domingo, 15 de abril de 2012

Vida & Fama: Débora Bloch


Quando se fala em Débora Bloch, o que vem na sua cabeça? Certamente a resposta de muitos brasileiros para essa pergunta será "TV Pirata", humoristico que marcou a carreira de todos, que dele participaram. Porém a carreira de Débora não se resume apenas ao programa de esquetes humoradas que fez história entre o fim da década de 80 e o começo dos anos 90.

Vida
Nascida em 29 de maio de 1963, pode-se dizer que Débora nasceu para brilhar, filha de Jonas Bloch - renomado ator, que brilhou por décadas na TV Globo e hoje encontra-se na Record - Parente distante do fundador da TV Manchete, o grande Adolph Bloch e prima de Pedro Bloch, escritor de sucessos como Dona Xepa. Débora então é mais uma estrela do clã da família Bloch a fazer história na TV Brasileira. Foi casada durante quinze anos com o padeiro e empresário francês Olivier Anquier e tem dois filhos, Júlia e Hugo.Desde 2004 é a locutora oficial da Oi FM.

Fama

Interpretando a mecânica Ana Machadão, em Cambalacho.







































Na pele da Duquesa Úrsula, personagem que roubou a cena
em Cordel Encantado
Seu contato com as artes cênicas começou cedo, quando, ainda pequena, ela e a irmã acompanhavam o pai, a ensaios e montagens de peças teatrais. Aos sete anos, viu o pai lutar esgrima com Walmor Chagas no quintal de sua casa, durante um ensaio de Hamlet. Cresceu fascinada com a profissão. Aos 17 anos, após fazer o curso de Ivan Albuquerque, Rubens Corrêa e Amir Haddad no teatro Ipanema; embora tenha passado para duas opções no vestibular - História e Comunicação; escolheu seguir carreira nos palcos. Sua estréia profissional foi, em 1980, na peça Rasga Coração, substituindo Lucélia Santos. Passou a integrar o grupo teatral Manhas e Manias, sendo contemporânea dos atores Andréa Beltrão, Chico Diaz e Pedro Cardoso, com quem encenou peças como Brincando com Fogo, em 1982, e Recordações do Futuro, em 1983, criações coletivas do grupo, que ganhou 13 prêmios por seus espetáculos infantis. Ao todo, atuou em dez peças, entre elas Fica Comigo Esta Noite, de 1990, com a qual foi premiada com o Shell de melhor atriz; Cinco Vezes Comédia, de 1996; Duas Mulheres e Um Cadáver, de 2000, em que dividiu o palco com Fernanda Torres; e Tio Vanya, de 2003, em que além de atuar e contracenar com o ator Diogo Vilela, foi responsável também pela produção da peça, tendo recebido o prêmio Qualidade Brasil de melhor atriz teatral na categoria Drama. A estréia na TV Globo aconteceu em 1981, quando foi escalada para fazer a personagem Lívia na novela Jogo da vida, com o qual ganhou o prêmio de atriz revelação da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 1982, emendou com a personagem Clara de Sol de Verão, em que contracenou com Tony Ramos, Jardel Filho e Irene Ravache. Fazendo cinema e teatro ao mesmo tempo em que dava os primeiros passos na TV, ficou reclusa das novelas por quatro anos, limitando-se a participações especias em seriados da emissora. Em 1984, participou da trilha musical de Bete Balanço, sua estréia nos cinemas, com o qual ganhou o prêmio Air France de melhor atriz. Depois, atuou no longa Noites do Sertão, que lhe valeu os prêmios de melhor atriz no 17º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no 17º Festival Brasileiro de Cinema de Gramado, no 24º Festival de Cinema de Cartagena e no Air France. Foi o início de uma carreira cinematográfica que inclui dez atuações em filmes. Em 1986, adotou uma postura masculinizada para viver a mecânica Ana Machadão da novela Cambalacho. Com a estréia do humorístico TV Pirata, em 1988, mostrou versatilidade e talento para o humor ao interpretar diferentes personagens em uma série de esquetes e quadros fixos. Adelaide Catarina, a repórter de TV cheia de tiques, foi uma das que entraram para a galeria de tipos inesquecíveis do programa. Em 1990, o TV Pirata saiu do ar, para voltar a ser exibido dois anos depois. Nesse intervalo, foi escalada para a minissérie A, E, I, O... Urca e, em 1991, atuou no humorístico Doris para Maiores, primeiro programa regular a contar com as atuações do grupo Casseta & Planeta e para a novela Mulheres de Areia que seria produzida em 1991, mas com a insitência do diretor, Wolf Maya, em Glória Pires, que na época estava grávida, a novela foi adiada em 2 anos. Com o fim do TV Pirata, em 1992, voltou a fazer novelas, tendo participado de Deus nos Acuda. Em 1993, participou do embrião da série A Comédia da Vida Privada, que foi exibido dentro de um Brasil Especial, e depois, em 1995, participaria de mais três episódios da série em si. Em 1994, aceitou o convite para viver a protagonista do remake de As Pupilas do Senhor Reitor, transferindo-se para o SBT. E ainda esteve presente no elenco do filme Veja Esta Canção, tendo recebido o prêmio de melhor atriz no Festival Latino - Americano de Rhode Island (EUA) e Associação Paulista de Críticos de Arte. Morou por dois anos em São Paulo com o marido, o francês Olivier Anquier, e a filha Júlia, até voltar para a TV Globo, em 1996, no papel da sofisticada e irônica Teodora de Salsa e Merengue. Também em 1996, atuou em vários episódios da série A Vida Como Ela É..., exibida dentro do dominical Fantástico. Em 1998, fez parte do elenco fixo do humorístico Vida ao Vivo Show, sitcom exibido dentro do dominical Fantástico e, em 1999, co-protagonizou Andando nas Nuvens, na pele da jornalista Júlia Montana. A partir dai, seriam mais seis anos sem fazer novelas, tendo participado de outras produções da emissora, entre elas, a minissérie Invenção do Brasil, de 2000, produzida em comemoração aos 500 anos da descoberta do Brasil, trabalho esse que também ganhou uma versão para o cinema. Na minissérie, interpretou Isabelle, francesa que disputa o amor de Caramuru (Selton Mello) com a índia Paraguaçú (Camila Pitanga). Em 2004, protagonizou ao lado de Andréa Beltrão e Diogo Vilela, o quadro do Fantástico, As 50 Leis do Amor. Em 2005, retornou as novelas atuando em A Lua me Disse, como a politicamente incorreta Madô, dondoca consumista e inescrupulosa, que caiu nas graças do público. Na programação de Globo desse dado ano, atuou no piloto do humorístico Toma Lá Dá Cá, como Rita, personagem que na série original seria feita pela atriz Marisa Orth. Dai adiante, inicia uma série de participações em minisséries. Em 2006, após a desistência da atriz Maria Fernanda Cândido de integrar o elenco da minissérie JK, devido a sua gestação, Débora a substituiu dando vida à corista Dora Amar. No ano seguinte, encarnou personagem de grande destaque na minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, onde deu vida a Beatriz, amante do protagonista Galvez, de José Wilker. Por último, em 2008, despontou como a artista plástica Lena da minissérie Queridos Amigos. Em 2009, co-protagonizou a novela Caminho das Índias, como Sílvia, mulher que inicia a trama casada com um empresário rico, porém vive um casamento infeliz. Sua personagem então busca refúgio na amizade da amiga dos tempos de escola Yvone, sem saber que essa almeja dar um golpe em seu marido. Logo após ao lado de Vladimir Brichta protagonizou a séria Separação!?. A atriz, esteve no ar em Cordel Encantado na pele da vilã Duquesa Úrsula. Em 2012 esteve cotada por Sílvio de Abreu para o papel de Nieta no remake de Guerra dos Sexos, mas decidiu interpretar a consumista e fútil Verônica em Avenida Brasil, uma das esposas do executivo mulherengo Cadinho (Alexandre Borges), repetindo a parceiria com Ricardo Waddington e Amora Mautner. 



Nota: Está reservada para o remake de Brega e Chique, onde deve interpretar a perua Rafaela Alvaray. Mas devido a semelhança dos perfis de Rafaela e Verônica, dificilmente a escalação se cumpa. A Resposta será dada após o fim de Avenida Brasil


Este foi mais um Vida & Fama com @CarolinaLeone;
Espero que tenham gostado, próxima semana teremos Glória Pires.

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