O seu Jonas também, sempre muito compreensivo! Esses dias queimei
uma camisa nova dele e nem descontar do meu salário ela quis!
Jorge – Eu vou dar uma joia a você meu amor! Essa noite!
Ana sorri.
Ana – Uma joia amor?
Cena 15 / Rio de Janeiro – RJ
Cena 16 / Grupo Santiago / Presidência / Interior / Manhã
Adolfo sai do elevador.
Natasha – Bom dia doutor Adolfo!
Adolfo – Bom dia Janaína! Peça a Maria que venha a minha sala, por
favor!
Natasha – Sim senhor!
Adolfo entra em sua sala.
Cena 17 / Grupo Santiago / Sala da presidência / Interior / Manhã.
Adolfo está parado olhando pela imensa janela atrás de sua mesa. Maria
entra.
Maria – Adolfo?
Adolfo se vira.
Adolfo – Minha irmã!
Adolfo se aproxima de Maria. Os dois se abraçam.
Maria – O que foi?
Adolfo – Tenho algo a lhe contar!
Cena 18 / Apartamento de Agenor / Quarto de Juliano / Interior / Manhã
Juliano pega telefone.
Juliano – Fala meu! Tu tens mais daquela de ontem?
...
Juliano – Quanto?
....
Juliano – Pô meu faz menos ai... Sou teu brother!
...
Juliano – Tá! Eu dou um jeito de conseguir! Me espera a tarde aqui perto
de casa!
Juliano desliga o telefone.
Juliano – Onde eu vou conseguir dinheiro...
Cena 19 / Rio de Janeiro / Rua / Externo / Manhã
Marcela desce do carro e ao atravessar a rua um carro passa por uma poça
d’água e a molha. Um rapaz se aproxima.
Daniel – Moça? Você está bem?
Marcela – Bem? Eu estou encharcada!
Daniel – Pois é...
Marcela – Mas eu estou bem sim obrigada!
Os dois ficam se olhando.
Daniel – Bom... É... Esse povo não tem respeito com o pedestre mesmo!
Marcela – Verdade! É incrível a falta de educação de alguns motoristas!
Daniel – Foi um prazer conhecê-la!
Marcela – Que isso...
Daniel – Tchau!
Daniel sai. Marcela fica o olhando.
Cena 20 / Casa de Ana / Quarto / Interior / Tarde
Ana pega um álbum de fotografia. Ela vê uma foto da irmã.
Ana – Eu vou te encontrar... Eu juro que vou!
Jorge entra.
Jorge – Olhando as fotos da sua irmã de novo?
Ana – Eu jurei no leito de morte da minha mãe que eu a encontraria
Jorge! Faz quase 15 anos que não nos vemos... Desde a separação dos meus pais,
quando ele a levou daqui... Mas eu sei, eu sinto que eu vou encontrá-la!
Jorge – Eu vou dar uma saída... Mas daqui a pouco eu volto!
Cena 21 / Beco / Externo / Tarde
Os dois homens que assaltaram a casa de Glória encontram Jorge.
Jorge – Então? Fizeram a limpa?
Homem 1 – Tinha coisa pra “dedeu”...
Jorge – Joias? Dólares?
Homem 2 – Tudo aqui!
Jorge – Perfeito!
Jorge sorri.
Cena 22 / Casa de Glória / Interior / Tarde
Glória – Eu dei folga a Ana, nós ...
Eles entram em casa.
Jonas – Meu Deus o que aconteceu aqui?
Glória – Nós fomos assaltados...
Jonas – O cofre?
Eles vão até o quarto.
Jonas – Não tem nada! Levaram tudo!
Glória – Eu deixei o cofre aberto...
Jonas – Ana?
Glória – Não! Claro que não! Ana seria incapaz de fazer isso!
Jonas pega o telefone e liga para
a policia.
Cena 23 / Casa de Glória / Sala / Interior / Tarde
Ana chega a casa e vê as viaturas da polícia. Ela entra.
Ana – O que aconteceu aqui dona Glória?
Glória – Fomos assaltados Ana!
Delegado – A senhora sabe de alguma coisa?
Ana – Não... Claro que não!
Delegado – Mas a senhora saiu mais cedo hoje!
Ana – Sim, mas dona Glória sabia disso! Não sabia?
Glória – Claro!
Delegado – É estranho, justo no dia que a senhora sai mais cedo a casa dos
seus patrões é assaltada, não acha?
O delegado se aproxima de Ana e a olha com ar desconfiado.
Glória – Ana não faria isso! Eu confio totalmente nela!
O delegado balança a cabeça positivamente, e olhando fixamente para Ana.
Delegado – Vamos investigar...
Ana olha para ele e em seguida para os patrões.
Cena 24 / Grupo Santiago / Sala da presidência / Interior /Tarde.
Adolfo senta-se.
Maria – Vamos Adolfo, me conte logo o que está acontecendo! Você está
enrolando a horas, me falando de nossa infância e ainda não me contou nada!
Adolfo – O que eu vou lhe contar agora é extremamente sigiloso minha
irmã... Eu não quero que ninguém saiba!
Maria – Você está me deixando aflita!
Adolfo – Eu... Eu estou prestes a morrer!
Maria – O que? Que brincadeira é essa?
Adolfo – Eu estou com um tumor no cérebro e não há o que fazer! Já está
avançado de mais para uma cirurgia...
Maria – Não! Não pode ser verdade Adolfo!
Adolfo – Rogério nunca erra!
Maria – Procure outro! Ele nunca errou, mas....
Adolfo – Fizemos vários exames, repetimos e é sempre o mesmo
diagnóstico!
Maria começa a chorar. Adolfo levanta e vai até, abaixando-se.
Adolfo – Não chore!
Cena 25 / Grupo Santiago /Sala da presidência / Porta / Externo / Tarde.
Pedro está parado atrás da porta e observa a conversa pela fresta.
Pedro – Então é isso... Morrendo! Isso é bom... Isso é muito bom!
Pedro sorri.
Cícero se aproxima.
Cícero – Pedro? O que faz parado aqui?
Pedro o olha sério.
Show a webnovela! Espero sempre poder acompanhar!
ResponderExcluirJá to seguindo!
http://casadacolinablog.blogspot.com.br/
dá uma passadinha lá no meu blog :-) Abçs.
Muito bom esse primeiro capitulo! Já vi que não irei conseguir não acompanhar o restante. A única dificuldade que tenho é para gravar quem é quem nos personagens. Seria uma ideia válida uma postagem em que você colocasse a foto de um ator para cada personagem, só para podermos ter uma noção de aparência de cada um. Enredo ótimo! Mistérios e golpes em família.
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